Espero que esteja tudo bem por aí que a partir de agora vai-vos dar uma coisinha má, no bom sentido. :P
. Ano passado ela deixou o pessoal fazer questões (eu fiz e ela não me respondeu, ainda estou triste com isso... *beicinho*) este ano temos um excerto do novo livro, e espero que possa haver questões pra fazer e que ela responda às que quero fazer...
Hoje não vou colocar versões originais, apenas os links de onde as fui buscar...
Nada é como costumava ser para a Irmandade da Adaga Negra. Alianças mudaram e linhas foram traçadas. Para Rhage, o Irmão com o apetite mais voraz, a vida era suposta ser perfeita com a Mary, a sua amada shellan, a seu lado. Mas ele não conseguia perceber o pânico e as inseguranças que o atormentavam. Quando ele se vê obrigado a reavaliar as suas prioridades, a resposta, quando ele a encontra, abala o seu mundo... e o da Mary.
Excerto que abre o apetite: "Fala-me à cerca de fazeres um sólido oito a oitenta. O traficante de drogas revelou-se um aliado para a Irmandade, cumprindo a sua promessa de cortar relações de negócios com a Sociedade de Minguantes entregando a cabeça do Minguante Mor (Forelesser) numa caixa aos pés de Wrath. Ele também divulgou a localização que a escumalha tem usado como QG (quartel - general). Eeeeee foi assim que toda a gente acabou lá."
Excerto retirado d' A Besta (The Beast) (Irmandade da Adaga Negra nº14) -
Capítulo 1
por J.R. Ward
Escola de Brownswick para Raparigas, Caldwell, NY
Formigas debaixo da pele.
À medida que o Rhage transferia o seu
peso de uma bota de combate para a outra, ele sentiu como se a sua corrente
sanguínea chegasse a um estado de ebulição suave e as bolhas estivessem a fazer
cócegas de baixo de cada fodido centímetro quadrado da sua carne. E isso nem
era metade da coisa. Fibras musculares aleatórias falhavam por todo o seu
corpo, os espasmos faziam com que os seus dedos tivessem contracções musculares,
que os joelhos sacudissem, e os ombros se contraíssem como se ele estivesse
prestes a ser usado como uma raquete de ténis em alguma coisa.
Pela milionésima
vez desde que ele se materializara na sua posição, ele passou os olhos pelo o
prado crescido e irregular à frente dele. Na altura em que a Escola de Brownswick para Raparigas ainda estava
operacional o prado em questão era sem dúvida um relvado laminado que tinha
sido bem cortado durante a primavera e o verão, desfolhado no outono e coberto
de neve tão belamente como um livro de crianças durante o inverno. Agora, tinha
um toque de campo de futebol vindo do inferno, cravejado e emaranhado com
arbustos retorcidos que não poderiam fazer mais do que danos estéticos à região
da virilha de um gajo, rebentos que eram feios, enteados deformados dos mais maduros
dos carvalhos e bordos, e a erva grande e castanha de finais de Outubro que
podiam fazer-te tropeçar como uma pequena cabra se se estivesse a tentar correr.
Da mesma maneira,
os edifícios de tijolo que tinham providenciado e abrigado os espaços institucionais
para os filhos privilegiados da elite, tinham envelhecido mal sem manutenção
regular: janelas partidas, portas a apodrecer, portadas a fechar e a abrir com
o vento frio como se os fantasmas não conseguissem decidir se queriam ser
vistos ou apenas ouvidos.
Isto era o campus da Sociedade dos Poetas Mortos. Assumindo
que toda a gente tinha arrumado as tralhas depois do filme ter sido filmado em
1988 e que ninguém tinha tocado na merda da coisa desde então.
Mas as
instalações não estavam vazias.
À medida que o Rhage inspirava profundamente, os seus reflexos
de vómito fizeram algumas flexões na parte de trás da garganta. Muitos
minguantes estavam escondidos nos dormitórios e salas de aulas abandonados que
era impossível isolar um cheiro individual isolado do todo fedorento que era
capaz de entorpecer as fossas nasais. Cristo, era como meter a cara num balde com restos de peixe e inalar como se o mundo estivesse a ficar sem oxigénio.
