IMMORTAL: Gostinho 31

Saudações Amantes da Irmandade! 

Como é que estão as fãs mais lindas? Pois é... vamos começar o ano de 2017 muito bem acompanhadas, não é verdade?
Penso que se descarta as apresentações... melhor não! haha 

Ora bem, uma vez mais a nossa maravilhosa e preciosa Nightshade presenteou-nos com mais um gostinho delicioso. A verdade é que ela mandou este docinho como presente. Mas eu sou tão cruel que decidi publicar ele em Janeiro de 2017. Era para ser dia 1 de Janeiro, mas andei a chapada com umas coisinhas aqui e nunca mais me lembrei, a bem dizer, eu nem lhe respondi... sou cruel eu sei. Mas garanto-vos que foi por uma boa razão. Porém não posso dizer nada... 

Vá... deliciem-se meus amores! HEHEH Obrigada Nightshade 💕💕<--- ena o blogger anda com umas mariquices fofas! Amei



Anjos Caídos #6

Immortal

Capítulo 31

Eddie Blackhawk não era o tipo de anjo que ficasse com as asas eriçadas muito facilmente. Mas, vá lá… Ele esteve aprisionado no seu corpo morto, a sua alma efectivamente capturada e consciente numa cela sem chave, quando… surpresa! O Criador decide ceder uma rara prorrogação. Pelo qual depois, Eddie passou por algo como terapia de choques eléctricos para subir à superfície da vida - outra vez - só para descobrir que o seu melhor amigo teve um acidente de carro e que Jim Heron estava, evidentemente, muito nu… com a rapariga da banheira de Devina.
Isto ia ensiná-lo a morrer, não tentar esta façanha de novo, porque olha só para o que aconteceu.
E nenhum dos três falava!
- Por favor, pode alguém falar?! - Exigiu ele. - Quero dizer, durante quanto tempo estive ausente? Onde estamos em relação à guerra? E Jim, em que diabos estavas a pensar?! Não se pode ir ao Purgatório! Eu nunca te teria deixado…
Abruptamente, ele reparou que não se tinha apresentado adequadamente à senhora. Ele levanta uma das suas patas embrulhadas para a fêmea:
- Olá. A propósito, sou o Eddie.
- Ah… prazer em conhecê-lo - disse ela. Depois apontou para o peito dela. - Eu sou a Sissy. Sissy Barten. Eu era…
- Oh, eu sei. E lamento muito que te tenhas envolvido nesta embrulhada toda.
- Eu também. - Só que, depois ela espreita Jim. - No entanto, nem tudo é mau…
- Mas que merda é esta? - Explodiu Ad. - Eu nunca sonho com vocês, okay? Nunca. Sem Jim. Sem Sissy. E sem Eddie assustador. Portanto, será que posso só acordar…
- Não é um sonho…
- … é real…
- … totalmente real…
À medida que Ad recebia três respostas, das quais se apoiavam umas às outras, ele pareceu perder o fio à meada. Depois praguejou e disse:
- Isto é muito cruel. Isto é… tortura.
Eddie respirou fundo e olhou para o seu amigo mais velho e querido. Talvez fosse bom existir algum caos com que lidar, se não ele provavelmente, entraria em modo emocional também.
- Sou eu Ad. Estou de volta. Estou mesmo aqui.
O outro anjo voltou a colocar a cabeça nas mãos e começou a tremer por todo o lado… e era impossível não ir até ele. Usando os seus braços Eddie arrastou o seu corpo enfaixado através do chão áspero e caiu praticamente em cima do tipo. Colocando Adrian no seu colo, ele baixou a cabeça quando o seu melhor amigo começou a chorar.
Cada um dizia coisas, coisas que Eddie não iria conseguir lembrar-se mais tarde. Mas as palavras não importavam. Ambos sentiam que as engrenagens que tinham ficado fora do sítio, tinham sido posicionadas de novo, que a vida, por algum milagre, tinha voltado ao rumo normal, que a montanha que tinha sido muito alta, e o vale que tinha sido muito fundo, e o rio que tinha sido muito largo - tudo tinha sido escalado, atravessado e nadado.
