Saudações Amantes da Irmandade,
e hoje é dia de mais uma história enviada pelas nossas fãs.
Hoje deixo-vos com a história da nossa querida E.M
e hoje é dia de mais uma história enviada pelas nossas fãs.
Hoje deixo-vos com a história da nossa querida E.M
A fotojornalista e o Guerreiro
Como é habitual na minha rotina
saí agora do Jornal, a minha vida deixou
de ter horários normais desde que sou fotojornalista, mas pelo menos faço o que
adoro.
Como não tem acontecido nada em Caldwel que seja relevante para a minha investigação decido
passar pela esquadra para falar com um amigo de longa data. Com certeza que ele
me dirá alguma novidade. Pelo caminho paro para comprar café pro pessoal, é
sempre bom oferecer algo agradável quando vamos arrancar informações a
descarada.
- Boa
noite rapazes. Então como estão? Tenho café para todos!
- Olá
Liz. Oh obrigada, é sempre bom beber algo que não seja esta agua de aquário que
o capitão teima de chamar café.
Alec veio imediatamente ter comigo, como me conhece
muito bem já sabe ao que venho e não parece estar de bom humor. Compreendo-o
ligeiramente, da última vez meti-me num grande sarilho por causa desta minha
pequena e bizarra investigação.
- Não
desistes dessa tua investigação sem sentido Liz? – Alec sempre foi o meu melhor
amigo e depois de finalmente ter desistido de me conquistar a nossa relação
tornou-se muito melhor.
-Oh vá
la, sabes tão bem como eu que algo nesta cidade há muito tempo que não é
normal! Sabes mais alguma coisa da velha casa que explodiu a umas semanas no
bosque a alguns quilómetros daqui?
- Não detetive.
Ok vou ignorar o desdém colocado na palavra,
não te esqueças é teu amigo Liz. Calma . . . Calma!
- Mesmo
que soubesse não te poderia dizer nada, da última vez que arrancas-te uma pista
ao pessoal terminas-te no meio de uma rusga a casas de crack.
-Quando vais parar de falar sobre isso?
Já te expliquei tudo, a minha investigação levou-me até la, esses tipos não
traficavam apenas droga, parecem que tinham algumas casas pela cidade e raptavam
pessoas.
Deus por vezes Alec é um casmurro que não
leva a serio as minhas investigações. Não é apenas droga algo mais se passa
naquelas casas!
- Mas
nunca apareceu ninguém na secção de desperecidos que fosse eventualmente ligado
a eles. Não os conseguimos acusar de nada. Tens de parar com isso Liz, não te
posso proteger mais.
- Ok como
queiras. Também nunca pedi a tua proteção Alec! Boa noite rapazes. Fiquem bem.
- Boa
noite Liz. – Disseram todos em quase perfeita harmonia. – Olha as rugas mau
feitio, o stress vai-te por feia, boneca – Gritou Alec do fundo da sala
enquanto saia da esquadra.
- Vai pro
caralho!!
Bem, como
estava irritada decidi ir ao local da casa que foi pelos ares. Fica nos
arredores da cidade. Com a minha mota devo demorar cerca de 25 minutos. Preciso
do ar fresco e tenho a forte sensação que devo ir la está noite sem falta. São
2:15 da manha, estou acordada desde as 6:30, bolas amanha não saio da cama, vou
aproveitar a folga ao máximo. Gelado. Cerveja. Pijama todo o dia. Sim é um bom
plano.
Ao chegar
deixei a mota a uns 50 metros do local, não quero fazer barulho ao chegar,
nunca se sabe se pode estar alguém por la. Guardo a chave no pequeno bolso
esquerdo da minha mochila do equipamento fotográfico, levo-o sempre comigo.
Quando
estava dentro do que sobrou da casa ouvi passos no exterior. Rapidamente
deixei-me invadir pelo pânico, a minha respiração ficou descontrolada, passado
uns minutos deixei de ouvir barulho no exterior e senti alívio, sai lentamente
do canto onde me tinha escondido e com os joelhos e mãos no chão fui até a
janela, dessa forma posso ver o espaço fora da casa.
- Porque
não paras de te meter onde não és chamada? Desta forma tornas muito
difícil poder proteger-te?
Quando
ouvi aquela voz que parecia que estava mesmo ao meu lado dei um grito e
rastejei até a parede, todo o meu corpo tremia. Quando finalmente olhei para o homem que estava frente a mim, o meu coração
parou. Tem umas calças de cabedal preto, botas enormes de combate e uma t-shirt
preta justa ao corpo que faz com que todos os seus músculos sejam visíveis,
está fortemente armado.
