Boas!
(sim, eu e vocês… somos
nós…)
Não sei se têm reparado que na
página do fiçubuk andam a sair mini-coisinhos… Porque os mini-coisões eu
reservo para o blogue. Continuo a atender a traduções por pedido (desde que não
abusem) e o excerto de hoje, se não fosse desejado, vinha para aqui na mesma!
Agradeço a todos os que nos visitam
e vão comentando, beijos bons para os anónimos e anónimas, em especial para a Sunshine, MissyLi, Vânia, Viviana, Cris Paiva e Vera RR Rodrigues.
E um beijão especialíssimo à Mia Muzo que anda
por aí encoberta.
Os excertos foram traduzidos pela
minha bicheza, não é profissional, mas mantém o tom e o conteúdo do original, embora peque na forma. Espero que vos abra o apetite para quando o livro
aparecer em versão portuguesa.
Beijos bons!
EXCERTOS – SPOILERS
[Assail, pela segunda vez na
casa de Naasha – a tal que tem um marido a fazer 900 anos]
-
E este – Naasha apontou com a mão para o canto – é o meu amigo especial Throe.
Assail
sorriu ao macho e foi até lá. Ao esticar
a mão, manteve a voz baixa.
-
Mudança de companhia. Dos Bastardos para os pedigrees. Não me parece uma grande
melhoria.
Os
olhos de Throe estavam afiados como facas:
-
Um regresso às origens.
-
É mesmo possível regressar depois de uma deserção? Uma tão significante como a
tua?
-
A minha linhagem nunca mudou.
-
Mas o teu caráter deixa um pouco a desejar, não deixa?
Throe aproxima-se.
-
E vem isso de um traficante de drogas?
-
Homem de negócios. E o que é que se chama a machos como tu? Gigolôs? Ou talvez
o termo “puta” seja suficiente.
-
E porque é que achas que estás aqui? Com certeza não será pelo prazer da
conversa.
-
Ao contrário de ti, não preciso de cantar para ter uma refeição, posso
comprá-la eu.
Naasha
falou, a voz encheu o salão.
-
Vamos jantar?
Assim
que o mordomo abriu as portas duplas para mostrar uma mesa tão resplandecente
como uma qualquer da realeza, humana ou outra, Naasha passou o braço no de
Assail.
Num
sussurro, disse:
-
Teremos a sobremesa lá em baixo, No meu quarto de diversões.
Normalmente,
ele não ficaria impressionado por tal frontalidade de sou-uma-atrevida vamos-lá
e teria comentado à letra. Mas ele tinha outras prioridades.
Teria
o Throe deixado de vez os Bastardos? Estaria a infiltrar-se na glymera através de uma abertura
disponível – ou três – na mira de ir contra a coroa por ambição?
Assail
tinha a certeza de que iria descobrir.
-
Estou ansioso pelo que for servido, - murmurou batendo-lhe suavemente na mão.
Mesmo
que os doces a consumir fossem, temporariamente, ele e os seus primos.
Apesar
de tudo, orgasmos era uma moeda de troca tão boa como qualquer outra… E ele
tinha quase a certeza que Naasha e as suas “queridas amizades” estavam lá para
serem compradas dessa forma.
(The Beast, Capítulo 28)
[O quarto de diversões da sobremesa era um espaço para poucas
vergonhas. Os primos de Assail sobremesavam Naasha e ele foi para uma cadeira.
Lá vem o Throe comentar o facto de o macho estar sentado.]
-
Não me digas que é por causa de algum puritanismo que não vem agora a propósito.
Ao
som das palavras secas, olhou para Throe. O macho estava completamente vestido,
mas pela tensão na braguilha das calças, isso não ia durar muito.
Assail
mostrou as presas num sorriso.
-
Nunca desenvolvi gosto por comida de plástico.
-
Não foi o que aconteceu ontem à noite. – Throe inclinou-se e sorriu, mostrando
também os caninos. – Acredito que gostaste bem do tempo que passaste no salão.
-
Diz-me, Xcor sabe que estás aqui?
Throe
encostou-se à parede, o cálculo a semicerrar-lhe os olhos.
-
Para um homem de negócios, pareces muito curioso pelo que não te diz respeito.
-
É só uma pergunta. (…)
-
Xcor e eu terminamos a nossa, digamos, associação.
Assail
voltou a concentrar-se no macho.
-
A separação é tãããão dura.
-
Os interesses dele e os meus já não se conjugavam. Ele não desistirá da sua
busca pelo trono.
-
Deveras. – Assail analisou bem as feições do macho à procura de sinais de
tensão.
-
E estás aqui há quanto tempo?
-
Não sei. Não quero saber. Tive uma extensa e brutal temporada na companhia de
selvagens e desespero por civilização como um esfomeado.
-
Mmmm, - disse Assail.
Levantando-se,
encarou o outro macho e esticou a mão para tocar exatamente no laço do
colarinho de Throe.
Os
olhos do macho abriram-se surpreendidos, Assail empurrou-o de encontro à parede
de pedra, a segurá-lo pelo pescoço.
De
seguida encostou o peito ao dele e passou a língua pelo lábio inferior de
Throe.
Assail
riu ao sentir o estremecimento a trespassar a presa e observou-o enquanto um
diálogo interno qualquer transparecia no belo rosto – um conflito de tal ordem
que Throe não conseguiu dominar.
-
Sabes a whisky, - murmurou Assail e apalpou-lhe a ereção massiva. – E estás com
fome.
Throe
começou a ofegar, muito parecido a Naasha nesse aspeto. Mas estava paralisado
no lugar como se estivesse tão chocado com Assail… como da sua própria reação.
-
Estás? - Rosnou Assail por cima dos lábios de Throe. – Estás com fome… para a
sobremesa?
Um
som estranho saiu do macho, meio a pedir, meio a negar.
Em
ato contínuo, empurra os ombros de Assail, atirando-o de costas para uma das
plataformas.
Throe
limpa a boca com a manga e aponta um dedo a Assail.
-
Eu não sou desses.
Assail
deixou as pernas abrirem-se, expondo a ereção por trás das finas calças.
-
Tens a certeza?
Throe
praguejou, deu a volta e foi para a porta. Desapareceu logo, de certeza a bater
os pés até ao quarto, fosse lá onde fosse.
Assail
sentou-se e endireitou o casaco. Aquele ia ser bom para vergar.
E
talvez, enquanto isso ocorresse, ele saberia exatamente o que é que Throe
andava a fazer ali.
Ele
sentia que Wrath e Vishous estavam certos em se preocuparem com a glymera. Throe estava a preparar alguma…
e saber isso e seduzir o macho para fora da sua zona sexual de conforto era
exatamente o tipo de distração que Assail procurava.
Isto
ia ser bastante divertido.
(The Beast, Capítulo 31)
He he he
E se gostaram destes
bocadinhos, tenho a dizer que há mais momentos destes!
Assaaaaaaaail!...