He he he *riso malandríssimo*
Aposto que está tudo com vontade
de ir à casa de banho! xD
De facto, o WC foi publicidade
enganosa… ou não…
É ler para saber.
Hoje irão aprender que esperar é
uma arte, aprendam com o Qhuinn, o vosso mestre.
Margarida Ladeira, esta publicação é especialmente para ti. Quando te queixares que tens de
ficar à espera, lembra-te do que aqui aprendeste! E para toda a gente que se
diz ansiosa e a morrer de antecipação, eis um spoiler especial.
Boas leituras!
Beijos bons para todos(as) e
obrigada por serem como são: ESPETACULARES!
SPOILERS___SPOILERS
Lover at Last
Às vezes a vida era altamente.
- Então, gostaste da noite
passada?
Assim que Qhuinn perguntou ao
ouvido de Blay, ele revirou os olhos na quase escuridão.
- Que te parece?
Nus debaixo dos cobertores quentes
e pesados, Qhuinn estava colado às costas dele, os braços unidos e as pernas
entrelaçadas.
Acontece que Qhuinn gostava de se
enroscar. Quem diria… e que fabuloso era.
- Eu acho que gostaste. – Qhuinn percorreu
o pescoço de Blay com a língua. – Diz-me que gostaste.
Como resposta, Blay curvou a
coluna e pressionou o rabo na ereção do outro macho. O gemido que pronunciou
fez Qhuinn brilhar de felicidade.
- Parece-me que estavas inspirado,
- murmurou Blay.
- Foda-se, estava mesmo.
Na noite anterior estavam os dois
de folga e depois de se exercitarem no ginásio e de jogarem uma partida de
bilhar contra Lassiter e Beth – e que perderam –, Blay sugeriu irem ao Iron
Mask por um motivo muito específico.
Enquanto Blay se recordava do que
acontecera depois de lá terem ido, o pénis de Qhuinn foi para lugares onde era muito
bem-vindo… e Blay, mais uma vez, entregou-se à deliciosa penetração e ao ritmo
lento que o seu companheiro estabeleceu.
O que se lembrava do clube só
tornou tudo mais excitante: os dois foram até lá, sentaram-se no bar e beberam
um par de copos, Herradura para Qhuinn e dois Gin Tónicos para Blay. Depois
Qhuinn ficou com aquela expressão no olhar.
E Blay lançou mãos ao trabalho.
Levou o macho às traseiras até uma
das casas de banho, e quando entraram juntos, foi uma fantasia tornada
realidade, os beijos, as mãos nas calças, o frenesim de se despirem da cintura
para baixo…
Um gemido saiu da boca de Blay
pelo que estava a acontecer e pelo que tinha acontecido, tudo misturado, o
cocktail erótico a levá-lo à berma de um orgasmo… até que, graças às mãos de
Qhuinn a acariciá-lo, ultrapassou os limites, a vir-se com força na mão do
amante, o corpo a ejacular e a conduzir Qhuinn também à libertação…
Após um período de descanso, e uma
muito satisfatória segunda rodada, Qhuinn disse a arrastar a voz:
-- Estavas, por acaso, a pensar
naquela casa de banho?
- Se calhar.
- Podemos fazer isso noutra noite
qualquer, se quiseres.
Blay riu-se:
- Bem, eu acho que temos esta
noite livre outra vez, por isso…
[Blay relembra que estão todos proibidos de sair da mansão e que,
provavelmente, vão pensar numa estratégia para derrotar Xcor]
A perspetiva de uma reunião fê-lo
pensar na integração de Qhuinn na Irmandade – que foi, como se viu, uma
continuidade. O comportamento do guerreiro não se alterou, a atitude era
simplesmente a mesma. E esse era um motivo para amar o tipo. Mesmo com o estatuto
elevado que lhe concederam, ele não deixou que essa merda lhe subisse à cabeça.
E a lágrima tatuada que foi
preenchida a roxo? Completamente excitante. Exatamente como a nova cicatriz em
forma de estrela no peitoral.
- Não há dúvida de que o vamos fazer
outra vez, - disse Qhuinn que, devagar, se afastou e se deitou de costas. Com
os braços por cima da cabeça, sorriu e espreguiçou-se, a luz da casa de banho a
iluminar o suficiente para Blay ver a elevação daqueles lábios incríveis. –
Aquilo foi excitante como tudo. Tu és mesmo excitante como tudo.
- Que queres que eu diga, era uma fantasia
minha de há muito tempo. – Qhuinn ficou sério, Blay tocou-lhe no franzido da
testa. – Ei, para com isso. Começar de novo, lembras-te?
[Blay recebe uma
mensagem de Butch que, combinado, tinha que o tirar do quarto, porque Qhuinn ia
pedi-lo em casamento nessa noite.]
- Vais descer para a primeira
refeição? – Perguntou Blay quando os estores começaram a abrir.
- Se calhar fico aqui e espero
para te comer quando voltares.
Ah, pois, o tom malandro estava de
volta à voz de Qhuinn, e não é que lhe dava vontade de voltar para trás e
saltar para o meio dos lençóis?
- Tu estás… - ecoou um gemido,
Blay parou a meio caminho da casa de banho. – Onde é que tens a mão?
- Onde imaginas que esteja. –
Qhuinn arqueou-se, uma presa a morder o lábio inferior.
Blay pensou na mensagem que não
fazia tenções de ignorar.
- És fodido. [no original “you suck” – literalmente,
‘tu chupas’]
- Sim, sou, não sou? – Qhuinn
humedeceu os lábios. – E tu gostas.
Blay praguejou e foi para a casa
de banho. Assim nunca mais ia conseguir sair do quarto.
Um banho quente e uma barba feita
depois e Qhuinn continuava na cama, deitado como um leão, o cabelo preto
despenteado das mãos de Blay, os olhos desencontrados semicerrados a prometer
todo o tipo de sexo quando Blay regressasse.
Filho da mãe tarado.
- Vais ficar aí deitado? – Acusou
Blay quase a sair.
- Oh, não sei… talvez faça algum
exercício enquanto estás fora. – Uma inspiração pesada foi seguida de outro daqueles
gemidos – e, quem diria, por baixo dos lençóis e da colcha, o movimento de
subida e descida do braço fez Blay recordar todo o tipo de coisas suadas e
maravilhosas. – Treinar é tão importante.
Blay cerrou os dentes e abriu a
porta.
- Eu já volto.
- Leva o tempo que for preciso. A
antecipação põe-me mais duro.
- Sim, como se precisasses de
ajuda para isso.
Ai o que eu aprendo…
E, quanto mais leio, mais quero… Qhuiiiiiiiiiiiin…. Anda a “min”…
Blheglhegue…
(Preciso de um exorcismo!)