Desculpem a ausência e de não ter traduzido mais nada da Jura de Sangue... Não tenho tido tempo nem cabeça... (NightShade, se quiseres pegar nisso estás à vontadinha!!!) Mas hoje trago-vos outra coisa... Também traduções, mas desta vez de um livro que muita gente está a aguardar que saia e que daqui a 1 mês e 1 dias estará nas mãos de muita gente que consegue/gosta de ler em inglês. Por esse mesmo motivo é que a Ward nos deu a prendinha que está referida no título deste post, sim ela deu-nos um excerto do primeiro capítulo do livro A Escolhida!!!
E sem mais demoras... Cá está o bichinho!!!
----V.P.----
A ESCOLHIDA: Excerto do Capítulo 1!
28 Fevereiro de 2017 (só chegou ontem à minha caixa de correio, e durante a noite só consegui traduzir metade, ou não dormia o suficiente, a culpa não é minha!)
Escrito por: J.R. Ward e traduzido por: Sunshine (mim :P)
Um
Montanhas de Caldwell, Nova Iorque, Dias atuais
A
Irmandade da Adaga Negra estava a mantê-lo vivo, para que o pudessem matar.
Tendo em
conta o somatório das atividades terrenas do Xcor, que tinham sido, no seu melhor, violentas e, no seu pior,
completamente depravadas, parecia um final apropriado.
Ele
nasceu numa noite de inverno, durante uma tempestade de gelo histórica. Nas
profundezas de uma cave húmida e suja, à medida que os ventos gélidos rasavam
sobre o País Antigo, a fêmea que o carregou gritou e sangrou enquanto trazia ao
mundo o filho que o Irmão da Adaga Negra Hhram
exigiu dela.
Ele tinha
sido desesperadamente desejado.
Até ele
ter chegado completamente ao mundo.
E aquele
tinha sido o início da sua história… que, no final, trouxe-o até aqui.
Noutra
cave. Noutra noite de Dezembro. E, tal como na noite do seu nascimento, o vento
uivava para o cumprimentar, apesar de que, desta vez, era um retorno à
consciência, em vez de uma expelição para uma vida independente que o trouxe ao
mundo.
Tal como
uma cria recém-nascida, ele tinha pouco controlo sobre o seu corpo.
Incapacitado estava ele, e isso seria verdade mesmo sem as correntes de aço e
as barras que estavam presas sobre o seu peito, as suas ancas, e as suas coxas.
Máquinas, em desacordo com o ambiente rústico, apitavam atrás da sua cabeça, monitorizando
a sua respiração, batimento cardíaco, pressão arterial.
Com a
facilidade de engrenagens não oleadas, o seu cérebro começou a funcionar devidamente
dentro do seu crânio, e quando os pensamentos finalmente se aglutinaram e
formaram sequências racionais, ele lembrou-se da série de eventos que
culminaram nele, o líder do Bando dos Bastardos, cair na custódia dos que tinham
sido os seus inimigos: um ataque pela culatra, uma queda que originou uma concussão,
um AVC ou algo semelhante que o tornou propenso a requerer suporte vital.
E à não
existente mercê dos Irmãos.
Ele tinha
emergido à consciência uma ou duas vezes durante o seu cativeiro, lembrando-se
dos seus captores e do seu paradeiro neste corredor de terra que estava coberto
de frascos de todos os tipos. Contudo, as voltas à consciência nunca duraram
muito, a conectividade na sua arena mental insustentável para grandes períodos de
tempo.
Contudo,
esta emergência era diferente. Ele podia sentir a mudança dentro da sua mente.
O qu’é que fosse que estava magoado tinha-se finalmente curado e ele estava de
volta com uma paisagem enevoada de nem-vida-nem-morte-e ficando no lado vital.
- … preocupa
mesmo é o Tohr.
A cauda
do final da frase proferida pelo macho entrou no ouvido do Xcor como uma série de vibrações, a tradução das mesmas estava com
um atraso, e enquanto as palavras alcançavam as sílabas, ele deslocou os seus
olhos na direção do som. Duas figuras negras fortemente armadas tinham as suas
costas para ele e ele voltou a fechar as suas pálpebras, não querem revelar a sua
mudança de estado físico. As suas identidades tinha sido devidamente observadas,
no entanto.
