Olá
jeitosas e jeitosos!
Tenho
más notícias.
Infelizmente,
não sei quando voltarei a apresentar outros pedacinhos traduzidos. A gruta anda
um caos com as crias à solta. Mas assim que for possível, ataco outra vez.
Tenho rezado muito à Santa Morcegosa para me dar mais espaço para o respiro e
aguardo o milagre do ar.
Muito
obrigada às coisas boas que por aqui esvoaçam, em especial à Viviana, MissyLi e Nancy (vou responder às vossas perguntas depois do
aviso de spoiler, sim?)
Hoje
vamos a um casal que não é do agrado de muita gente, mas que eu gosto… Layla e
Xcor. Especialmente dele… mim gosta
muuuuuuuuuito dele… É uma cena fixolinha que me fez rir…e não só… Não gostam do Xcor… até parece que é tudo
miss universo… mim é… mas mim é só uma… e mim é boa… e mim quer o
Xcooooooooooooooooor! He he he
Peço
desculpa por alguma asneira, mas não tive tempo de rever o texto!... Vida de
morcego é dose…
A
todos mando beijos bons!
CUIDADO MINHA GENTE
QUEM NÃO QUER SPOILERS
É FAVOR PARA DE LER
OS DITOS ESTÃO À PORTA
SPOILERS
SPOILERS
SPOILERS
SPOILERS
MissyLi,
acerca de Bloodletter, sabemos que não é o seu nome próprio, mas sim o nome por
que era conhecido devido ao que fazia. Também sabemos que, provavelmente, ele
fazia parte da Irmandade no tempo do pai de Wrath e que provém de uma linha
paralela à do nosso Wrath. O nosso rei é o único com sangue puro, porque segue
a linha do Primeiro Irmão. Acontece que desse, saem duas linhas (materna e
paterna), Bloodletter é, supostamente, o que segue a outra linha. Faz sentido,
a Virgem é esquisita e havia de querer sanguinho puro… digo eu!...
Quanto
à questão da Nancy, se não leste o meu comentário, digo-te que sim. O senhor
Butch andou enrolado numa casa de banho com a Xhex. Isto foi antes de se
acertar com Marissa. E John ainda era pré-trans apesar de já andar de olho na
dita. Aparentemente, este facto aparecerá daqui a pouco. Coitadinho do JM… não
lhe chegava a coisa da Xhex/Murhder, que ainda vai levar com o Butch/Xhex… Vai
dar asneira… Ai vai, vai!
Eis
os excertos de hoje:
[Quando entrou na cabana/casinha que Xcor arranjou, Layla
pergunta-lhe se está na altura de concluir o acordo que tinham]
O
coração de Xcor batia irregularmente quando se sentou no sofá à frente de
Layla. Ela tinha escolhido a cadeira do canto para se acomodar e,
consequentemente, a luz da lareira só lhe chegavam às pernas. Porém ele via-a
toda; todos os pormenores do rosto, do pescoço, conhecia-lhe o corpo tão bem
como o seu.
A
pergunta estava entre eles como uma barreira.
-
Então? – Perguntou. – Chegou… o momento?
A
tremura era óbvia na voz dela e ele esfregou a cara. Ao contrário dela, ele
estava completamente iluminado e ele não queria que ela o visse. Se já estava
alterada, vê-lo não ia ajudar.
-
Xcor.
-
Eu não sou um animal.
-
Desculpa?
-
Eu nunca… te teria na tua atual condição. Seria animalesco.
O
suspiro dela foi audível mesmo com a cfrepitação do fogo. E novamente odiou
força-la a estar ali com ele, mantê-la presa com ele apesar de ser óbvio que
essa não seria a escolha dela e a estar a pôr em perigo.
A
Irmandade da Adaga Negra não perdoava os inimigos melhor do que ele. E estar
com um traidor declarado era uma ofensa grave de acordo com as Leis Antigas.
Tendo
em consideração que ele e os seus Bastardos conseguiram enfiar uma bala no
pescoço de Wrath no outono passado? Isso não os punha em boas graças.
-
Nove meses. – Disse ela.
-
Como?
-
Há quanto tempo nos encontramos.