O que
mais me espantou foi o seu rostro, tem um ar feroz, mas é o homem mais belo que
vi em toda a minha vida. Os seus olhos são verdes com uma incrível mistura de
dourado, o seu rostro quadrado e lábios perfeitamente delineados criam um
rostro duro mas ao mesmo tempo totalmente cativante. Tem o cabelo negro como a
noite, cai pelos seus ombros e parece macio como veludo. Foi difícil, mas
recuperei a compostura e consegui organizar os meus pensamentos.
Proteger-me?!
Oh Deus porque tinha de encontrar um psicopata que me quer proteger?! AH
deveria ter dado ouvidos a Alec.
- Se me fizeres alguma coisa tenho amigos na polícia
que sabem que estou aqui. Não te vais safar facilmente. Eu sei que se passa
alguma coisa manhosa nesta cidade?!
- Se eu
quisesse fazer-te alguma coisa, já o teria feito Liz.
- Como
sabes o meu nome?! Ouve la filho da mãe, se tentas tocar-me vais levar nas
trombas!!
- Não
gosto que me ameacem minha pequena Liz. Apesar que adoraria ver toda essa tua
garra numa cama. La podes fazer comigo o que quisesses.
O seu tom de voz é totalmente sedutor e
encantador. Será que estar em perigo eminente sube a minha libido? Quando ele
veio na minha direção não fiz nenhum esforço para fugir ou o afastar de mim.
- Adoro o
teu cheiro. Já tinha saudades tuas. Não tenho podido estar perto de ti minha leelan.
- Hã?! És doido. – Pus toda a força possível nas minhas palavras, mas
deixei de o conseguir, todo o meu corpo parece responder aquele homem.
- É incrível como sempre és tão mais forte do
que eu. Estou a fazer um esforço por ser sedutor e tu ainda me resistes. Uma
palavra tua e caio aos teus pés meu amor. Estou louco de desejo por ti.
Ao olhar para as suas calças vi a sua ereção e
reparei que a sua respiração começou a ser ofegante. Todo a ar a nossa volta
mudou e reina um intenso aroma a bosque noturno apos a chuva. Intenso,
relaxante, misterioso.
- Eu conheço-te certo? Diz-me de onde? A
Quanto tempo?
- Sim conheces, vi-te pela primeira vez a 6
messes numa noite quando fazias a mesma investigação. Ficas-te próxima demais
do nosso esconderijo e fui eu quem recebeu ordens para te tirar do local . . .
Agradeço a Virgem por essa noite. Desde esse momento eu sou teu.
A minha
cabeça parou de funcionar, todos os meus pensamentos ficaram turvos e apenas
uma coisa surgiu no meu pensamento, apos perder toda a razão disse sem medo.
-Beija-me. Quero sentir-te. Agora.
Ele inspirou profundamente e num movimento
rápido e delicado tomou-me nos seus braços. Antes de me tomar nos seus lábios
parou por uns segundos, olhou-me profundamente nos olhos e disse num tom de voz
baixo e doloroso.
- Amo-te. És o meu mundo. És minha e eu sou
teu. Amo-te.
Antes que eu pudesse responder beijou-me.
Primeiro foi suave e depois começou a exigir mais e mais, eu sem resistir
deixe-me levar a exigir cada vez mais dele. A sua língua quente e húmida
invadiu lentamente a minha boca, com suaves movimentos, quando respondi a sua
invasão ele ficou mais feroz e todo o meu corpo tremeu. Em mim só existe desejo
por aquele homem.
- Oh Virgem cheiras tão bem, consigo sentir o
teu aroma. Sei que me queres.
- Não pares, quero-te dentro de mim, por
favor.
Rapidamente
passei a estar debaixo dele, ele apoia-se nos braços e beija-me
ferozmente. Eu absorvo cada momento, cada toque, cada aroma. Ele está a
levar-me a loucura. Enquanto passe-o a minhas mãos pelo seu peito e abdómen ele
levanta-se e finta-me.
- Deixa-me desarmar primeiro. Não te quero a
mexer nas armas. Um risco desnecessário.
Neste momento estou ofegante e imploro com
todo o meu corpo por mais.
- Eu não faria nada contra ti. Não percebo o
porque mas também és meu, fazes parte de mim.
Surpreendeu-me quando do fundo da sua garganta
surge um rugido e sinto o aroma ficar mais intenso.
- Amo-te leelan.
Prosseguimos com os beijos e eu sem perder
tempo tirei-lhe a t-shirt. Quando finalmente toco no seu peito suave e quente
todo o meu corpo explode e sinto um calor emergir desde o meu ventre e explodi
de prazer debaixo dele.
Voltou a rugir e deliciosamente tira o meu
top, arranca o meu sutiã com os dentes e morde delicadamente os meus mamilos
para depois os beijar demoradamente. Eu gemo e rodo as minhas ancas debaixo
dele e sento a sua ereção palpitar, estou a dar-lhe prazer e isso faz com que
me sinta maravilhosamente bem.
