e como está a correr a vossa semana? A minha está de loucos para variada...nada de grave *riso* tenham uma boa quinta feira e muitas leituras!
Annabelle estava
em choque. Eles estavam com a irmandade e vivos. A sua vida, a sua razão de
existir ainda respirava. Annabelle tremia como varas verdes agachada e
encostada à parede, abraçou-se e chorou, chorou como nunca tinha chorado antes
e rezou em agradecimento à Virgem por tê-los protegido e mantido vivos todo
este tempo.
Quando se
conseguiu acalmar arranjou-se o melhor que pôde e esperou que o doggen a viesse
buscar. Às sete em ponto entrou num carro de vidros fumados. O doggen foi muito
amável e a viagem foi calma mas longa.
Quando finalmente
chegaram Annabelle deparou-se com uma mansão enorme que se fosse tão bonita por
dentro como era por fora devia ser espetacular. Quando entraram Annabelle não
queria acreditar, a mansão era linda claro, tinha uns frescos no teto espetaculares
e a mobília era antiga mas extraordinariamente bela perfeitamente harmonizada
com o estilo atual da casa. Contudo Annabelle não viu nada disso, a única coisa
em que reparou foi num macho enorme com cabelo louro ondulado que lhe dava à
altura dos ombros, um rosto perfeito e olhos castanhos cor de mel. O seu Blake.
Num instante
estava na entrada do vestíbulo da mansão e no seguinte nos braços do seu
hellran beijando-o com sofreguidão e abraçando-o com tanta força como se o
quisesse esconder debaixo da sua pele.
Ao sentir sua
cara enterrada no seu longo cabelo castanho, a sua pele, o seu cheiro, o seu
toque ao ouvir o som da sua voz, ao sentir-se refém do seu abraço os seus olhos
marejaram-se de lágrimas que rapidamente foram afastadas com as pontas macias
de uns dedos logos.
- Desculpa nalla, por favor perdoa-me nós
ficamos feridos, eles ajudaram-nos mas tinham de ter a certeza de que lado estávamos,
e até lá não podíamos falar com ninguém…
O que ia dizer
ficou a meio.
- Ei então e nós não temos direito a nada?! –
perguntaram os seus irmãos em coro. Ao vê-los Annabelle correu para eles e
abraçou os três ao mesmo tempo.
- Se me voltam a fazer isto juro que nunca
mais vos perdoo.
- Fica prometido, maninha. E ficaram os quatro
abraçados por um tempo.
Depois de uma
longa conversa com o rei e a irmandade que esclareceu tudo definitivamente.
Annabelle e Blake foram conduzidos a um dos muitos quartos a mansão. Assim que
a porta se fechou com uma ordem mental o aroma a especiarias escuras da
vinculação de Blake encheu o ar. Blake amou- a longa e demoradamente com a
paciência, o carinho, o desejo próprios de um amante. Como se quisesse sentir o
sabor de cada centímetro do seu corpo. Começou com as mãos percorrendo a
cariciando a sua pele como se fosse seda, muito lenta e cuidadosamente. Teve o
cuidado de não lhe dar logo o que queria, percorrendo com a ponta dos dedos as
zonas mais sensíveis, deixando-a sentir apenas um pouco o que tronava tudo mais
excitante.
Annabelle fechou
os olhos, as suas mãos tornaram-se garras sobre os lençóis, aquele jogo do toca
e foge estava a matá-la, sentia-se a arder.
O nome de Blake
ecoou pelas paredes do quarto e o seu hellran levantou os lábios dos seus
peitos com os olhos brilhantes, luxuriosos fixos nos seus.
- Estás a gostar nalla?