Boas!
Aproveitando
a pedalada (mim é uma ciclista do caraças…),
e porque prometi coisas a umas humanas, vim cá outra vez.
Não se
habituem, porque isto não é Natal todos os dias. E eu sou morcego, não sou
homem. O Natal não é quando um morcego quer, é quando um morcego pode.
A primeira
coisa que trago é uma mini-teoria sobre o The Beast.
Aqui o
bicho pensa que há quatro personagens absolutamente interligadas: Rhage, Mary,
Dragão e Virgem. Vishous viu o Rhage morrer, mas não viu a morte de Mary.
Acontece que ela morrerá quando o outro se finar. Eu acho que o Vishous vê o
dragão a ser chacinado e parte do princípio que é a morte do Rhage, quando, na
realidade é o dragão que vai à vida. O senhor dragão depende da Virgem que, até
haver notícia, anda fraquinha de ossos e debilitada. Ou ela não consegue manter
a maldição, ou dá-lhe uma coisa ruim e rara chamada bondade e o Rhage livra-se
do encosto.
Ai, e
como é possível chacinar o bicho? Para já, a única criatura com força para isso
seria o Lassiter. Para mim era ouro sobre azul (literalmente… e com brilhantes todos fashion :D). Ainda não se viu
a dimensão do poder de Lassiter, apesar de se insinuar várias vezes que é épico…
e eu quero tanto, mas tanto que o próximo livro seja um delicioso “O Anjo
Papudo” para me contarem todos os pormenores sórdidos daquela vida catastrófica
de devassidão linguística…
Aqui
entramos na teoria do livro seguinte. Cheira-me que pares Layla/Xcor e Assail/
Sola vão continuar em banho-maria. E, a menos que a senhora autora atire com um
bombástico Throe a seguir (livro que se
chamará “O Ruim” e que eu quero taaaaaanto ler…), tem que vir o Lassiter… Também
vos digo que, se me aparece um lesbiquedo de duas Escolhidas, tenho um enfarte
do microcárdio! Não tenho nada contra, mas mim quer taaaaaaaanto ver o Lassiter…
e o Xcor… e o Assail… até o Throe quero! Sim,
porque Vishous e Qhuinn era sorte a mais…
Chega
de especulações. Se tiverem ideias, toca a partilhá-las!
Vem aí
um excerto do Blood Kiss – tradução caseira made in morCegoland para abrir o apetite (Sim, vão salivar…) - de um certo
telefonema que começa a ameaçar no capítulo 26, mas só acontece no 30… Nem o
diabo se lembraria de tamanha crueldade… Coitadinha da Paradise… ou não!
Beijos
Bons.
Uns beijos
especiais para as minhas humanas tontas e um astronómico para a mia muzo, a
maravilhosa Micas!
Obrigada
pelos comentários e boa leitura!
morCeGo
QUEM NÃO QUER SPOILERS, COMECE A FUGIR!
ESTÁ TUDO EM FUGA? OLHA OS SPOILERS MAUS!
SPOILERS
SPOILERS
ÚLTIMO AVISO: SPOILERS!
[Fim das aulas, após umas trocas de cuspe e de agarra-agarra que é
bom!]
- Eu
telefono-te. (…)
- Para
combinarmos sair? Não pode ser durante o dia. O meu pai matava-me – e não posso
fugir. Ele sabia logo.
Sim,
ele lembrava-se de como era viver com a família numa casa pequena.
Craeg
beijou-a na boca. Duas vezes.
-
Limita-te a atender a chamada.
- Fico
feliz por quereres conversar.
- Não
ando atrás de conversas. – Deixou os olhos descerem-lhe pelo pescoço até aos
seios. – Vou-te ensinar umas quantas coisas.
(capítulo 26)
[Eu gosto de estudar… Ensina a
miiiiiiiiim… Ahhhhhhhhh!...]
Sabes aquele desconforto que estás a
sentir agora? Aquele que tens entre as tuas pernas? Vou-te mostrar como tomares
conta de ti. E vais-me fazer vir quando ouvir a que soa.
Só a
lembrança daquela vos grave e rouca a dizer aquilo transformava-lhe o corpo
numa fornalha – a ponto de querer tirar a parka apesar dos 4 graus.
(capítulo
27)]
[Ai, como eu te entendo… Estou
aqui, estou a achar que as asas me abafam…]
Pousando
o telemóvel, voltou a andar de um lado para o outro.
Não
por muito tempo. Dois minutos depois, estava de volta.
Nada.
Virando
costas, zangou-se consigo própria. Lá estava ela a tentar ser independente e
autónoma e a ficar toda GRRR com as coisas da glymera e, ao mesmo tempo, a preocupar-se se um macho qualquer lhe
iria telefonar para o que, provavelmente, iria ser uma sessão telefónica para
alívio dele.
Pois,
isso fazia mesmo dela uma feminista.
Para
além disso, ela nunca tivera um orgasmo. O que é que o fazia pensar que
conseguiria…
O som
da vibração na mesinha de cabeceira fê-la correr tão depressa que escorregou no
tapete.
- Olá!
– Atirou ela a levantar-se.
Houve
um segundo de silêncio. E depois aquela voz profunda, aquela voz masculina
deliciosa, estava ali no seu ouvido.
- Em
que parte da casa estás?
Ela
olha em volta.
- No
meu quarto?
- As
luzes todas acesas.