Assumindo que alguém tinha adicionado pó de talco a todos as cabeças e entranhas
de peixe com mais de um dia.
Para aquele toque final, que sabes qual.
À medida que a sua pele ia começar outro treme-treme, ele disse à sua
maldição para aguentar os cavalos, e sim porra, ia ser deixado solto esta
noite. Ele nem sequer ia tentar conter a desgraçada da coisa… não que tentar
travá-la tivesse sido alguma vez bem-sucedido de qualquer maneira… e considerando
que dar rédea solta à besta nem sempre é uma coisa boa, esta noite ia ser um
benefício da ofensiva. A Irmandade da Adaga Negra ia enfrentar quantos
minguantes? Cinquenta? Cento e cinquenta?
Era muito para aguentar, mesmo para eles… por isso, sim, o seu pequeno… presente…
da Virgem Escrivã tinha vindo mesmo a calhar.
Por falar no diabo. Há mais de um século atrás, a Mãe da Raça ofereceu-lhe
o seu sistema pessoal de repreensão, um programa de modificação de
comportamento que é tão difícil, tão desagradável e tão opressivo que
conseguiu, de facto, trazê-lo de volta e deixar de ser um completo cabrão. Cortesia
do dragão, a não ser que ele gerisse os seus níveis de energia devidamente e
moderasse as suas emoções, instalava-se o caos.
Literalmente.
No decorrer do ultimo século, ele tornou-se bastante bem-sucedido a
garantir que a coisa não comesse os que lhe eram mais próximos e queridos, ou
que os tornasse notícia dos jornais da noite com uma manchete do tipo: “O Parque
Jurássico está Vivo”. Mas com aquilo que ele e os seus irmãos vão enfrentar neste
momento… e o quão isolado o campus se
encontra? Se tivessem sorte, o grande bastardo de escamas roxas com os dentes
tipo serra eléctrica e uma fome desenfreada iria ter muito que comer. Apesar de,
mais uma vez, uma dieta baseada apenas em minguantes era aquilo com que eles
estavam à procura.
Nenhum irmão como refeição rápida, por favor. E nenhum humano como entrada
ou sobremesa, muito obrigado.
Este último era mais devido à discrição do que à afeição. Já se sabe que
aquelas ratazanas sem cauda nunca iam a lado nenhum sem duas coisas: meia dúzia
dos seus evolucionariamente inferiores, noturnamente co-dependentes e cabrões
de amigalhaços, e os desgraçados dos telemóveis. Meu, o YouTube é uma pedra no calcanhar quando se quer manter a guerra com
os mortos-vivos debaixo do tapete. Durante cerca de duzentos anos, vampiros a
lutar contra a Sociedade dos Minguantes do Ómega tem sido apenas assunto dos
combatentes envolvidos, e o facto de que os humanos não conseguirem manter o
nariz das suas competências essenciais de arruinar o ambiente e dizer uns aos
outros o que pensar e dizer era apenas uma das razões pelas quais ele os odeia.
Caralho de internet.
Mudando de assunto para não perder as estribeiras demasiado cedo, o Rhage focou a visão no macho abrigado a
certa de 6,10 metros dele. Assail,
filho do Caralho-Mais-Velho, estava
vestido de negro de comitiva fúnebre, o seu cabelo preto como o Drácula não
precisava de camuflagem, a sua cara bela-como-o-pecado franzida com tanta força
com vontade de assassinato que se tem que respeitar o gajo. Fala-me à cerca de
fazeres um sólido oito a oitenta. O traficante de drogas revelou-se um aliado
para a Irmandade, cumprindo a sua promessa de cortar relações de negócios com a
Sociedade de Minguantes entregando a cabeça do Minguante Mor (Forelesser) numa caixa aos pés de Wrath.
Ele também divulgou a localização que a escumalha tem usado como QG (quartel - general).
Eeeeee foi assim que toda a gente acabou por cá, enterrados até aos tomates
no mato, à espera que a contagem decrescente nos relógios sincronizados pelo V chegue
aos 0:00.
Mas este ataque não era uma merda de uma aproximação de chumbo pesado ao inimigo.
Depois de um número de noites… e dias, graças ao Lassiter, a.k.a.
00-buraco-no-c, que fez trabalho de reconhecimento durante as horas de luz… o
ataque estava devidamente coordenado, programado e pronto para a execução.
