Lover Reborn: Efeito Qhuinn - Blay e Saxton




Mim regressou!

E mim sabia que a Margarida Ladeira não ia resistir à publicação de ontem! ;)
Beijos bons, lindona! Estou mais do que desbroncada. Rute Porem e Marta Lourenço, obrigada por comentarem também: é muito bom saber que vocês estão desse lado! À Viviana desejo que não me apresente a família toda, se não mudo-me para a casa dela e quero ser adotada! E, Rui, aguardo comentários teus, não é só mandar-me asneiredo via telemóvel!... Ai, ai, ai, ai…

Está um frio na minha terra… Ai! Como estou necessitada de um bom aquecimento… Há tanta coisa quentinha por aí escondida que podia lembrar-se de mim… Ahhh… Ainda agora comecei e já estou no gemiquedo… Só penso no que não devo! Deve ser da água!

Um dia destes perguntaram-me o que andava a tomar para ser assim. Líquido torneiral da casta del cano, respondi eu. Ha ha ha, olha que não parece, responderam-me. Acho que só convivo com trastes… Aparentemente, achavam que eu andava para aí metida nas drogas, a snifar meias ou a beber água do bidé. Nada! Comigo é sempre assim. Seja lá o que for o que me perguntem, a resposta é sempre nada. Começo a cansar-me…

-Então, morcegueco, que tens feito? Nada.
- Olha, e lá pela gruta, há novidades? Nada.
- A Nasan tem-te pago? Nada.
- E machos? Nada.
- Perspetivas para que o futuro mude? Nada.

Sou tão mentirosa… he he he…

Mai labes – estrangeiro para “meus amores”
Ontem queriam mais, mas o mais vem hoje. E se hoje acham que querem mais, não há mais, isto acaba aqui.

Recordando: as traduções que faço são livres, respeitam o conteúdo das obras, mas não são, de modo algum, profissionais. Pretendo apenas abrir o apetite para os livros e não substituir-me a eles. Defendo a aquisição de originais e o pagamento a quem trabalha. A responsabilidade do que publico é inteiramente minha.

Vou dedicar o spoiler de hoje à única fêmea com quem troquei declarações de amor! He he he Têm que nos internar um dia destes! Para ela, a minha declaração pública: obrigada por existires e por te teres cruzado comigo. Foste e és uma bênção, a alegria que me tens proporcionado é de um valor incalculável. Acredita que, em certos dias, és um dos grandes motivos que me impede de cair no abismo da tristeza. E agora sinto-me tããããão estúpida… :D

Boas leituras.
Comentem.
Beijos bons e um especial para ti que estás aí desse lado.