- Nah, ele é forte. – Nesse momento
ouviu-se um suave som de coçar e depois o cheiro rico do tabaco fez-se sentir. –
E se ele se descair, estarei lá.
A voz
profunda que falou em primeiro lugar tornou-se seca. – Para acorrentar o nosso
irmão de volta na linha… ou para ajudá-lo a matar este pedaço de carne?
O Irmão Vishous riu como um assassino em série. –
Mas que caralho de má opinião tens de mim.
É um
mistério como é que nós não estamos melhor alinhados” pensou Xcor. Estes machos eram tão sedentos de
sangue como ele.
Apesar
disso, tal aliança não estava predestinada. A Irmandade e os Bastardos sempre
tinham estado em lados diferentes do reinado do Wrath, a linha desenhada pelo caminho que a bala que o Xcor tinha colocado na garganta do líder
por direito da raça vampírica.
E o preço
desta traição ia ser saldado aqui e em pouco tempo nele.
Claro
que, a ironia era que uma força contrária tinha intercedido sobre o seu destino
e levado as suas ambições e foco para bem longe do trono. Não que a Irmandade
saiba alguma coisa a esse respeito… ou que ele se importassem. Em adição a eles
partilharem um apetite pela guerra, ele e os Irmãos tinham em comum uma outra característica
central: perdão era para os fracos, perdoar o ato do patético, pena uma
capacidade possuída por fêmeas, nunca lutadores.
Mesmo que
eles tivessem ciência de que ele já não transportava nenhum tipo de agressão em
relação ao Wrath, eles não o iriam
libertar da conta que ele ganhou legitimamente. E dado tudo aquilo que se
passou, ele não estava ressentido ou furioso com aquilo que vinha na sua
direção. Era a natureza do conflito.
Ele não
se encontrava entristecido, apesar… de ser algo que não era familiar à sua
estrutura.
Da sua
memória, uma imagem apareceu na sua mente e retirou o seu fôlego. Era de uma
fêmea alta e delgada em vestes brancas das Escolhidas sagradas de Virgem Escriba.
O seu cabelo loiro ondulava sobre os seus ombros e abanavam nas suas ancas na
brisa suave, e os seus olhos da cor de jade, o seu sorriso uma bênção que ele
não tinha merecido.
A
Escolhida Layla tinha sido o que tinha mudado tudo para ele, mudando a
Irmandade de alvo para tolerável, de inimigo a um inquilino coexistente no
mundo.
No curto ano e meio que o Xcor a conhecia, ela tinha tido mais
efeito na sua alma negra que toda a gente que tinha aparecido antes,
evoluindo-o a uma distância superior num espaço de tempo mais curto do que ele
alguma vez pensou ser possível.
O Dhestroyer, o Irmão companheiro do Vishous, voltou a falar. – Na verdade, estou de acordo com o Tohr despedaçar o cabrão. Ele ganhou
esse direito.
O Irmão Vishous amaldiçoou. – Todos nós ganhamos. Vai ser difícil garantir
que haja alguma coisa que sobre para ele despedaçar.
E aqui estava o enigma, Xcor pensou por atrás das suas pálpebras
fechadas. A única maneira possível para sair deste cenário mortal era revelar o
amor que ele encontrou por uma fêmea que não era sua, que nunca tinha sido, e
que nunca seria.
Mas ele não iria sacrificar a
Escolhida Layla por nada nem ninguém.
Nem mesmo para se salvar.
À medida que o Tohr caminhava através da floresta de
pinheiros da montanha da Irmandade, as suas botas de combate trituravam o solo
congelado e um vento forte acertou-lhe em cheio na cara. Atrás de si, tão perto
dos seus calcanhares como a sua sombra, ele podia sentir as suas perdas a
juntar-se a ele, um alinhamento sombrio e triste tão tangível como correntes.
A sensação de que ele estava a
ser perseguido pelos seus mortos fê-lo pensar em todos aqueles programas de TV paranormais, aqueles que tentavam
apurar se os fantasmas realmente existiam. Mas que monte de merda aquilo era. A
histeria humana à volta de supostas entidades enevoadas a flutuar escadas acima e fazendo ranger casas antigas com passos sem corpo era tão característico
daquela espécie inferior criadora de drama e egoísta. Era mais uma coisa que o Tohr odiava sobre eles.
