Bom dia, alegria, nesta manhã
menos fria!
Marta Lourenço, esta é para ti.
Coitadinha da Marta, deixou um
comentário triste a dizer que queria saber como terminava esta história do Tohr
e da Autumn e SÓ POR ISSO é que estou cá hoje, porque há pessoas humanas simpáticas
que se interessam. A maior parte é mudas, mas interessada. São tipo John
Matthew, mas com a doença do analfabetismo. O que complica as coisas.
O engraçado é que se não querem
deixar nada no blogue, podiam deixar um olá no fiçubuco, mim esvoaça por lá de
vez em quando, a Alex também se passeia por lá, a Nasan vive lá. Se deixassem
um olá, ou um daqueles bonequinhos amarelos a rir, a malta deixava-se de falar
em greves. Sabiam que a felicidade estimula a produtividade?
Não queiram saber os testamentos que escrevo sob os efeitos dessa
substância psicoativa denominada alegria… Ui, ui! Que a Virgem vos livre e
guarde!
Meus amores e lindas comentadeiras
fiçubuquianas e blogueiras, espero que gostem do que vos trouxe.
Boas leituras
e
Beijos bons.
SPOILERS
PARA ALGUNS
Lover
Reborn
[O
vampiro Tohr anda num entra e sai do quarto da Autumn, mas nada de ir ao que
interessa. Da última vez, discutiram.]
Quando Tohr saiu para o corredor,
estava louco, não dizia coisa com coisa, estava à beira de um colapso violento.
Jesus Cristo, ele teve de sair dali, fugir dela. E ele chamou-lhe maluca?
Ele estava louco.
Quando ergueu os olhos, Lassiter
estava à frente dele.
- Agora não…
O anjo puxou o braço atrás e
bateu-lhe com tanta força que ele não só viu estrelas, como viu uma série de
galáxias.
Ao bater na parede, o anjo
agarrou-o pela frente da camisola e voltou a bater com ele, fazendo-lhe saltar
os molares.
A visão dele finalmente clareou,
aquele rosto cheio de pírcingues era a cara do demónio, as feições distorcidas
pelo tipo de raiva que necessitaria de um cangalheiro para limpar o resultado.
- És um burro. – Ladrou Lassiter.
– Um burro chapado.
Tohr inclinou-se para um lado e
cuspiu sangue.
- Foi a Maury ou a Ellen que te
ensinaram a julgar as pessoas?
Um dedo comprido esticado foi-lhe
mostrado à frente da cara.
- Ouve-me com muita atenção,
porque só vou dizer isto uma vez.
- Não preferes bater-me mais? Ficaria
mais feliz…
Lassiter atirou-o outra vez contra
a parede.
- Cala-te. E ouve-me. Ganhaste.
- Como?
- Tens o que queres. Wellsie está
condenada para sempre.
- O que…
O terceiro encontrão calou-o.
- Acabou. Está feito. – Apontou
para a porta fechada do quarto de Autumn. – Acabaste com as tuas hipóteses
quando a destroçaste.
Tohr passou-se, as emoções a
explodir.
- Tu não sabes que caralho dizes…
tu não sabes merda nenhuma! Tu não fazes ideia do que fazer acerca de nada, nem
comigo, nem com ela… nem com o teu trabalho! Que caralho andaste a fazer neste
último ano? Estiveste com o cu sentado a ver talk shows enquanto a Wellsie desaparecia! Tu és uma perda de
tempo!
- A sério. Ok… és tão inteligente.
– Lassiter largou-o e afastou-se. – Eu desisto.
- Não podes...
Lassiter mostrou-lhe o dedo do
meio.
- Acabei de o fazer.
O anjo virou costas e avançou pelo
corredor.
- Tu desistes? Que bom… lindo!
Nada como se manter fiel aos traços da personalidade, egoísta da merda!
Só conseguiu outro dedo mostrado
por cima do ombro.
A praguejar, Tohr fez tenção de ir
atrás do tipo, mas deteve-se. Virando-se, esmurrou a parede com tanta força que
sentiu o nó dos dedos partir. E, quem diria, a dor que tinha na mão não se
aproximava sequer à agonia que tinha no peito.
(De repente, lembrei-me do Qhuinn a contar paredes no Lover at Last…)
[Layla
vai prestar contas a Wrath]
Os quatro tinham vindo ter com
ela: o rei, o Primale, Qhuinn e John Matthew.
Endireitando as costas, atravessou
o ginásio até ao centro, fitando-os. Quando se aproximou o suficiente, fez uma reverência
até ao chão e não esperou que lhe dirigissem a palavra. Polidez era o último
dos seus problemas.
- Meu senhor. Estou pronta para
assumir todas as responsabilidades…
- Levanta-te, Escolhida. – Uma mão
apareceu-lhe à frente do rosto. – Ergue-te e fica à vontade.
Ela ficou surpreendida e levantou
os olhos, o sorriso do rei era gentil e ele não esperou que ela obedecesse.
Inclinando-se para ela, pegou-lhe na mão e ajudou-a a levantar-se. Quando olhou
para o Primale, os olhos dele estavam incrivelmente meigos.
Ela abanou a cabeça e dirigiu-se a
Wrath.
- Meu senhor, eu alimentei o
inimigo…
- Sabias quem era quando o
fizeste?
- Não. Mas…
- Acreditaste que estavas a ajudar
um soldado ferido?
- Bem, sim, mas…
- Procuraste-o depois?
- Claro que não, mas…
- Ontem à noite, disseste ao John
e ao Qhuinn onde ele se encontrava?
- Sim, mas…
- Então, chega de mas. – O rei sorriu novamente e, apesar
da cegueira, pôs-lhe a mão no rosto, afagando-o suavemente. – Tens um coração
bondoso, e eles sabiam disso. Aproveitaram-se da tua inocência e usaram-te.
Phury assentiu com a cabeça.
- Em primeiro lugar, eu devia
ter-te dito quem estavas a alimentar, mas a guerra é uma coisa feia e
complicada e não queria arrastar-te para ela. Nunca me ocorreu que Throe te
pudesse procurar… mas não me devia surpreender. O Bando de Bastardos é
implacável até ao âmago.
Rapidamente, ela pôs a mão livre à
frente dos lábios para controlar o choro.
- Desculpem-me… Juro-vos… eu não
sabia…
Phury foi ter com ela e puxou-a
para os braços.
- Não há problema. Está tudo bem…
Não quero que voltes a pensar nisto.
[Layla
foi aconselhada por Phury a comer e a descansar, mas ela está a sentir-se
estranha. Qhuinn permanece com ela.]
- Precisas mesmo de descansar. – Murmurou
Qhuinn.
- Estou inquieta.
- Tenta comer alguma coisa.
Não, querida Virgem Escrivã. Tenho
o estômago embrulhado… e está tanto calor aqui.
Qhuinn enrugou a testa.
- Não, não está.
A Layla está com os calores… e não está na menopausa… Sabem que aquilo
das necessidades das fêmeas é meio contagioso… He he he…
Os morcegos não têm dessas coisas de fêmeas vampiras, mas se um certo
morceguito que eu conheço estivesse sozinha com vocês-sabem-quem… Ui, ui… havia
de me subir uns calores patinha acima… até acho que os estou a sentir só de
imaginar… Ahhhhhhh…