Olá pessoal!!!!
Como estão? Hoje recebi a segunda Newsletter da Ward!!! E com ela veio a primeira parte de uma carta, ou entrada de diário (pelo menos parece-me mais com a segunda opção) que eu vou traduzir. Eu reparei que a versão original tinha alguns erros, mas vou tentar escrever na versão correcta em português.
Espero que gostem!!! :D
-----V.P.-----
Pedaço do Quotidiano!!!
31 de Agosto, 2016
Por J.R. Ward
(traduzido por Sunshine)
"Jornal Digital" de Setembro da J.R. Ward
Mais uma vez com Sentimento, Parte I
Cheguei à mansão da Irmandade
numa noite quente no meio de Agosto. Vocês sabem, eu li online (no meu iPhone,
o qual eu escondo sempre que o V está por perto) que este tem sido o ano mais
quente até agora registado, e devido ao suor que ganhei por sair do meu carro e
ir até à enorme entrada principal, decidi que este é o ano mais quente de
sempre, tendo em conta, ou não, aquela cena do registado.
E incluindo a explosão que matou
os dinossauros.
À medida que entro no vestíbulo,
o ar fresco é como um Slushie na minha pele, despertando a pele de galinha- ou
talvez ela tenha aparecido devido ao sítio em que me encontro. Mesmo depois de
todos estes anos, todas as histórias, todo o tempo passado na companhia dos Irmãos,
eu continuo ciente de que eles são uma espécie diferente da minha, capazes de
abrir a minha garganta e me deixarem a esvair em sangue só por diversão.
Eu vou para o meu lugar seguro
mentalmente (*) e rezo para que eles ainda gostem de mim, que eles ainda gostem
mesmo, mesmo muito de mim.
Antes de eu conseguir colocar a
minha cara na câmera de segurança, o Fritz
abre a porta, e ver o velho doggens traz
um sorriso à minha alma. Ele está inalterado, todas as rugas e pele descaída está exactamente igual, e isso é um alívio, na minha vida onde as coisas estão sempre
em fluxo. E depois está lá a magnificência colorida que é a entrada – também inalterada
– que sempre me lembra da viagem que fiz à Rússia quanto tinha dezasseis anos e
na escola preparatória. As residências dos Czares são as únicas coisas que me
vêm à mente que são semelhantes ao que esta mansão se parece.
- Oh, o Lassiter, sim, challa.
Entre! Entre!
O Fritz dá um passo atrás e faz uma vénia profunda, e eu admiro-me
por nunca ter visto um fio de cabelo fora do sítio, um bocado de pelo de cão,
ou uma pluma de um espanados, no seu uniforme preto. Isto é especialmente
milagroso uma vez que o fato formal é a coisa mais preta que eu alguma vez
coloquei os olhos em cima, o tecido tão densamente escuro que eu pergunto-me se
não terá sido feito de sombras.
- Gostaria de beber alguma coisa?
– ele pergunta-me, os seus olhos esperançosos.
- Não, não obrigada. – Eu preparo-me
para a depressão inevitável, mas quando tens a oportunidade para te sentar com
um anjo caído, a última coisa que queres é ter que ir fazer xixi no meio da entrevista.
– Onde quer que eu espere?
Mas o que ele quer realmente é
alimentar-me, regar-me como uma planta, dar-me um quarto para passar o dia só
para ele ter mais uma coberta para alisar ao cair da noite de amanhã. Mas em
vez disso, ele leva-me para a sala de bilhar e parte com outra vénia.
Estou bem ciente que, apesar de
ele se retirar, ele irá, de facto, trazer-me qualquer coisa: Ele sabe que,
apesar de recusar qualquer tipo de guloseimas, bolos, tortas e coisas do tipo,
eu não consigo recusar scones de
leiteilho (leite de manteiga) e passas saidinhos do forno. O tipo com geleia.
(*) E ele também irá trazer-me café do Dunkin’
Donuts acabadinho de fazer numa caneca de aço inoxidável com um bocadinho
de açúcar. E eu irei comer dois scones e sentir-me-ei culpada por isso, e eu
irei beber o café, e terei que ir fazer xixi no meio.
De facto, eu tenho que usar a
casa de banho agora, mas é apenas nervos, não verdadeira necessidade. Eu
respiro fundo e sinto o cheiro de cera e detergente para o chão com cheiro a
limão… e o perfume de grande idade. Olhando à volta, penso no Darius a construir esta incrível mansão
há tanto tempo atrás, e a preenche-la com coisas preciosas, e a aguardar, provavelmente
a rezar, que o Wrath viesse
finalmente a ascender ao trono e a Irmandade voltasse a estar unida debaixo
deste tecto venerável.
- Constrói-o e ele virão. – sussurro.
E a Irmandade veio.
Eventualmente.
Se o Vápido fosse real, e de tudo
o que me tem sido mostrado, ele é, então o Darius
sabe que eles estão todos aqui, são e salvos, juntos com as suas famílias em
crescimento. Eu imagino-o feliz enquanto ele olha cá para baixo, mas talvez ele
não esteja. Talvez ele queira estar aqui com eles, com a sua filha, o hellren dela e com o seu neto. Isto
deixa-me triste.