- Sim?
– Engraçado, ele fazia as perguntas e ela respondia, mas, na verdade era ao
contrário. Ela sentia ser ela a fazer o interrogatório.
- Vai para a cama. Apaga as luzes.
- Está
bem. – Foi até à porta e carregou no interruptor, voltou para trás e sentou-se
na cama, atirou com os sapatos e estendeu-se. – Está escuro.
Escuríssimo
era o termo.
Craeg
fez um som, algo que ela não conseguia identificar e a experiência era fantástica.
Com as luzes apagadas era como se ele estivesse ao seu lado.
- Tu
matas-me nas aulas, - disse numa voz gutural.
- Porquê?
- Não consigo parar de olhar para ti. Olho-te para a nuca. – O som
ouviu-se outra vez e ela apercebeu-se que era algo entre o ronronar e o rosnar…
não havia dúvidas, ele já estava para lá de excitado. – Tenho estas fantasias
de ir por trás de ti e inclinar-te a cabeça para trás. Passar as mãos pelo teu
pescoço… por baixo do uniforme… até aos seios…
Os
olhos de Paradise fecharam-se.
Ó Deus… a sério?
- A toda a hora. Porque
é que achas que esta noite não me consegui levantar do lugar?
Ela
viu a imagem dele parado no fundo da sala, sem expressão, o grande corpo tenso.
- De
que é que estás a falar?
-
Estava duro. E ia-se ver.
O
corpo de Paradise arqueou ao imaginar como seria ver a parte da frente das
calças todas esticadas por cima da sua longa rigidez.
-
Tenho de me sentar à frente para não te ver tanto. – Ela riu-se baixinho, ele
gemeu. – Faz isso outra vez.
- Isso o quê?
- Rir.
É tão sexy. – Quando lhe fez a vontade, ela ouviu um rumor. – Já alguma vez te
tocaste, Paradise?
Teve uma imagem fugaz da Novo, tão segura, tão
sexual, tão confiante. Pensou em mentir.
- Não.
-
Tenho-te tocado em pensamento desde que cheguei. (…) Que tens vestido? – Sussurrou.
-
Parece que estás aqui comigo.
- E
estou. Que tens vestido?
Ela
olha para o escuro para não ver nada.
- Tenho uma blusa.
- Não a tires, - gemeu. Ou se calhar era outro ronrono. – Põe a mão dentro do
colarinho.
Fazer
o que ele dizia parecia a coisa mais natural do mundo e sentir os próprios
dedos na pele arrepiou-lhe o corpo todo.
- Estás com soutien?
- Sim.
- Sentes uma
das alças? Está quente
da tua pele, não está?
- Sim,
- murmurou.
- Abre
o botão de cima. Por mim. Põe a mão mais para baixo – tens o mamilo tenso?
Ela
obedeceu, queria dizer que sim, mas estava com a respiração demasiado acelerada
e a cabeça não estava lá. Ele não se pareceu importar com o silêncio.
Craeg
riu, a gargalhada grave e sombria excitou-a.
-
Quero a minha boca aí. Quero olhar para ti e ver-te suspirar quando o lamber e
chupar.
Para
um macho que não dizia muita coisa, ele estava a conseguir juntar muito bem as
palavras.
- Estou
sempre a pensar na clínica, - ouviu-se ela dizer. – A tua mão por baixo dos lençóis.
Lembro-me exatamente de como foi, a subir e descer…
-
Foda-se.
- …
até que tu…
-
Rasga a blusa.
- O
quê?
- Tira
essa merda de cima, - ladrou. – Pousa o telefone e abre-a.
Botões.
Por todo o lado.
E,
Deus, soube-lhe bem, o tronco a curvar quando a arrancou, os botões que não
ofereceram resistência à força que imprimiu.
Atirando-se
novamente para o colchão, tateou para pôr o telefone de novo ao ouvido e foi
quando o ouviu a respirar cada vez mais pesado e pesado, até que parou.
[lamento ficar pela blusa… ainda havia jeans e… deixo-vos a última
fala da Paradise. Ele queria saber se ela estava bem.]
- Oh…
yes…
(capítulo 30)
He he he… nem foi preciso traduzir a fala…
morCego gosta de torturar…
morCego mau…
Reclamem. Mim gosta quando reclamam.
Pode ser que tenham sorte…
3 comentários:
- Viv disse...
-
Se leste o Immortal sabes que o mar morto (acho que é esse, ou era o vermelho) só existe por causa do Lassi, mas eu gostava de saber o motivo para ele o ter feito...
Quanto ao resto, acho uma boa teoria.
Porque é que eu tinha a impressão que ias traduzir essa parte? :P - domingo, fevereiro 28, 2016
- Nightshade disse...
-
Olá Morceguinho, que fofinha e querida, reclamar? Não! A salivar por mais. Anda lá... e aquelas cenas entre o Butch e a Marissa, em especial quando vão para aquela dita festa com aquele determinado tema em que a Marissa faz engasgar o Vishous... atenção... ENGASGAR e o Butch? Bem... DELIRAR?
Mas pronto, já chega de spoilers mal amanhados.
És um espectáculo!!
Em relação ao Lassiter, sim foi o mar morto. - segunda-feira, fevereiro 29, 2016
- Nightshade disse...
-
Ai MorCego, és um show.
- segunda-feira, fevereiro 29, 2016
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