E, como sempre, eles perdiam o
sentido.
Os mortos definitivamente e
fudidamente te assombravam, correndo os seus dedos frios do “lembra-te de mim”
pela parte de trás do teu pescoço até não te conseguires decidir se queres
gritar por teres saudades deles… ou por quereres ser deixado em paz.
Eles perseguem as tuas noites e deambulam
pelos teus dias, deixando um campo minado de gatilhos de tristeza pelo seu
caminho.
Eles eram os teus primeiros e
últimos pensamentos, o filtro que tentaste por de lado, a barreira invisível
entre ti e o resto do mundo.
Por vezes, eles eram mais parte
de ti do que as pessoas que estão na tua vida e que podes realmente tocar e
abraçar.
Por isso, sim, ninguém precisava
de um programa de TV estúpido para
provar o que já sabes: mesmo que o Tohr tivesse
encontrado o amor com outra fêmea, a sua primeira shellan, Wellsie, e o
filho ainda por nascer que ela carregava quando ela foi assassinada pela
Sociedade Minguante, nunca estiveram mais longe dele do que a sua própria pele.
E agora tinha havido mais uma
morte na casa da Irmandade.
A companheira de Trez, a Selena, tinha partido para o Vápido há um mero mês, morrendo de uma
doença para a qual não existia nenhuma cura, nenhum alívio, nenhuma compreensão.
O Tohr não tinha conseguido dormir em condições desde então.
Refocando no verde infinito à sua
volta, ele baixou puxou um tronco do seu caminho e depois desviou-se de um
tronco caído. Ele podia ter-se desmaterializado para o seu destino, mas o seu
cérebro estava a bater tão violentamente contra a prisão do seu crânio que ele
duvidava que ele conseguisse concentrar-se o suficiente para se tornar
fantasma.
A morte da Selena tinha sido um grande e fudido gatilho para ele, um evento
que afetava terceiras pessoas que tinha, não obstante, agarrado o globo de neve
dele e abaná-lo com tanta força que os seus flocos interiores estavam a flutuar
de um lado para o outro e a recusar-se a assentar.
Ele tinha estado no centro de
treino quando ela foi chamada para o Vápido, e o momento da morte não foi
silencioso. Tinha sido marcado pelo som arrancado da alma do Trez, o áudio equivalente a uma placa tumular… e o Torh conhecia-a muito bem. Ele tinha-o feito ele próprio quem lhe
foi comunicado a morte da sua fêmea.
Então, sim, a Selena foi carregada nas asas da agonia
do seu amor da terra para o Vápido…
Arrastando-se para fora do loop cognitivo era como tentar puxar um
carro de uma ravina, o esforço requerido era tremendo, o processo era feito
centímetro por centímetro.
Seguindo através da floresta,
através dos bosques, através da noite de inverno, esmagando o que estava de
baixo dos pés, com esses fantasmas dele a sussurrar atrás dele.
A Tumba era o sanctum sanctorum da Irmandade da Adaga
Negra, aquele local escondido onde se faziam as induções, e encontros secretos
eram feitos, e os jarros dos minguantes assassinados eram guardados. Localizado
bem fundo dentro da terra, num labirinto criado pela natureza, tradicionalmente
mantido interdito a toda a gente que não passou pela cerimônia e foi marcado
como irmão.
Contudo, a regra teve que ser
dobrada, pelo menos a respeito ao hall
de entrada de quatrocentos metros de comprimento.
Quando ele chegou à entrada
escondida do sistema de caves ele parou e sentiu a sua raiva surgir.
Pela primeira vez no seu mandato
como Irmão, ele não era bem-vindo.
Tudo por causa de um traidor.
O corpo de Xcor estava lá no lado mais distante dos portões, a meio caminho da
passagem de prateleiras, deitado numa maca, a sua força vital monitorizada e mantida
por máquinas.
Até aquele bastardo acordar e
estar em condições para ser interrogado, o Tohr
não estava autorizado a lá entrar.
E os irmãos dele estavam certos
em não confiar nele.