Todos os guerreiros estavam presentes, o Z
e o Phury, o Butch e o V, o Tohr e o John Matthew, o Qhuinn e
o Blay, tal como o Assail e os seus dois primos, Canino I e
II.
Porque quem é que se importa com os nomes deles desde que apareçam armados
até aos dentes e cheios de munição.
O pessoal médico da Irmandade estava também em ponto morto na área, com o Manny na sua unidade cirúrgica móvel a
cerda de 1.6 km de distância e com a Jane
e a Ehlena numa carrinha num raio de 3.2
km.
O Rhage verificou o seu relógio. Seis
minutos e muda.
Quando o seu olho esquerdo começou a ter espasmos ele praguejou. Como raio
é que ele ia aguentar a posição durante tanto tempo?
Mostrando as presas, ele exalou pelo nariz, soprando duas correntes gémeas
de fôlego condensado que mais pareceram com o aviso da carga de um touro.
Cristo, ele não se conseguia lembrar da última vez que esteve assim tão eléctrico.
E ele nem queria pensar à cerca do motivo. Na realidade, ele tem estado a
evitar a coisa toda do porquê durante quanto tempo?
Desde que ele e a Mary tinham
embatido naquela estranha situação complicada e ele começou a sentir-se…
- Rhage.
O seu nome foi sussurrado tão baixo que ele se virou, uma vez que ele não
tinha a certeza se o seu subconsciente decidiu começar a falar com ele, ou não.
Não. Era o Vishous… e devido à
expressão do irmão o Rhage preferia
que o cérebro dele estivesse a pregar uma partida. Aqueles olhos diamantinos
estavam a projectar uma má luz.. E aquelas tatuagens à volta da têmpora não estavam a ajudar.
A barbicha era neutra… a não ser que a avaliasses em relação à moda. Nesse
caso o cabrão era um travesti de proporções Rogaine.
O Rhage abanou a cabeça. – Não devias
estar a colocar-te na tua posição…
- Eu vi esta noite.
Oh, merda, não, pensou Rhage.
Não, não me vais fazer isto agora, meu irmão.
Virando-se noutra direcção ele murmurou, - Poupa-me o Vicent Price, está bem? Ou está a tentar ser o gajo que faz a
narração dos trailers dos filmes?
- Rhage.
- … Porque tens futuro nisso. “Num mundo… onde as pessoas precisam… de
se calar e fazer o trabalho delas…”
- Rhage.
Quando ele não se voltou o V
deu-lhe a volta e fulminou-o com o olhar, aqueles fodidos olhos pálidos, um par
gémeo de explosões nucleares que diziam nuvem de cogumelos de trás para a
frente. – Eu quero que vás para casa. Agora.
O Rhage abriu a boca. Fechou-a.
Voltou a abri-la… e teve que se lembrar de manter a voz baixa. – Olha, não é
uma boa altura para a tua merda um-oitocentos da sede psíquica…
O irmão agarrou-lhe no braço e apertou. – Vai para casa. Não te estou a
foder.
Terror gelado correu pelas veias do Rhage,
diminuindo a sua temperatura corporal… e mesmo assim ele negou com a cabeça. –
Vai-te foder, Vishous. A sério.
Não, obrigado, pensou Rhage. Desampara-me a loja.
Ele não tinha interesse em testar mais da magia da Virgem Escrivã. Ele não
estava…
- Vais morrer hoje à noite, caralho.
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E acabou por aqui. Estava a ver que não, depois de se ter dormido mal e ter trabalhado o dia todo o cérebro fica meio perro, por isso demorou mais do que ao que queria... também era mesmo muito texto, mas mesmo assim não o suficiente...
E agora fiquei ainda mais ruída de curiosidade... mas por hoje já chega, que amanhã trabalho e já é tarde como o raio!!!
Aqui está o link de onde retirei o excerto original que usei para a tradução:
https://www.goodreads.com/story/show/416159?chapter=1
E fico por aqui!!! Bom carnaval e divirtam-se.
P.s. - Se alguma coisa estiver mal avisem-me, que eu já estou a cair pro lado, mas não queria ir dormir sem terminar isto...
Até à próxima publicação,
Sunshine ;)