Ele
recordou o início, quando ela o alimentou por baixo daquela árvore. E depois,
quando se desarmou e entrou dentro daquele carro com ela. Ele beijara-a nessa
altura…
-
Estás excitado? – Perguntou ela.
Ao
assustar-se, o corpo mudou de moto próprio, as ancas esticaram-se antes que
pudesse impedir.
-
Estás? – Sussurrou.
-
Queres mesmo que eu responda a isso?
-
Eu perguntei, não perguntei?
-
Sim.
Fez-se
uma longa pausa.
-
Estás a dizer que sim que eu perguntei?
Deixou
cair a mão e olhou para um canto escuro, a dar-lhe oportunidade de se lembrar
com quem estava a falar.
-
Acho que precisamos de mudar de assunto.
-
Responde-me.
-
Já respondi.
Pelo
barulho que fez na garganta, ele sabia bem que ela estava a engolir em seco e
não se arrependia de a ter feito senir-se desconfortável. Depois de muitas
noites de encontros – normalmente duas vezes por semana – ele nunca tinha
levado nada ao nível seguinte.
Pelo
menos, quando ela lá estava.
Quando
estava sozinho com as memórias dela? A história era outra.
Neste
momento, ele não queria que ela se aproximasse dos limites que tinha todas as
intenções de ultrapassar qualquer dia. E disse a si próprio que era por causa
da gravidez.
Claro
que era.
-
Quero ver.
Xcor
estacou, parou de respirar e o coração parou.
-
Porquê? Posso-te assegurar que tenho a anatomia requerida num macho – e não
consigo ver para que é que as dimensões exatas importem até à altura, como
dizes, vier.
-
Mostra-me.
Ele franziu a testa e olhou para a janela. Tinha
puxado as cortinas. Os seus bastardos estavam fora a lutar e só regressariam à
casa principal da propriedade pouco antes do amanhecer. Mas, de vez em quando,
feriam-se e precisavam de tratamento fora dos becos da baixa…
Espera
aí. Ele não ia baixar as calças. Por isso estes pensamentos eram escusados.
Xcor
levantou-se e recusou-se a ir além do facto de não se querer expor a ela.
-
Vamos acabar este encontro agora.
-
Porquê? Eu quero ver-te. É um pedido muito simples.
Nem
por isso, pensou ele.
-
E porque é que haverias de pedir isso?
-
Pensei que querias fazer sexo comigo. É o objetivo disto tudo, não é?
Xcor
rodou até ela, a ficar irritado e com o sangue a aquecer nas veias. Com as mãos
nos braços da cadeira, inclinou-se e forçou-a a voltar a sentar-se.
-
Faço tenções, - disse ele, - quando chegar a altura, de te poupar as vistas.
Por isso não compreendo como é que dar espetáculo agora te vai ajudar no que
vai acontecer depois.
Foi
um choque a onda de raiva que saiu dela. Ela tinha-lhe mostrado medo. Cortesia.
Uma discrição graciosa que a fez respeitar tanto como a desejava.
Esta
era nova.
-
Que tens? – Perguntou. – O que é que te pôs assim?
Sem
aviso e com uma força surpreendente, ela tirou-o da frente e levantou-se da
cadeira de rompante.
Layla
começou a andar num círculo apertado à frente da lareira e as emoções eram tais
que o ar vibrava à volta dela.
Finalmente,
parou de frente para as chamas, pôs as mãos nas ancas como se discutisse com
elas em pensamento.
-
A minha irmã está a morrer, - disparou.
Xcor
expirounuma praga.
-
Lamento.
-
A vida dela está a chegar ao fim. – As mãos de Layla foram até à barriga inchada.
– Eu nunca tive um amante a sério. Apesar da gravidez, sinto-me uma virgem.
Xcor
apoiou o peso nas costas da cadeira. Colapsou é mais o termo. Primeiro, odiava
pensar nos mecanismos que a levaram a engravidar. Depois…
Abanou
a cabeça e atirou com o pensamento para longe.
-
O macho não te tratou mal, pois não?