Enquanto ele fechava os olhos,
ele viu o Rei dele a ser baleado na garganta, reviveu o momento em que a vida
de Wrath esteve a esvair-se
juntamente com o seu sangue vermelho, refez a cena em que Tohr teve que salvar o último vampiro puro-sangue no planeta
cortando-lhe um buraco na parte da frente da sua garganta e colocar-lhe um tubo
retirado do seu Camelbak# naquele
esófago.
O Xcor tinha ordenado o assassinato. O Xcor tinha dito a um dos seus guerreiros para colocar uma bala na
carne daquele macho de valor, tinha planeado com a glymera para derrubar o governante por direito… mas o filho da puta
tinha falhado. O Wrath tinha
sobrevivido, contra todas as probabilidades, na primeira eleição democrática da
história da raça vampírica, foi denominado como líder de todos os vampiros, uma
posição que ele agora detinha por consenso e não por linhagem.
Por isso, vai-te fuder, seu
filhodaputa.
Enrolando as suas mãos em punhos,
o Tohr facilmente ignorou o estalido
das suas luvas de couro e as constrições ao longo da parte de trás dos seus nós
dos dedos. Tudo o que ele conhecia era ódio tão profundo que era uma doença
mortal.
O fado tinha decidido apropriado
tirar-lhe três dele e dos dele: o Destino tinha-lhe roubado a sua shellan e a sua cria, e tirado o amor de
Trez. Queres falar
sobre balanço no universo? Está bem. Ele queria o balanço dele, e isso
só iria chegar quando ele partir o pescoço do Xcor e arrancar o coração, ainda quente, do cabrão do meio das
costelas dele.
Já estava na hora da fonte de
todos os males ser retirada de comissão e ele era menino para equilibrar os
resultados.
E o tempo de espera tinha agora
acabado. Por mais que ele respeitasse os seus irmãos, ele estava farto de
acalmar os cavalos. Esta noite era um aniversário triste para ele e ele ia dar
ao seu luto um pequeno presente especial.
The Black Dagger Brotherhood were keeping him alive, so that they could kill him.
Given the sum of Xcor’s earthly pursuits, which had been at their
best violent, and at their worst downright depraved, it seemed an apt
end for him.
He had been born upon a winter’s night, during a historic blizzard’s
gale. Deep within a damp and dirty cave, as icy gusts had raked o’er the
Old Country, the female who had carried him had screamed and bled to
bring forth unto the Black Dagger Brother Hharm the son that had been
demanded of her.
He had been desperately wanted.
Until he had fully arrived.
And that was the beginning of his story . . . which had ultimately landed him here.
In another cave. On another December’s eve. And as with his actual
birth, the wind howled to greet him, although this time, it was a return
to consciousness as opposed to an expelling unto independent life that
brought him forth.
As with a newly born young, he had little control over his body.
Incapacitated he was, and that would have been true even without the
steel chains and bars that were locked across his chest, his hips, his
thighs. Machines, at odds with the rustic environs, beeped behind his
head, monitoring his respiration, heart rate, blood pressure.
With all the ease of unoiled gears, his brain began to function
properly beneath his skull, and when thoughts finally coalesced and
formed rational sequences, he recalled the series of events that had
resulted in him, the leader of the Band of Bastards, falling into the
custody of what had been his enemies: an attack upon him from behind, a
concussive fall, a stroke or some such that had rendered him prone and
on life support.
At the non–extant mercy of the Brothers.
He had surfaced unto awareness once or twice during his captivity,
recording his captors and his whereabouts in this earthen corridor that
was inexplicably shelved with jars of all kinds. The returns to
consciousness had never lasted long, however, the connectivity in his
mental arena unsustainable for any length of time.
This emergence was different, however. He could sense the shift
within his mind. Whate’er had been injured had finally healed and he was
back from the foggy landscape of neither–life–nor–death—-and staying on
the vital side.
“. . . really worry about is Tohr.”
The tail end of the sentence uttered by a male entered Xcor’s ear as a
series of vibrations, the translation of which was on a delay, and
whilst the words caught up to the syllables, he shifted his eyes over.
Two heavily armed figures in black had their backs to him and he
reclosed his lids, not wishing to reveal his change of status. Their
identities were duly noted, however.