Ele teve a vaga noção de Jim e Sissy terem saído dali para lhes darem privacidade, e ele apreciou isso. Não porque estivesse envergonhado por mostrar emoção… mais por saber que Adrian iria odiar saber que tinha havido testemunhas.
Às vezes na vida, tudo o que tínhamos era o nosso orgulho, e quando nos vemos enfiados num buraco fundo, às vezes, não conseguimos sair sem ajuda. Além disso, Eddie estava ali com ele.
Foi uma agonia estar separado, cego e mudo naquele corpo…
Porra, tudo o que foi capaz de fazer foi rejuvenescer a casa, enviando energia para reverter a entropia que tinha atacado tão viciosamente o lugar. Mas ele estava de volta… e ele tinha que saber o ponto onde estavam.
Como se Ad tivesse lido a sua mente, o tipo afastou-se empurrando-o e limpou a cara na T-shirt que vestia:
- Tu nunca me mentiste.
- Não, nunca.
- És real? E ficas a saber que até nos meus sonhos tu nunca me mentiste.
- Sou real. - Eddie alcançou uma das extremidades das ligaduras, com grandes voltas sobre a cabeça, começou a mostrar o que era o seu pescoço e peito. - Tanto pelo que sei, estou de volta.
Adrian respirou fundo e suspirou:
- Não estou preparado para acreditar em ti, ainda não. Mas meu, isso é mesmo a resposta certa.
Eddie congelou a fazer um meio-círculo.
- Matthias, oh meu Deus, tu tomaste…
- Tanto faz, não interessa.
- O olho, a perna ruim. Mas Matthias foi com a Devina… Como é que tu…
- Ele voltou. Para se refazer. A cabra manteve a bandeira, mas Jim teve outra oportunidade com o tipo. Nós ganhámos.
- Vamos à frente?
- Estamos por um… a não ser… - Ad olhou para a entrada da escada. - A não ser que Jim tenha boas notícias ou algo assim… que isto não está ligado à sua vida amorosa.
- Ele está… eles estão…
- Sim.
- Oh. - Eddie limpou a garganta. - Oh, okay.
Ad olhou e sorriu um pouco.
- Foste sempre um tipo correcto.
- Para ser justo, a última vez que a vi estava morta, pendurada de cabeça para baixo, sobre uma banheira.
- Verdade.
- Como é que Jim a tirou do Inferno?
- Longa história, mas a coisa está feia. Se perdermos esta? É por causa de Sissy… e não porque ela fez algo de errado. O Jim é diferente quando está com ela, e não de uma maneira que necessariamente nos ajude.
Eddie continuou até que o seu peito ficou livre das faixas.
- Tens uma faca?
- Aqui. - Ad moveu-se para um lado e inspirou fortemente, como se a mudança de peso magoasse. Depois, entregou a adaga de cristal.
- Com os cumprimentos do Chefe.
A arma era tão afiada, que Eddie tinha que ter cuidado, ou corria o risco de cortar a pele, mas as boas notícias eram que as ligaduras simplesmente caíram. Ele deixou algumas daquelas merdas nos seus quadris. Eles já tinham um exibicionista naquela casa, dois seria um exagero.
- Eu soube - disse ele ao entregar a arma ao companheiro.
- Soubeste o quê?
- Que dormiste aqui comigo. Podia ouvir-te. Gostei realmente… foi a única coisa que me impediu de enlouquecer.
Ad aceitou a arma e aclarou a garganta.
- Sim, bem. Aonde mais poderia estar?
***
Na cozinha, Jim assistia enquanto Sissy fazia um café e pegava numa caixa de bolo de chocolate instantâneo de Duncan Hines.
- Não julgues - disse ela ao colocar a coisa no balcão e a pegar nos ovos e óleo do frigorífico e armários. - Eu cozinho quando fico nervosa.
- Não vejo problema nenhum nisso. - Arregaçando as mangas compridas da sua camisola, Jim acende um cigarro e sopra uma coluna de fumo. - Posso só dizer isto? A melhor coisa sobre se ser imortal é que já não sinto culpa pelo cancro.
- Posso engravidar?
