Olá pessoal!!!
Vamos aos avisos habituais que a NightShade deixou!
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Aviso
O blog informa que a tradução deste livro é feita por fãs para fãs, não vamos publicar o livro na íntegra, só alguns capítulos com o objectivo de oferecer aos leitores algum acesso ao enredo desta obra para motivar à compra do livro físico ou e-book.
A tradução é feita somente em livros sem previsão de lançamento em Portugal, para preservar os direitos de autor e contratuais, no momento em que uma data seja estabelecida por qualquer editora portuguesa na publicação deste livro, os capítulos traduzidos serão imediatamente retirados do blog.
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Capítulo 47
Uma semana depois...
- Espera, então para onde é que vai a faixa?
Enquanto Craeg estava em frente a um espelho de corpo inteiro no Fosso, estava em pânico até Butch ficar atrás dele. Naturalmente, o Irmão sorriu-lhe como se ele fosse um idiota. O que ele era.
- É na cintura. - Butch pegou na faixa e colocou-a à volta da cintura de Craeg. - Raios, filho, vais ficar todo elegante.
- Quanto é que isto custou?
- Quinze mil. - Houve alguma agitação e puxões enquanto as coisas eram feitas na parte inferior das costas. - E a boa notícia é que tu e eu temos o mesmo tipo de corpo, por isso serve-te como uma luva.
Craeg pestanejou um par de vezes.
- Quinze mil? Dólares?
- Não, tartes e bolos - disse Vishous deitado em cima da cama. - E se isso te faz encolher os tomates, multiplica isso por toda a merda que está naqueles cabides ali.
Craeg olhou para as prateleiras de roupa no quarto que, de resto, estava limpo e arrumado.
- Oh, meu Deus.
- Sim, o Saks adora-o. - V acendeu outro cigarro enrolado. - E a Neiman Marcus.
- Vai-te foder, V. - Butch inclinou-se para o lado e pegou num casaco preto com uma longa cauda preta. - Gajos como o Craeg e eu, temos de nos vestir para as nossas senhoras. É assim que nos comportamos.
Pessoalmente, Craeg preferia estar de calças de ganga. Mas tinha de admitir que a camisa branca engomada com o seu elegante nó branco na garganta e os suspensórios vermelhos brilhantes e as calças pretas com as riscas de cetim na parte de fora não tinham um mau aspecto.
E depois vestiu o casaco.
Olhando para o seu reflexo, escovou o cabelo recém-cortado para trás e depois sacudiu-o para fora.
- Eu pareço...
- Como quinze milhões de dólares. - Butch deu-lhe uma palmada no ombro. - Agora sai daqui para que eu possa me vestir também. O misantropo ali vai ficar em casa porque é bom demais para esta merda, mas tu e eu vamos divertir-nos à grande.
V grunhiu e levantou-se da cama.
- Mas liga-me se não quiseres. Sou sempre bom para uma luta, e gosto de bater em rapazes bonitos.
- Só estás amargurado por não teres um smoking.
Vishous parou ao pé da porta e olhou para Craeg. Acenando com a cabeça uma vez, disse:
- O idiota tem razão. Estás com bom aspecto. Ela vai ficar orgulhosa de estar no teu braço. Não deixes que nenhum desses idiotas te faça sentir de segunda classe, ela podia escolher qualquer pessoa no mundo e escolheu-te a ti. Além disso, não ofereças a tua mão a ninguém primeiro. Isso vai dar-lhes a oportunidade de te desprezarem. Deixa-os cumprimentar-te, não o contrário, está bem?
- Obrigado - disse Craeg com aspereza.
V acenou com a cabeça e foi andando pelo corredor, acrescentando:
- Vou dar um murro no Lassiter. Depois, se calhar, vou jogar bilhar com ele.
- Diverte-te, querida - disse Butch. Depois voltou a ver Craeg no espelho. - Vai indo para o túnel e espera por mim no parque de estacionamento. Eu levo-te até à saída.
- Está bem. Obrigado.
Meu Deus, aquilo soava tão lamechas.
Butch sorriu, mostrando um dente da frente que estava um pouco torto.
- Eu também me acasalei. Sei o que é estar com uma fêmea que é...
Nesse momento, Marissa saiu do segundo quarto e...
Craeg recuou. O vestido... os diamantes... o vestido...
Os malditos diamantes.
A mulher brilhava literalmente de branco da cabeça aos pés, um espectáculo ofuscante de beleza e elegância no seu vestido justo.
A Dra. Jane saltou para o corredor.
- Então! Como é que nos saímos?
Craeg olhou por cima do ombro para Butch... que estava ali parado, mudo como um boi, como se estivesse a ver a Virgem Escrivã.
- Vai andando, miúdo - disse o Irmão numa voz gutural. - Agora. Encontro-te daqui a dez minutos… não! Espera... vinte.
***
Enquanto Marissa sorria para Craeg e lhe dizia que ele estava bonito, admirava-se com o facto de se poder estar completamente vestida e despida ao mesmo tempo.
Por outro lado, com a forma como Butch olhava para ela, ela sabia muito bem em que é que ele estava a pensar.
- Vamos, Craeg, eu levo-te para o túnel - disse a Dra. Jane. - E divirtam-se, vocês os dois.
- Vão, vão, vão, vão - murmurou Butch para a companheira de V. - Antes que vejam muito mais do que vão querer ver.
Quando os dois se foram embora e a porta do túnel se fechou e voltou a trancar, Marissa virou-se lentamente para o seu companheiro.
- Gostas?
A resposta de Butch foi cair de joelhos. Caiu de joelhos com tanta força que ela não sabia se o estalido era por ter partido os ossos ou o soalho.
Pegando na saia do seu vestido Reem Acra, ela correu para ele.
- Estás bem?
Ele agarrou-lhe os ombros com as mãos, os olhos cor de avelã percorrendo-lhe o rosto.
- Quero beijar-te, mas não quero estragar a tua maquilhagem.
- Então beija-me com cuidado.
E ele beijou-a, roçando-lhe a boca com um toque suave.
- Tu deixas-me sem fôlego, Marissa. Vais tirar o fôlego a toda a gente.
Ela alisou-lhe o cabelo.
- Isso é o que vamos ver.
- Sim, vamos.
Marissa ficou séria.
- O Havers não vem esta noite. Isso surpreendeu-me. Foi ele que me nomeou para chefiar esta coisa.
- Se calhar é a maneira de ele estender um ramo de oliveira. Deixando-te brilhar sem a complicação de muitos mexericos.
- Sim. - Ela pensou no seu irmão ao lado da cama da fêmea que tinha sido morta. - É quase mais fácil demonizá-lo.
- Sabes, no que diz respeito ao Havers, se o conseguires perdoar... bem, eu nunca esquecerei o que ele te fez, mas não o matarei se o vir. Que tal isso?
Ela riu-se.
- Combinado. E eu não sei. Acho que vamos ter de ver o que o futuro nos reserva.
- Eu sei uma coisa que está para vir - disse ele, com os olhos a ficarem semicerrados.
- E o que é que poderá ser?
O seu companheiro levantou-se do chão e rodeou-lhe a cintura com as suas mãos quentes. Inclinando-se, ele sussurrou:
- Vou ser eu a ajudar-te a tirar esse vestido mais tarde.
Rindo, ela pôs os braços à volta do pescoço dele e arqueou-se contra ele.
- Isso quer dizer que posso tirar-te as calças no final da noite?
- Oh, Deus... - ele gemeu. - Siiiiiiiiimmmm.
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Este é o penúltimo capítulo que me foi enviado, para a semana temos o último!
Fiquem bem,
Sunshine ;)