“Nah, he’s tight.” There was a soft scratching sound and then the
smell of rich tobacco rose up. “And if he slips, I’ll be there.”
The deep voice who had first spoken became dry. “To chain our brother back in line—-or help him murder this piece of meat?”
The Brother Vishous laughed like a serial killer. “Such a dim fucking view of me you got.”
’Tis a wonder we are not better aligned, Xcor thought. These males were as bloodthirsty as he.
Such an alliance was never to be, however. The Brotherhood and the
Bastards had been e’er on different sides of Wrath’s kingship, the line
drawn by the path of the bullet Xcor had put into the throat of that
lawful leader of the vampire race.
And the price of his treason was going to be exacted here and soon upon him.
Of course, the irony was that a countervailing force had since
interceded upon his destiny and taken his ambitions and focus far, far
from the throne. Not that the Brotherhood knew any of it—-and nor would
they care. In addition to sharing an appetite for war, he and the
Brothers had in common another core feature: Forgiveness was for the
weak, pardoning the act of the pathetic, pity a capacity possessed by
females, never fighters.
Even if they became aware that he no longer carried any aggression
-toward Wrath, they would not release him of the reckoning he had so
rightfully earned. And given all that had transpired, he was not bitter
or angry at what was coming his way. It was the nature of conflict.
He did find himself saddened, though—-something that was not familiar to his makeup.
From out of memory, an image came unto his mind and took his breath
away. It was of a tall, slender female in the white robing of the Scribe
Virgin’s sacred Chosen. Her blond hair waved down o’er her shoulders
and trailed off at her hips on a gentle breeze, and her eyes were the
color of jade, her smile a benediction he had done naught to deserve.
The Chosen Layla was what had changed everything for him, recasting
the Brotherhood from target to tolerable, from enemy to co–existable
tenant in the world.
In the short year and a half Xcor had known her, she had had more
effect upon his black soul than anyone who had come before, evolving him
a greater distance in a lesser time than he would have e’er thought
possible.
The Dhestroyer, Vishous’s fellow Brother, spoke anew. “Actually, I’m
down with Tohr ripping him the fuck apart. He’s earned the right.”
The Brother Vishous cursed. “We all have. Gonna be hard to make sure there’s anything left at the end for him to have at.”
And herein was the conundrum, Xcor thought behind his closed lids.
The only possible way out of this deadly scenario was to reveal the love
he’d found for a female who was not his, never had been, and was not
e’er going to be.
But he would not sacrifice the Chosen Layla for anyone or anything.
Not even to save himself.
As Tohr walked through the pine forest of the Brotherhood’s mountain,
his shitkickers crunched over the frosted ground and a bracing wind hit
him square in the face. In his wake, as tight on his heels as his
shadow, he could feel his losses filing along with him, a grim, mournful
lineup as tangible as chains.
The sense he was being pursued by his dead made him think about all
those paranormal TV shows, the ones that tried to pin down whether
ghosts actually existed. What a load of bullshit that was. The human
hysteria around supposed misty entities floating up stairwells and
making old houses creak with disembodied footsteps was so characteristic
of that self–absorbed, drama–creating lesser species. It was one more
thing Tohr hated about them.
And as usual, they missed the point.
The dead absolutely fucking haunted you, running their cold
fingertips of remember–me up the back of your neck until you couldn’t
decide whether you wanted to scream from missing them . . . or from
wanting to be left alone.
They stalked your nights and prowled your days, leaving a minefield of sorrow triggers in their path.
They were your first and last thought, the filter you tried to push aside, the invisible barrier between you and everyone else.
Sometimes, they were even more a part of you than the people in your life that you could actually touch and hold.
So yeah, nobody needed a dumb–ass TV show to prove the already known:
Even as Tohr had found love with another female, his first shellan,
Wellsie, and the unborn son she had been carrying when she’d been
murdered by the Lessening Society, were never further away from him than
his own skin.
And now there had been yet another death in the Brotherhood household.
Trez’s mate, Selena, had gone unto the Fade mere months ago, passing
away from a disease for which there had been no cure and no relief and
no understanding.
Tohr hadn’t slept properly since.