Levo as minhas mãos as suas calças e sem
perder tempo desaperto o seu cinto e coloco a minha mão a sua grande ereção,
começo lentamente a subir e descer a minha mão sobre o seu pénis. A sua
respiração para por uns segundos e todo o seu corpo começa a responder ao meu
toque, eu tenho poder absoluto sobre ele e adoro poder controla-lo dessa forma.
Lentamente enquanto me beija, começa a subir e
descer lentamente as suas ancas sobre mim, posso sentir o peso da sua ereção
sobre o meu sexo, estou molhada e não consigo aguentar muito mais tempo, o meu
corpo deseja tê-lo dentro de mim, apesar de não saber se conseguirei, ele é
grande. Quando já não aguento mais imploro por ele.
- Por favor entra dentro de mim, não aguento
mais, estas a levar-me a loucura.
- Eu sei meu amor! Parte do meu prazer é saber
que lentamente todo o teu corpo se prepara para mim. Mas primeiro quero
provar-te, quero fazer-te vir com a minha boca.
Assim que ele diz essas palavras começa a
percorrer de novo os meus seios e abdómen com suaves e delicados beijos. Quando
chega ao meu sexo beija-me por cima das calças, mas rapidamente as puxa eu
tento ajudar para tornar o processo mais rápido mas ele para-me.
- Se fores ansiosa demais terei de prender as
tuas belas mãos, não quero apressurar este momento.
Deus a imagens de ele prender-me as mãos e
fazer de mim o que quisesse deixam-me doida de desejo. Tudo com ele é selvagem
e delicioso.
- Não é uma má ideia.
Os seus olhos ficam selvagens com o desejo,
com um forte puxão rasga as minhas cuecas e invade-me com a sua quente e
molhada língua. Perco o controlo e grito de prazer, ele enterra a sua língua
cada vez mais fundo dentro de mim, e a retira-a lentamente. Sinto os seus dedos
macios escorregar para dentro de mim e deixo-me levar, expludo de prazer mais
uma vez, tenho as mãos entrelaçadas nos seus cabelos e conduzo-o através do meu
sexo. Não que ele precise de instruções, mas sim porque quero ter a certeza que
ele estava aqui comigo e que não é apenas um sonho.
- Adoro-te, sabes tão bem. És tão doce e ao
mesmo tempo intensa. Deixas-me louco podia passar o resto da minha vida a fazer
isto.
Não consigo falar ainda tento normalizar a
minha respiração e a força das minhas pernas. Lentamente deita-se por cima de
mim outra vez e desta vez penetra-me. Quando entra em mim fá-lo lentamente,
leva-me a loucura mais uma vez. Fecho as minhas pernas em redor das suas ancas
e dessa forma ele consegue entrar mais fundo em mim, começo novamente a gemer
de prazer e desta vez também ele. Num misto de gemidos e rugidos deixá mo-nos
levar.
- Não consigo aguentar mais. És deliciosa.
Quando ele intensifica as suas investidas todo
o meu corpo o recebe e responde a sua paixão, mas de súbito sinto que saí de
mim antes de terminar.
- Não, quero que te venhas em mim, quero tudo
de ti.
O olhar dele é de entrega total, de paixão,
amor. Ceus nunca ninguém me olhou dessa forma. Eu amo este homem a ninha vida é
dele, todo o meu ser é dele!
- Amo-te. . . Amo-te.
Volta a investir intensamente sobre mim, está
cheio de paixão e amor. Beija-me como se o nosso mundo fosse terminar neste
momento, quando se vêm, sinto todo o seu poder e amor fluir para dentro de mim.
Neste momento o aroma dele tornou-se mais forte e invadiu-me, os dois
partilhávamos agora a mesma essência.
Ao longo da noite deixá-mo-nos levar pela
paixão mais duas vezes. Quando estávamos saciados e exaustos deita mo-nos
entrelaçados, no silêncio da noite.
- Porque sinto que não é a primeira vez que
isto acontece? O meu corpo conhece-te, eu conheço-te. – Sinto uma dor no peito
que não consigo descrever.
- Não, não é a primeira vez que isto acontece.
Perdoa-me por obrigar-te a esquecer-me sempre que estamos juntos.
- Não faças isso hoje, deixa-me ficar com as
tuas memórias. Eu amo-te.
Ele faz um gesto com sua mão e todas as
memórias que tinha dele voltaram. Os meus olhos enchem-se de lagrimas e começo
a chorar de uma forma nada feminina, pereço uma criança a quem tiraram o seu
brinquedo favorito. Soluço e não consigo falar. A única coisa que faço é, abraça-lo
com mais força, enterro a minha cara no seu peito e choro durante um tempo.
