Hoje é mais um dia de histórias, e aqui está mais um pouco da história de Vina *riso*
Este texto é da nossa querida Etelvina Fonseca.
A noite
chegou e com ela a espera do meu « amigo», pode-se considerar que é meu amigo.
Já que não aconteceu nada entre nós, mesmo quando eu quis. Esperei junto a
janela a ver se iria cumprir a sua palavra e viria mesmo ao cair da noite. Quando
chegou dei um salto, e corri para abrir a porta.
-
Boa noooooiiiiiite, - disse-lhe, ele estava espectacular. Vestido
com um fato as riscas cinzentas, uma camisa preta de seda, com os primeiros
botões abertos e uns mocassans – bem mas que, - estava lindo, abanei e cabeça -
então entras ou queres conversa a porta. Entra eu fiz o jantar.
Ele arregalou os olhos e com uma
reverencia disse:
-Cozinhaste para mim, sinto-me
honrado.
-
Não é nada de especial, é só carne assada com
batatas assadas.
-
Mesmo assim, cozinhaste da tua cozinha com as
tuas mãos por isso deve estar perfeito. Pois foste tu a fazê-lo.
-
Não sejas parvo e vamos comer. Depois agradeces,
primeiro experimentas, ok.
-
Ok.
Sentamos a mesa e jantamos foi um jantar
calmo, com uma companhia deliciosa. Depois de jantar comemos a
sobremesa,bebemos o café e conversamos muito.
-
Qual é a tua profissão? - Perguntou ele.
-
Eu sou
educadora de infância, adoro trabalhar com crianças. Principalmente com os
meninos da cresce, poder mudar as mentes jovens do futuro. De as mimar de dar
beijinhos.
Quando parei de falar,Danger olhava-me
com uma reverencia e uma adoração que não era normal num homem que mal me
conhecia.
-
O que foi?-perguntei- Estou a falar demais não
é. Sabes, quando começo a falar dos meus meninos, é um bocadinho difícil de
parar. É que não posso ter filhos e também não tenho sobrinhos por isso trato
as crianças como se fossem minhas. Eu sei que não são, não sou maluca. Mas
sabes cada dia que os pais me confiam as suas preciosidades eu posso, brincar,
aprender com elas, e a dar-nos alegria eu tento que seja especial para
elas, para mim e para as minhas colegas.
-
Mas porquê?- perguntou – Deve ser difícil? Quero
dizer para uma pessoa que gosta tanto de crianças não poder ter uma deve ser
difícil? Não é?
-
Pois é,- encolhi os braços - em criança apanhei
uma doença que me deixou estéril. Bom, mas agora falemos de ti. O que fazes da
vida?
Coçou a cabeça com um cabelo espantoso e
disse:- Sou um soldado.
Bem isso justifica a cena do parque. Mas
espera, pensei.
-
Ontem,o que aconteceu com aqueles homens no
parque? Os que te estavam a seguir? Eu lembro-me que lutaram, depois do clarão
e de repente já lá não estavam. O que aconteceu? Ele arregalou os olhos.
-
Mas como? Ah pois esqueci-me de te apagar essa
memoria, idiota -disse baixinho.
-
Apagar a memoria, mas o que estas tu a falar?
Danger, respirou fundo e começou a contar
a história mais incrível que alguém poderia contar. Uma cena de filme, só pode
ser. Vampiros, inimigos, minguantes, raça vampira, extinção,...
-
Espera ai, tu és o quê? Eles eram o quê? Conta
lá essa história como deve ser , eu não devo ter percebido como deve ser.
-
Sim percebeste, eu sou um vampiro, - mostrou as
presas - Aqueles “HOMENS”como tu chamas são
minguante, os meus inimigos que perseguem a minha raça, eu e os meus
irmãos lutamos com eles para a nossa preservação. São criaturas perigosas sem
coração, que nos perseguem para a
extinção da minha raça.
Pisquei os olhos umas quantas vezes,
abanei a cabeça, depois gelei. Danger sorriu e mostrou as presas tão longas que
mais pareciam duas adagas.
-
Espera ai estas a falar a sério. Mas como? Os
vampiros são criaturas míticas, personagens de filmes não são reais – pôs se a
minha frente, muito sério e eu gelei, – mas... se... tu... és um
vampiro...porque é que ...não me...mordeste?
Danger suspirou e disse:- Eu sou um vampiro
sim, mas não me alimento de humanos. O vosso sangue é fraco e não nos dá os
nutrientes que necessitamos para sobreviver. Ah, hum, como vou te explicar. Nós
alimentamos das fêmeas da nossa espécie, por isso não tenhas medo de mim.