Refocusing on the evergreens around him, he ducked down and pushed a
limb out of his way, and then sidestepped a fallen trunk. He could have
dematerialized to his destination, but his brain was banging around so
violently in the prison of his skull that he doubted he could have
concentrated enough to go ghost.
Selena’s death had been one big–ass fucking trigger for him, an event
affecting third parties that had nonetheless grabbed his snow globe and
shaken it so hard that his inner flakes were whizzing around and
refusing to settle.
He had been down in the training center when she had been called unto
the Fade, and the moment of death had not been silent. It had been
marked by a sound torn from Trez’s soul, the audio equivalent of a
gravestone—-and Tohr knew that one well. He’d done it himself when he’d
been told about his own female’s death.
So, yeah, on the wings of her love’s agony had Selena been carried forth from the earth unto the Fade—-
Dragging himself out of that cognitive loop was like trying to pull a
car from a ravine, the effort required tremendous, the progress made
inch by inch.
Onward through the forest, though, through the woods, through the
winter night, crushing what was underfoot, with those ghosts of his
whispering behind him.
The Tomb was the Black Dagger Brotherhood’s sanctum sanctorum, that
hidden site where inductions occurred, and secret meetings were held,
and the jars of slain lessers were kept. Located deep within the earth,
in a labyrinth created by nature, traditionally it was off–limits to
anybody who hadn’t gone through the ceremony and been marked as a
brother.
That rule had had to bend, however, at least with respect to its quarter–mile–long entrance hall.
As he came up to the cave system’s inconspicuous entrance, he halted and felt his anger surge.
For the first time in his tenure as a brother, he was not welcome.
All because of a traitor.
Xcor’s body was in there on the far side of the gates, halfway down
the shelved passageway, lying on a gurney, his life force monitored and
kept going by machines.
Until that bastard woke up and could be interrogated, Tohr was not allowed inside.
And his brothers were right not to trust him.
As he closed his eyes, he saw his King shot in the throat, relived
the moment when Wrath’s life had been slipping away along with his red
blood, recast that scene as Tohr had had to save the last purebred
vampire on the planet by cutting a hole in the front of his throat and
sticking tubing from his Camelbak into that esophagus.
Xcor had ordered the assassination. Xcor had told one of his fighters
to put a bullet through that male of worth’s flesh, had plotted with
the glymera to overthrow the rightful ruler—-but the motherfucker had
failed. Wrath had lived in spite of the odds, and in the first
democratic election in the history of the race, had then been appointed
the leader of all vampires, a position he now held by consensus as
opposed to bloodline.
So fuck you very much, you sonofabitch.
Curling his hands into fists, Tohr easily ignored the creak of his
leather gloves and the constriction along the backs of his knuckles. All
he knew was a hatred so deep it was a mortal disease.
Fate had seen fit to take three from his and his own: Destiny had
stolen from him his shellan and his young, and then taken Trez’s love.
You want to talk about balance in the universe? Fine. He wanted his
balance, and that was only going to come when he snapped Xcor’s neck and
gouged the fucker’s warm heart out from between his ribs.
It was about time for a source of evil to be taken out of commission and he was just the one to even the goddamn score.
And the waiting was now over. As much as he respected his brothers,
he was done cooling his jets. Tonight was a sad anniversary for him and
he was going to give his mourning a special little present.
Party time.
----
E então pessoal!!! O que acharam?
Eu acho que o livro vai entrar a matar e vai dar MUITA reviravolta.... mas quero ver tudo o que vai acontecer. :D
E pronto, pessoal é tudo por hoje!!!
Fiquem bem e até à próxima publicação, Sunshine ;)
Também eu tenho estado cheia de trabalho, uma vez disse a Nasan que doze meses não chegavam, estamos em março e doze meses não chegam! Irra!!
Bom, eu disse que ia traduzir os momentos altos da Irmandade do Blood Vow e assim cumprirei. Só preciso de arranjar tempo. Com um bocadinho de sorte comecerei no fim deste mês e para abril envio a tradução.
E depois continuarei com Immortal.
Tens razão, este livro promete reviravoltas. Mal posso esperar por ele. Ai ai, Tohr e Xcor, quando descobrirem que são irmãos vão-lhes cair os tomates ao chão, e mais o Qhuinn que também vai dar muito que falar neste livro.