Quando finalmente me acalmo, digo aquilo implorava por sair da minha boca e que
sei que também ele quer ouvir.
- Tive saudades tuas, Kale. Amo-te.
Ao ouvir-me dizer o seu nome todo o seu corpo
reagiu as minhas palavras e o seu aroma voltou a emergir, a envolver-me. Sabia
agora tudo sobre nos outra vez, como nos conhecemos a seis meses. Ele foi ter
comigo quando me aproximei de umas instalações suspeitas nos arredores da
cidade, assim que o conheci senti uma tremenda paixão por ele, parecia que
estávamos destinados a conhecer-nos. Ele levou-me de novo para a centro na
cidade, pela primeira vez alguém conduziu a minha mota além de mim. Paramos em
frente ao meu prédio e sem pensar nas consequências convidei-o a subir e tomar
um café para assim conseguir saber algo mais sobre ele e fazer progressos com a
minha investigação.
Na seguinte noite ele voltou e sem me
aperceber falávamos agora de tudo um pouco e estava totalmente apaixonada por
ele. Passaram-se as semanas e como que por magia ele conseguia estar sempre ao
meu lado quando eu me metia em problemas. Na noite da rusga na casa de crack
fui salva por ele, só saiu do meu lado quando Alec chegou com o restante
departamento de narcotráfico da polícia de Caldwel.
Numa noite em que ia partir mais uma vez para
investigar ele tornou-se super protetor e não concordou comigo. Discutimos e
saí na mesma, tinha mesmo de seguir a nova pista, deixei-o em minha casa e
parti, senti o meu coração quebrar e afundar-se num vazio.
Tive alguns problemas no local e como que por
magia ele apareceu la e defendeu-me. Trouxe-me para casa furioso e eu exigi que
disse-se o que ele era realmente, porque é que tudo a sua volta era um mistério
maldito mistério e como é que ele sabia sempre onde é que eu estava.
Ele disse-me tudo sobre o mundo dos vampiros,
disse-me tudo sobre ele. Era um guerreiro vampiro. Disse que tinha um Rei que
liderava a sua raça, que não respondia a sua autoridade, mas que também não era
contra ele. Apenas era um guerreiro solitário numa sociedade liderada por um
Rei cego e ameaçada por uns inimigos cruéis chamados de minguantes. Procurava
vingança pela sua família que tinha sido morta nesse verão pelos minguantes.
Tinha perdido todos os que amava por causa deles e agora estava sozinho.
- Não apagues as minhas memórias outra vez,
não quero que voltes a ficar sozinho. Tens-me a mim agora. – Na minha voz
deixei sair um suplico desesperado
- Não o farei, mas tens de me prometer não
falar com ninguém sobre a nossa relação e parar com a investigação. Isso é um
problema da minha raça e já estamos a tratar disso.
- Prometo. Fica comigo para sempre, por favor.
- Sim prometo. A minha vida sem ti não faz
sentido és, minha leelan e eu serei para sempre teu.
Somos interrompidos pelo seu telemóvel. Ele
atende sem me soltar. O calor do seu corpo é fantástico e calmante.
- Sim, eu vou. Trez já disse que sim. Ainda
está noite falo com vocês sobre o que descobri. Diz ao Rev que pode contar
comigo. Ok.
Desligou, a sua conversa foi curta como sempre
que falava ao telemóvel. Infelizmente sei que ele tem de partir falta pouco
para o dia nascer.
- Tens de ir, está quase a raiar o dia.
- Eu sei, mas não queria que isto terminasse
já.
A sua voz soa abatida. Tinha de mudar o rumo
da conversa com algo mais animado.
- Fico a tua espera para jantarmos juntos.
Faço massa a carbonara que tu tanto adoras e que é a única coisa que sei
cozinhar decentemente.
Ele riu
e a sua voz voltou a ser doce e profunda. Despedi-mo-nos com a promessa que ele
voltaria. Regressei a casa, tomei banho, dormi e preparei-me para receber o meu
amado outra vez. A minha alma encheu-se de alegria quando saio da cozinha com
os pratos e vejo Kale parado na sala com uma garrafa de vinho na mão.
- Trouxe a bebida para acompanhar o teu
delicioso jantar.
- Sabes que além do vinho deverias trazer uma
sobremesa também?
- A minha sobremesa és tu. A seguir ao jantar
gosto de algo doce.
Aquelas palavras trazem consigo a promessa de
mais uma noite de paixão ao seu lado. Fico feliz, finalmente estamos juntos,
sei que no futuro teremos problemas, mas lidarei com isso a medida que for
necessário e com ele ao meu lado o mundo parece pequeno, sinto-me capaz de o
enfrentar de cabeça erguida.
Gostaram? Assim espero, eu adorei
*nasan
*nasan