Olá gente fantástica,
Era mais do que evidente que tinha
que cá vir desejar um 2014 fabuloso a todos, não era?
Pois.
Já vos disse que só ando por aqui
a bater asas por vossa causa, não já? E a parte da humilhação pública ser só
para ver se vocês põem um sorriso no rosto, já disse?
É tudo verdade.
O morceguito não vai sair da gruta
esta noite. O pai do morcegão está doente e o morceguedo é solidário e vai
fazer companhia ao velhote para o animar. É
claro que as crias vão ser devidamente amarradas e amordaçadas a uma árvore,
para ver se o resto consegue brindar com uns medronhos em paz e sossego.
A minha dona fartou-se de fazer
pudins e bolos para os humanos e o morcegão fez um pote enorme de salada de
frutas. E mim passou a vida a ratar-lhe o
que descascava… A garrafeira está atestada, a comidinha vai ser da boa. Por
isso, humano, morcego ou vampiro, está tudo à vontade de aparecer que a gruta
não tem porta!
Uma forma de terminar em beleza é
dizer que gostei muito da vossa companhia e que espero contar com ela por muito,
muito, muito mais tempo, especialmente o meu amor sublime: a minha Micas musa
maravilhosa que ainda não sabe como é especial. Desejo-lhe um ano tão cintilante
como ela. E que encontre quem a ponha tão inspirada, acelerada, bem-disposta e,
ao mesmo tempo, relaxada, como ela me consegue pôr. Mesmo quando me ignora e diz “xô morcego mau” :D
Para finalizar, gostava de dizer
que achei este pequenino excerto uma forma fenomenal de vos dizer que o futuro
está em aberto e que ele nos pode trazer tudo quanto merecemos.
Bom Ano.
Beijos bons.
MINI SPOILER PARA ALGUNS
Lover at Last
- Não há problema se… posso tocar-te
na barriga? – Perguntou em voz baixa.
- Claro! Não precisas de
perguntar. – Layla deitou-se para trás com um sorriso. – O que aí está é metade
teu.
Qhuinn esfregou nervosamente as
mãos uma na outra, enquanto se aproximava da maca. É claro que tinha tocado em
Layla durante o período de necessidade, e depois disso para a ajudar quando foi
preciso.
Nunca pensou em tocar no seu bebé.
Qhuinn observava à distância a mão
da adaga enquanto esticava o braço. Jesus, a ponta dos dedos tremia como tudo.
Mas parou assim que a tocou.
- Eu estou aqui, - disse ele. – O papá
está aqui. Não vou a lado nenhum. Vou só esperar até estares pronto para vir
para este mundo, e depois a mamã e eu vamos tomar conta de ti. Por isso,
aguenta, ouviste? Faz o que tens a fazer e nós esperaremos o tempo que for
preciso.
Com a outra mão, pegou na de Layla
e colocou-a por cima da sua.
- A tua família está aqui. À tua
espera… e amamos-te.
Era absolutamente estúpido estar a
falar para o que devia ser um monte de células. Mas não conseguiu evitá-lo. As
palavras, os gestos… eram seus, e, ao mesmo tempo, vinham de outro lado
qualquer.
No entanto, pareceu-lhe correto.
Pareceu-lhe… o que um pai devia
fazer.
Escusado será dizer que estou a ter morcegasmos…