Bom dia!
Boa chuva!
Bom frio! (boa merda…)
Uuuuuuuuu… Hoje há Qhuinn… E podem
parar de fazer comentários maldosos, porque eu ouço-os daqui, ouviram?
Claro que tinha de aparecer o Qhuinn… Mas esse morcego não pensa noutra
coisa?... Ainda não lhe passou?...
A escolha deste excerto tem um
propósito. Pois… babares-te como uma
condenada… É que eu adoooooooro quando ele faz merda, sabe que a faz e não
a admite! É tão lindo! Este bocadinho de hoje é o retrato perfeito de Qhuinn
casmurro e teimoso. E isso faz-me feliz.
Mas ela está a ver se engana quem? O que te fazia feliz sabemos nós!
Adiante, para além do “spoiler
para alguns”, resolvi pôr aqui uma coisa pequena que nem sei se já foi
publicada aqui. Se já foi, recorda-se. Se não foi, desculpem, mas já cá está.
Ai, nem sei como vou sobreviver à miséria de mais um livro! Ui, ui, vai ser tão mau ter que o ler... E aqueles vampiros horríveis que lá aparecem? A vida é feita de sacrifícios e este lá será mais um... :D
Depois de ter virado as costas ao trono durante séculos, Wrath, filho de Wrath, assume finalmente a coroa do pai, com a ajuda da sua bela esposa. Mas a coroa é pesada. Quando a guerra com a sociedade dos minguantes está no auge, e a ameaça do Bando de Bastardos lhe bate mesmo à porta, ele vê-se forçado a tomar decisões que põem tudo, e todos, em risco.
Beth Randall pensou que sabia no que se estava a meter quando acasalou com o último vampiro de sangue puro no planeta: fácil não ia ser. Mas, quando decide que quer um filho, não estava preparada para a resposta de Wrath – ou para a distância que se criou entre eles.
A pergunta é, será que o verdadeiro amor vencerá… ou a herança tortuosa se irá sobrepor?
Lançamento a 25 de Março de 2014
Porque é que puseram uma pergunta estúpida no final?
Mim não perceber.
SPOILERS
PARA ALGUNS
Lover
Reborn
Qhuinn, naquele dia, saiu pela porta
escondida por baixo da grande escadaria por volta das seis da tarde. Ainda
tinha a cabeça um pouco a andar à roda, os passos fracos, o corpo a doer por
todo o lado. Mas, caramba, estava de pé, a andar e estava vivo.
Podia estar pior.
Para além disso, ele tinha um
objetivo. Quando a Dr. Jane o tinha ido ver há pouco, ela dissera-lhe que Wrath
tinha convocado uma reunião da Irmandade. Claro que ela também lhe dissera que
não ia lutar e que tinha de ficar acamado na clínica – como se ele fosse perder
os pormenores do que acontecera na casa de Assail – Não.
Ela fez o melhor que podia para o
persuadir do contrário, como é óbvio, mas no final, telefonou ao rei para lhe
dizer para contar com mais um.
Ao dar a volta ao corrimão,
conseguiu ouvir os Irmãos a falar no segundo andar, aquelas vozes altas e
graves a sobreporem-se umas às outras. Era evidente que Wrath ainda não os
tinha mandado fechar a puta da boca, o que significava que tinha tempo para uma
bebida da variedade alcoólica antes de subir.
Porque, dah!, era exatamente o que um gajo que nem se
aguentava direito de pé precisava.
Depois de pensar um bocado,
decidiu que a distância dali à biblioteca era menor que à da sala dos bilhares.
A arrastar-se como um velho, abriu as portas de carvalho e estacou.
- Caralho…
Havia pelo menos cinquenta livros
de Lei Antiga espalhados pelo chão, e não era só. Por cima da mesa da janela de
vidro revestido a chumbo, havia mais volumes encadernados a pele abertos e
deixados com as tripas expostas como soldados mortos num campo de batalha.
Dois computadores. Um portátil.
Documentos legais.
Um chiar vindo de cima fê-lo
levantar os olhos. Saxton estava na escada de rodas a tentar chegar a um livro
na última prateleira perto do teto.
- Boa tarde para ti, primo, -
disse ele do poleiro.
Era mesmo este macho que ele queria
encontrar.
- Que se passa com isto tudo?
- Pareces recuperado. – A escada
gemeu outra vez com o macho a descer com o seu prémio. – Andou tudo preocupado.
- Nã. Estou bem. – Qhuinn
dirigiu-se às garrafas alinhadas no tampo de mármore. – Então? Estás a
trabalhar em quê?
Não o imagines com o Blay. Não o imagines com o Blay. Não o imagines
com …
- Não sabia que gostavas de sherry.
- Ah? – Qhuinn olha para o que
tinha deitado no copo. – Ah, tu sabes… eu gosto disto.
Para provar o que dizia, bebeu de
golada e quase se engasgou quando aquele sabor doce lhe chegou à garganta.
Serviu-se de outro só para não
parecer um daqueles idiotas que nem sabe o que deita no próprio copo.
Ok, abre a boca. O segundo foi
pior que o primeiro.
Pelo canto do olho, viu Saxton
sentar-se à mesa, a lâmpada projetava a mais perfeita das luzes no seu rosto.
Meeeeeeeeeerda, parecia ter saído de um anúncio da Ralph Lauren, o casaco de tweed com o lenço a sair do bolso, a
camisa e o colete a manter-lhe aconchegado o caralho do fígado.
Ao mesmo tempo, Qhuinn vinha com bata de hospital, pés descalços. E sherry.
- Então qual é o grande projeto? –
Perguntou novamente.
Saxton olhou para ele com uma luz
estranha no olhar.
- Chamar-lhe-ias, uma mudança das regras do jogo.
- Ohhhh, assuntos supersecretos do
rei.
- De facto.
- Bem, boa sorte com isso. Parece
que tens que te chegue para te ocupares durante algum tempo.
- Um mês, talvez mais.
- Mas que fazes, reescreves a
merda da lei toda?
- Só uma parte.
- Meu, fazes-me amar o trabalho
que tenho. Prefiro levar um tiro do que tratar de papelada. – Serviu-se de um
terceiro copo da merda do sherry e
tentou não parecer muito zombie ao encaminhar-se para a porta. – Diverte-te.
- E tu com os teus assuntos, caro
primo. Eu também subirei, mas não me deram tempo suficiente para avançar muito.
- Tu consegues.
- De facto. Conseguirei.
Quinn assentiu com a cabeça e, nas
escadas, pensou… Bem, pelo menos a conversa não foi muito má. Não imaginou nada
com bolinha vermelha. Nem se esteve a distrair com visões de bater no filho da
mãe até se esvair em sangue dentro do fato.
Progressos. Iupi.
[A partir daqui já traduzi e
encontra-se algures por aqui. O rei faz uma vénia a Qhuinn, todos o aplaudem e
ele fica muito paradinho a olhar para Blay, muito do apaixonado… He he he… e
vermelho como um tomatoide!]
Amanhã regressarei.
Com o quê, ainda não sei, mas regressarei!
Beijos bons!