SPOILERS PARA ALGUNS
Lover Reborn



Depois das persianas se erguerem e a noite afugentar toda a luz do céu, Blay deixou a sala dos bilhares com o intuito de ver se Saxton estava bem na biblioteca e subir para tomar banho antes da Última Refeição.
Não foi para além do tronco da macieira de mosaico da entrada.
Estacou, olhou para baixo. Uma ereção latejante tinha-se tornado saliente, a excitação tão inesperada como urgente.
Que… olhou para cima, imaginou quem mais tinha entrado no período de necessidade. Era a única explicação.
- És capaz de não querer saber a resposta.
Olhando em volta, viu Saxton à entrada da biblioteca.
- Quem?
Mas ele sabia. Foda-se, sabia.
Saxton tirou a sua elegante mão de trás das costas.
- Porque não vens tomar alguma coisa comigo no escritório?
O macho também estava excitado, as calças do seu elegante fato tinham uma elevação na braguilha… só a cara não condizia com a ereção. Ele estava sério.
- Anda. – Repetiu, fazendo novamente sinal com a mão. – Por favor.
Os pés de Blay moveram-se, levando-o à confusão caótica em que a biblioteca estava desde que o encarregaram da “tarefa”. Fosse lá qual fosse.
Assim que entrou, ouviu as portas duplas fecharem-se atrás de si, e percorreu o pensamento à procura de alguma coisa para dizer.
Nada. Ele não tinha… nada. Especialmente quando por cima da sua cabeça, no teto decorado com motivos em gesso, um som abafado começou a soar.
Até os cristais do candeeiro tilintavam, como se a força sexual se transmitisse através das vigas.
Layla estava no seu período de necessidade. Qhuinn servia-a…
- Toma, bebe isto.
Blay pegou no que lhe ofereceram e deitou-o abaixo como se as tripas estivessem a arder e aquela merda fosse água. O efeito, no entanto, foi o oposto de qualquer fogo a extinguir-se. O brandy queimou tudo enquanto descia e aterrou como uma bola de calor.
- Mais? – Perguntou Saxton.
Quando acenou com a cabeça, o copo desapareceu e voltou mais pesado. Depois de emborcar o número dois, disse:
- Estou surpreendido…
Da maneira comos se sentia mal. Achou que todos os laços que havia entre ele e Qhuinn se tinham cortado. Ah. Ele já devia ter desconfiado.
Recusou-se a acabar o que pensava em voz alta.
-… que consigas aguentar esta desordem. – Completou.
Saxton foi ao bar e serviu-se.
- Receio que seja necessária a confusão.
Blay foi até à secretária, fez girar o brandy na mão para o aquecer e tentou falar com tacto.
- Estou surpreendido que não uses o computador.
Saxton tapou discretamente o trabalho com mais um volume encadernado a pele.
- Tirar apontamentos à mão dá-me tempo para pensar.
- Estou surpreendido que precises deles… a tua intuição está sempre certa.
- Estás surpreendido com muitas coisas.
Na verdade, só com uma.
- Estou a fazer conversa de circunstância.
- Claro.
Casualmente, olhou para o amante. Saxton sentara-se num cadeirão de seda do outro lado, pernas cruzadas, as meias de seda vermelhas a espreitar por baixo das suas impecavelmente passadas bainhas, os sapatos Ferragamo a brilhar de tão bem engraxados. Era tão requintado e caro quanto a antiguidade em que estava, um macho elegante até à perfeição de uma linhagem perfeita com gosto e estilo perfeitos.
Ele era tudo o que se podia querer…
Mal a merda do candeeiro tilintou por cima da cabeça, Blay disse asperamente:
- Ainda o amo.
Saxton baixou os olhos e sacudiu a parte superior da coxa como se tivesse algum lixinho.
- Eu sei. Pensavas que não?
Como se isso fosse muito estúpido da parte dele.
- Estou tão cansado disto. Estou mesmo.
- Eu acredito.
- Estou tão…
Deus, aqueles sons, o batimento abafado, a confirmação sonora do que andou a ignorar no último ano.
Numa repentina onda de violência, atirou o copo de brandy à lareira de mármore estilhaçando-o.
- Foda-se! Foda-se!
Se ele pudesse, tinha saltado e arrancado a merda do candeeiro da merda do teto.
Virando-se, dirigiu-se cego até às portas, tropeçando nos livros, atirando abaixo as pilhas, quase embatendo na mesa do café.
Saxton chegou lá primeiro e bloqueou-lhe o caminho com o corpo.
Blay fitou o macho.
- Sai-me da frente. Já. Não estou boa companhia.
- Isso não sou eu a decidir?
Blay fitou os lábios que conhecia tão bem.
- Não me irrites.
- Ou. O quê?
A respiração acelerou, Blay apercebeu-se que ele sabia exatamente o que estava a fazer. Ou pelo menos achava que sim. Mas alguma coisa estava descontrolada; talvez fosse da necessidade, talvez fosse… Merda, ele não sabia, e não queria saber.
- Se não me sais da frente, vou-te dobrar em cima daquela tua secretária…
- Prova que o fazes.
Má coisa para dizer. Mau tom de voz. Má hora.
Blay emitiu um rugido que fez estremecer as janelas. Agarrou na nuca do amante e atirou-o para o outro lado da sala. O macho agarrou-se à secretária, papéis voaram, confettis de papéis amarelos e outros impressos caiam como neve.
O tronco de Saxton voltou-se quando ele espreitou para trás para ver o que aí vinha.
- Muito tarde para fugir.
Blay rugiu e abriu o botão das calças.
Caindo em cima do macho, foi duro com as mãos, a rasgar as camadas de roupa que o mantinham longe do que ia ter. Quando as barreiras desapareceram, alongou as presas e mordeu o ombro de Saxton através da roupa, mantendo-o preso por baixo de si ao mesmo tempo que lhe segurou nos pulsos e os pregou ali.
A seguir, penetrou-o rudemente e deixou sair tudo o que tinha, o seu corpo a dominar… ainda que o coração estivesse longe, muito longe.

Piu!
Ui, que o vampiro Blay está com os azeites maus…
Coitadinho do Blay…
Se fosse comigo também estava azeitada… e coitadinha...
Ui, ui… e muito!... 
Mas não queria azeitar com o Saxton...




7 comentários:

Bea disse...

Morceguinho não acabei com as traduções do Q e do Blay, por favor.....(vou fazer barrinha)

E já agora, se a Viviana não quiser, eu não me importo de te adotar hihihi

Irmandade da adaga negra disse...

Mas que conversa é esta? Adoptar? mas terei eu que ir buscar as armas de V e meter respeito aqui??? Deixem me deixar algo bem claro... Mi Boss, Morcego escravinha de 1º class, me manda, morcego faz... mi contratou...mi adoptou... morceguinha...MINHA! muahahahahahhhahhahh essa assinou contracto de sangue...nada que se possa fazer muahahahahaha

*Nasan

Viv disse...

Calma Nasan! Ela pode vir-me visitar quando quiser, mas não quero guerras! *levanto as mãos em sinal de rendição*
É morceguinho, parece que o meu tio gostou de ti (XD), até usou uma palavra que eu desconhecia. -.-'
Quanto à tradução, adorei! E tadinho do Blay, mesmo... Mas com dois teimosos é difícil não haver choques de vez em quando... u.u

Bea disse...

Pronto, já não digo mais nada Nasan. Fica la com a morcego, eu só estava a ser simpática porque ela é super querida, da vontade de levar para casa e dar um abraço muito grande :D

Margarida disse...

Deixem lá meninas...Morcego quem te adopta sou eu!!!! Como tu ias alegrar os meus dias... Adoro as tuas traduções "livres" e então quando é com este trio (Qhuinn, Blay e Saxon) melhor! Claro que se fores para o Z ou o V também vou gostar. Ou até o John ou o Rei!!! Enfim, numa só palavra..TRADUZ!!!!!Beijos melados e alvoraçados.

Irmandade da adaga negra disse...

Querida??? ela??? uiiii.... só deixo ela ir passar os fins de semana com vocês....e nada mais.... hahahahaha

*nasan

Alex Nason disse...

Parece que levo uma facada cada vez que leio este tipo de coisas...

 

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