-
Não tenho medo.-Menti.
-
Tens sim consigo cheirar, é como o cheiro de
madeira queimada no nariz.
-
Desculpa, mas é que nunca conheci, um vampiro
antes e os estereótipos da tua raça estão bem presentes na minha mente.
Como
seria ser mordida, será que iria doer. E como seria fazer amor com ele. Para
com isso são só amigos lembra-te. Mas como seria, olhei para ele e qual o meu
espanto, ele estava de pé com o volume atrás das calças tão grande que mete
medo.
-
Beija-me. - Disse-lhe.
-
Já não tens medo de mim Vina, não, não tens.
Num abrir e fechar de olhos pôs se a minha
frente e esburrachou a sua boca na minha. Não foi preciso muito para a sua
língua entrar em ação, explorando cada canto da minha boca. Quando parou,
segurei-lhe na mão e levei-o para o sitio onde estava a minha cama. Depois de
muitos tropeções e das peças de roupa que ficaram no caminho, lá conseguimos
chegar ao quarto.
Com cuidado Danger deito-me na cama, olhou
me nos olhos e rosnou: Minha santa virgem, é isto que quero, MINHA.
Dito isto, levou mão ou melhor boca a obra.
Cobriu-me um mamilo com a boca e fez um trabalho de língua digno de ser
apresentado e com isso quase me levou a loucura. Começou em um e depois foi
para o outro, parou levantou-se e admirou a sua obra. Abriu o seu caminho com
beijos e foi dar ao lugar onde estava carente dele.
-Abre as pernas para mim, Vina - disse ele, com uma voz rouca.
Não
discuti, simplesmente, obedeci como uma boa menina. Ai o prazer que ele ma dava
com um toque de língua no sitio onde chorava por ele, levou- me a loucura.
- Vê, o que te faço minha fêmea. És
muito saborosa este teu mel, que me escorrega na garganta. Sabes, qual o teu
sabor? Sabes a manga madura, e adivinha é bom.
A custo, levantei a cabeça para ver o
que me fazia e admirar o seu trabalho. Uma vaga de calor invadiu-me e vim-me
com a ajuda dele.
Com um movimento rápido, monto-me e
como o fez. Veio-se duas vezes e eu vim-me com ele. Ao acabar, deitou se a ao
meu lado.
-És
espectacular, foi incrível o que aconteceu. Nunca tinha tido tantos orgasmos
numa só sessão. Bom foi raras as vezes que tive um orgasmo.- Mas o que eu estou
a dizer, cala-te parva.
-
Tu é que és maravilhosa.- Beijo-,maravilhosa,-
mais beijo-, espectacular e deliciosa.
-
Queres tomar um duche? Podemos tomar juntos?
Ele rosnou e levantou me no colo direito a
duche, Danger sentou me na beira do duche e foi certificar-se se a água estava a
temperatura ideal. Entramos no duche e lá fizemos amor mais duas vezes. Ahhhhh,
com ele o prazer não tem fim. Ao acabarmos levou me de volta para acama e
deu-me a noticia que eu não queria ouvir não naquele momento.
-
Tenho que ir embora, está quase a amanhecer e
não queremos que eu vire carvão.
-
Mas porquê, não vás fica comigo. Por favor.
-
Não me peças isso, - disse segurando a minha
mão- tenho que ir antes que o sol nasça. Ou queres que eu vire carvão?
-
Não, nunca. Eu sei que a minha casa não tem onde
te abrigares do sol. Mas quando voltas,vou ter saudades tuas.
-
Dã-me o teu numero eu ligo-te, posso?
-
Claro que sim desde que não seja no horário de
trabalho. Podes ligar-me na minha hora de almoço ou eu posso ir ter contigo, o
que achas?
-
Boooommmm, não era uma grande ideia pois não
encontrarias a casa tão facilmente. Mas se quiseres, posso-te levar lá para
conheceres os meus irmãos, o que achas.
-
Os teus irmãos, será que eles iriam gostar de
mim.
-
Eu acho que sim eu já te amo e só te conheci
ontem.
-
Como, repete o que disseste?
-
Eu, ahhh, amo-te.
Dito isso saltei para a frente e dei-lhe um
beijo do tamanho do mundo.
-
Eu também te amo.
-
Agora tenho que ir, volto a noite para termos
uma conversa cara a cara.
-
Ok, mas vais-me ligar não é?
-
Assim que chegar, Lellan. - deu - me um beijo e
foi se embora.
Lellan mas que raio isso quer dizer bom agora
é só esperar que me ligue. E ainda tenho umas horas até ir trabalhar. Vou
dormir uma beka.
*Nasan