-
Oh, não. E eu adoro o Qhuinn. Ele é a minha família. Mas como te disse,
aconteceu tudo durante o período de necessidade e só com o objetivo de
engravidar. Nem me lembro do que aconteceu. – Olhou para ele, o movimento da
luz faziam-na absolutamente linda. – A minha irmã está a morrer. Eu estou viva
e ainda não vivi. É por isso que te peço… mostra-me.
Não
era suposto ser assim.
Layla
não queria ter confessado isto a Xcor. Nem pedir-lhe o que pediu. Mas desde que
entrou naqula pequena casa, a cabeça estava em dois sítios: aqui com ele e
outra na sala de exames no centro de treino.
(…)
-
Tens de pensar melhor.
Baixando
os olhos, fxou-se nos quadric, no comprimento do que repuxava as calças de
combate por trás da braguilha.
-
Já estou.
A
inspiração profunda inchou aquele peito poderoso e ele deixou cair as mãos para
se cobrir. As veias que lhe percorriam os dedos grossos eram também outro
símbolo do poder do corpo e, abruptamente, pensou como seriam essas mãos no
sexo dele.
-
Vai agora, - disse. – E pensa…
-
Não.
-
Eu não sou um brinquedo, Layla. Não sou uma coisa para pegar, brincar e depois
ser posta de lado. Depois de se abrir certas portas, elas não se conseguem
fechar completamente. Compreendes? Tenho todas as intenções de te ter, mas
respeitarei a tua honra e o teu estado. Isso é contra a minha natureza e se for
instigado volto atrás. Especialmente no que toca a sexo.
Enquanto
as palavras atravessavam o ar tenso, os olhos dele desceram-lhe pelo corpo,
fazendo-a sentir-se nua apesar de estar vestida. E redonda da gravidez.
-
Eu só quero ver, - ouviu-se dizer. – Quero ver como ficas quando te dás prazer
a ti próprio. Gostava de começar por aí.
Xcor
fechou os olhos e balançou.
-
Layla.
-
O meu nome a ser dito assim é um não?
-
Eu não te direi que não, - gemeu a abrir os olhos – Mas tens de ter a certeza
que queres. Pensa nisso durante o dia.
[Custou, mas Xcor conseguiu pô-la porta fora.]
A
pôr os pés com cuidado para evitar pisar nos galhos que podiam partir e
denunciá-la, foi até à janela. Um espaço por baixo das cortinas num dos lados
permitiu ver a lareira e a sala aconchegada.
Onde
é que ele estava?
De
repente, Xcor apareceu, a andar de um lado para o outro como um animal
enjaulado, para a frente e para trás, para a frente e para trás. A cara
contorcida, as presas alongadas, os músculos tensos no pescoço. Finalmente foi
até à lareira e deu um murro na chaminé, espetanto o punho nas pedras.
Ela
recuou, mas ele não pareceu sentir dor.
Com
as mãos abertas, apoiou-se no rebordo, o corpo curvado a olhar para o fogo,
gotas de suor uniam-se e escorriam por baixo da camisa preta.
Pouco
depois, a mão ensanguentada baixou. Primeiro ela pensou que ia sacudir a dor.
Mas foram as calças que mexeram, para a esquerda, para a direita.
Os
ombros ergueram-se e a coluna aprumou.
Tinha-se
agarrado.
Layla
mordeu o lábio inferior e aproximou-se mais, até que o nariz embateu no vidro
frio. Contra o brilho laranja do fogo, o corpo de Xcor recortava uma silhueta
negra enquanto ele afastava as pernas e deixava tombar a cabeça para a frente.
O
cotovelo mexia-se para cima e para baixo.
Estava
a masturbar-se.
Por
um breve instante, fechou os olhos e desequilibrou-se de encontro à janela.
Quando voltou a abrir as pálpebras, ele estava a ir mais rápido. E mais rápido.
Xcor
virou a cabeça para o lado e expôs as presas. Enterrou os caninos afiados no
músculo volumosos do ombro, mordeu através da camisa, a cara a estremer numa
agonia erótica.
O
corpo fletia-se para a frente, para as chamas, uma e outra vez durante o
orgasmo.
(The Shadows, capítulo 19)
Sem comentários…
Tenho as asinhas a tremelicar…
Vou procurar uma janela.
He he he