Indo mais para dentro da sala,
olho para as mesas de bilhar. As bolas estão perfeitamente colocadas nos triângulos
no centro, as bolas brancas colocadas perto da beira, e os tacos alinhados nos
seus lugares na parede apainelada. Eu vejo o Vishous a fumar, um cigarro enrolado entre os dentes da frente,
enquanto ele se inclina e mira o buraco do canto. O Butch está por trás dele, com aquela constituição robusta, e o
forte e perverso sotaque de Boston, a
segurar um copo com Goose numa mão e
um shot ou três de Lag na outra.
Eu lembro-me deles os dois há
muito, muito tempo atrás, lá em cima, no quarto do segundo andar na casa em que
o Darius vivia, a dormir lado a lado
nas camas de solteiro. Uma relação tão bonita que quase acabava antes de
começar- com a morte antes do tempo, e bagunçada do Butch.
É provavelmente a única coisa boa
que os Yankees fizeram até hoje.
Afinal de contas, o inimigo do meu inimigo é o meu melhor amigo, não é?
Sim, é verdade que o Vishous me odeia. E honestamente, também
não gosto assim tanto dele. Contudo faria qualquer coisa por ele- e amá-lo-ia
se ele estivesse noutra posição no que se toca a mim.
Para ele eu sou o iPhone dos autores-
Atrás de mim, o shht de um isqueiro da Bic faz com que o meu coração salte e bata
com força, e eu fecho os meus olhos. À medida que o aroma do tabaco Turco flutua
sobre o meu ombro, cada uma das moléculas do meu corpo gritam-me para
correrrrrrrrrrr!
Como é que eu não o ouvi? Eu pergunto-me.
Eu tenho os ouvidos mais paranóicos do planeta.
- Porque eu não queria que me
ouvisses.
A voz do V é tão profunda e carregada com sacarmos que está assimtãoperto da
crueldade. E a sua dicção, aquele sotaque da classe alta, é o tipo de coisa que
te deixa a sentires-te estúpido- apesar de que, olá, comparando com ele, até um
candidato a Mensa(#) é um pouco
burro. E eu não tenho qualquer afinidade a Mensa.
- Odeio quando entras
sorrateiramente. – murmuro.
- Eu sei. É por isso que o faço.
Preparando-me, viro-me devagar.
Oh… Céus. Ele é maior do que eu me lembro. Porque é que ele são sempre maiores
do que eu me lembro? E os olhos dele são realmente, mesmo, como diamantes, a
brilhar debaixo daquelas sobrancelhas escuras. A barbicha está no sítio, tal
como as tatuagens na sua têmpora. Ele tem a luva revestida com chumbo calçada,
e a sua camisola sem alças é preta, e sim, ele está com os seus couros e botas
militares e o seu corpo está esculpido com músculos. Tudo isso está na mesma… e
mesmo assim o impacto que ele causa é novo e fresco, uma combinação de alguém a
esbofetear-te na cara e colocar-te um picador de gelo no meu peito.
E, à medida que ele estreita
aqueles olhos na minha direcção, eu sinto-me como alguém que caiu no poço dos tigres da Sibéria num zoo… e uma das grandes bestas está a olhar-me como uma
fonte de proteína. Eu sou lembrada que as mulheres e fêmeas que estão com estes
magníficos vampiros têm sexo com eles. Regularmente. Mas como raio é que isso
deve ser? Não como é destilado através das páginas num livro, mas a experiência real. Eu passo por esse pensamento rapidamente.
- Estou aqui pelo Lassiter. – digo-lhe.
Mesmo sabendo que ele sabe.
- Eu sei.
Bolas. – Tu és… Sabes onde é que
ele está?
- Yup.
Mas é claro, o V não me diz, e eu sei que é melhor não
lhe perguntar. Ele é uma força inamovível- e também um objecto irresistível.
Depois de uma pausa longa e
tensa, que me faz querer remover a minha própria pele dos meus ossos, ele
inclina-se e exala. Através do fumo branco e enrolado ele sussurra: - Porque é
que não és honesta?
Eu engulo com força. – Acerca de
quê?
- De que eu sou, na verdade, o
teu favorito…
Continua No Próximo Mês!
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(*) Não tenho bem a certeza
deste, desculpem xD
(#)Mensa International é a maior, mais antiga e mais famosa sociedade
de alto QI do mundo. A organização destina-se à associação entre pessoas com
quocientes de inteligência nos 2% do topo de qualquer teste de inteligência
padrão aprovado.
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Vocês também ficaram a querer saber mais, não ficaram? Pois, eu também... Há tanto que eu quero saber sobre eles e a história deles!!! Será que vamos FINALMENTE ficar a saber porque é que o V não gosta da Ward? Será que o Lassi vai entrar de rompante (não sei porquê, tenho um feeling que sim... xD) e interromper ali a conversa?
Muitas incógnitas e ainda falta tanto para o mês que vem... T.T
Eu obtive o original por aqui, se quiserem dar uma vista de olhos -> AQUI!!!
E por agora é tudo... Vou masé dormir que o meu cérebro já anda a encravar... :P
Até à próxima publicação,
Sunshine
Sunshine