No segundo em que as palavras dela se registaram, Jim embarcou num feliz cruzeiro através de uma paragem pulmonar, a tosse a assumir o seu corpo todo. Quando ele, finalmente recuperou o suficiente para inspirar oxigénio nos seus pulmões imortais, ele… Realmente não sabia o que dizer.
- Já acabaste? - Perguntou ela. - Porque eu acho que o teu fígado está ali no chão.
Ela vira-se, parte três ovos na tigela branca e azul que usava, e depois utilizou um copo medidor para o óleo.
- Então? - Disse ela enquanto despejava o conteúdo e se dirigia para o lava-loiças para buscar água. - Posso?
- Não faço ideia. Isso nunca me ocorreu antes.
- Sim, eu também não pensei sobre isto. Mas era este o motivo porque estavas tão estranho no caminho para casa?
Não, pensou ele. Embora agora ele tivesse uma razão totalmente nova e emocionante para dar em doido.
- Nós não temos que… tu sabes, fazer sexo outra vez - disse ele. Depois deu um longo trago.
Ela olhou por cima do ombro.
- Não. Não ir para a cama contigo seria um crime.
Fazendo um punho, ele tosse para a mão dele.
- Ah, talvez eu vá arranjar alguns preservativos.
- Há alguém que nos possa dizer…
- Dizer o quê?
Jim mexeu-se na cadeira quando Eddie parou na entrada do corredor da frente. Foda-se, ele tinha se esquecido de como o tipo era grande, como era o vermelho dos seus olhos, o quão comprida era a sua trança. E no entanto, tudo em que Jim conseguia pensar era que tinha valido a pena.
Ir até ao Purgatório, trazer Nigel de volta, mesmo com os riscos, valeu mesmo a pena só de ver o seu pedido feito ao arcanjo em pé e a andar.
Abruptamente, Ad caminhou a rodear o seu companheiro e a dirigir-se à mesa a coxear, a expressão no seu rosto uma confusão emaranhada, e torturada.
No momento seguinte, Jim estava nos braços de Adrian, o outro anjo levantando-o da cadeira num abraço de urso de tão forte que era. Jim teve que se perguntar se iria acabar com um problema na espinha depois.
Mas ele percebeu. Ele entendeu exactamente as «palavras» que estavam a ser ditas.
- Não tens que agradecer - disse Jim roucamente. - Tu farias o mesmo por mim.
Ad ficou lá mais tempo, porque ele era um gajo que não conseguia expressar bem os seus sentimentos, especialmente aqueles que eram grandes. E então recuou, limpou a cara na T-shirt e limpou a garganta.
- Okay - disse o anjo. Como se fosse a declaração do Ctrl-Alt-Delete. Ele estava preparado para reiniciar e recomeçar.
Quando Jim voltou a sentar-se, desejou poder ter dado ao rapaz um par de dias de folga apenas para recalibrar - afinal não se ia do «teu melhor amigo estar morto» para, de repente, «estar ao pé dele novamente» sem um caso grave de «foder bem a cabeça». Mas não podiam dar-se a esse luxo.
- O que é que querias saber? - Perguntou Eddie a Sissy enquanto se aproximava e abria o frigorífico.
- Posso engravidar ou não?
Boom!, pensou Jim. E tal como se uma explosão tivesse realmente acontecido na cozinha, os outros dois tipos congelaram; depois olharam em volta como se avaliassem os danos causados.
E o mais triste? Acreditem ou não, essa questão não era a mais urgente que eles tinham.


Este é aquele momento em que odeio profundamente não ter este menino nas mãos. É aquele momento em que dava uma unha linda e maravilhosa das minhas mãos para ter este livro na minha posse! LEYA!!! NÓS QUEREMOS ESTE MENINO! Vou fazer greve de fome! E se eu ficar doente a culpa é toda VOSSA! E devo de vos dizer, a minha saúde é muito frágil e não estou a brincar!

E vocês meus amores que acharam? Sabe a pouco não é verdade? Mundo cruel.... 

Feliz ano de 2017 para vocês, muitas leituras e tudo de bom!

*Nasan

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