Sinto-me
frustrada com os meus contactos e pesquisas interneteiras. Quase todos os dias
vasculho a rede em busca de novidades. Eu só queria um spoilerzito de alguma
coisa, mas nada! Ninguém sabe de nada!
No entanto,
quero fazer inveja ao pessoal, contente ou infeliz, dependendo de terem ou não
Feiras do Livro. Na minha gruta há feiras do livro e do papel todos os dias!...
E feiras da ladra também. O meu morceguinho mais velho quer-me vender os livros
que tem para comprar outros, alega que o morcego mais pequeno um dia vai querer
lê-los e que eu só tenho de abrir os cordões à bolsa… Pois sim… O morcegão pai,
que anda em arrumações, despejou a estante dele há duas semanas e organiza a
papelada no meio do chão da gruta. Resumindo e concluindo, o pequeno quer as
coisas do pai, o irmão quer que ele queira as coisas dele, eu quero que arrumem
tudo, que ninguém mexa em nada do que é meu e que não me peçam dinheiro.
Aaaaaaai!
E coisas
fixes?
Temos uma
anachiva (que deve ser a ex-A ex-ex-Anónima… digo eu!) para desejarmos as boas
vindas.
E temos mais Z
e Bella! (e só faltam mais 5 ou 6 pedacinhos)
Dedicado às gloriosas amantes de Z (eu xD)!
Capítulo
Sete – Primeira Parte
Eram quase cinco da tarde quando Z
acordou finalmente como deve ser. Era bom estar na própria cama. Não era tão
bom ter uma perna engessada. Rebolando, abriu os olhos e olhou para Bella. Ela
estava acordada e a fitá-lo.
- Como te sentes? – Perguntou ela.
- Bem. - Pelo menos fisicamente. O
resto, a mente e as emoções eram uma questão em aberto.
- Queres comer alguma coisa?
- Sim. Daqui a pouco.
O que ele queria mesmo era ficar
deitado e olhar para os olhos da sua shellan
durante um bocado.
Bella deitou-se de costas e olhou
para o teto.
- Estou contente por termos
falado, - disse ele. Por muito que odiasse o passado, ele faria qualquer coisa
para que ela não o deixasse e se isso significava ter uma conversa, ele havia
de tagarelar até ficar mudo.
- Eu também.
Ele franziu o sobrolho,
apercebendo-se do distanciamento.
- Em que estás a pensar?
Depois de uns instantes, ela
perguntou baixinho.
- Tu ainda me queres?
Ele teve que acordar à sério. Ela
não podia estar mesmo a perguntar…
- Meu Deus, claro que te quero
como minha shellan. Só de pensar que
me podias deixar é…
- Digo sexualmente.
Ele pestanejou, a pensar na ereção
obscena da noite anterior… só por a ver tirar a toalha.
- Como não?
Ela voltou a cabeça para ele.
- Tu não te alimentas e não me
procuras… bem, eu também não, mas o que eu quero dizer…
- Nalla precisa mais de ti agora.
- Mas tu também… pelo menos a
minha veia. – Ela abanou a cabeça percorrendo-lhe o corpo com os olhos – Se te
tivesses alimentado bem, tinhas partido a perna? Se calhar, não.
- Não sei. Caí um andar… em cima
de vidro.
- Vidro?
- Um candeeiro.
- Deus…
Fez-se um longo silêncio, e ele
questionou-se acerca do que ela queria que ele fizesse. Será que lhe estava a
abrir uma porta para…? A simples perspetiva de sexo acordou-lhe o corpo como se
ele fosse um gongo e ela lhe tivesse batido com uma força dos diabos.
Mas Bella ficou onde estava. E ele
ficou onde estava.
À medida que o silêncio se
estendia, ele pensou em como estavam perto da rutura. Se não fizessem nada para
reatar…
Através dos lençóis, pegou-lhe na
mão e trouxe-a de volta para o seu corpo.
- Eu quero-te – disse, e
colocou-lhe a mão na sua ereção. Com o toque, deixou escapar um gemido e rolou
os quadris, empurrando-se contra a mão.
- Ó, caramba… tive saudades tuas…
Envergonhou-se quando viu que Bella
parecia surpreendida e fê-lo pensar no momento em que a tinha visto na casa de
banho de toalha. Quando ela parou e se viu ao espelho, ela estava a inspecionar
o corpo, apercebeu-se ele agora… procurava defeitos que não existiam. E ao
vê-lo tapou-se logo, não porque não quisesse atrair-lhe as atenções, mas porque
duvidava conseguir fazê-lo.
Ele moveu a mão dela para cima e
para baixo do seu membro.
- Estou desesperado para te tocar
outra vez. Em todo o lado.
Ela aproximou-se por baixo dos
lençóis.
- Estás?
- Como não? Tu és a fêmea mais
perfeita que eu já vi.
- Mesmo depois de…
Lançou-se rapidamente para a
frente e pressionou os lábios contra os dela.
- Especialmente depois de. –
Afastou-se para puder ler-lhe os olhos. – Tu estás tão bonita como quando te vi
pela primeira vez no ginásio há tantos dias e noites atrás. Naquela altura
fizeste-me parar o coração… imobilizaste-o simplesmente no meu peito. E agora
também mo paras.
Ela pestanejou rapidamente e ele
beijou-lhe as lágrimas.
Bella… se eu soubesse, eu tinha
dito dito qualquer coisa… feito alguma coisa. Parti do princípio de que sabias
que nada tinha mudado para mim.
- Desde que Nalla apareceu, está
tudo diferente. O ritmo das minhas noites e dos dias. O meu corpo. Tu e eu. Por
isso pensei…
- Toca-me, - gemeu, arqueando-se
para ela. – Toca-me e ficas a saber… Ó Deus.
Ela tocou-o, pois. Envolveu-o com
as duas mãos e acariciou-o para cima e para baixo, a percorrer o duro
comprimento.
- Está bom assim? – Sussurrou.
Ele só conseguiu dizer que sim com
a cabeça e gemer. Com ela a segurá-lo daquela maneira, envolvendo-o com as
mãos, a acariciá-lo, o cérebro tinha-se mais ou menos desligado.
- Bella…
Estendeu as mãos ligadas e parou.
- Merda de gaze…
- Eu tiro-tas. – Pressionou os lábios
contra os dele. – E depois podes pôr as mãos onde quiseres…
- Foda-se.
Veio-se. Assim. Em vez de se
sentir decepcionada, Bella riu-se naquele tom grave e gutural de fêmea que sabe
que vai ter sexo com o seu macho.
Ele reconheceu o som. Adorou-o. Sentiu-lhe
a falta. Precisava de ouvi…
Do outro lado do quarto, Nalla
lançou um grito de aquecimento que depressa se elevou num choro a plenos
pulmões de eu-quero-a-minha-mahmen-
AGORA.
É o que dar arranjar crias! He he he
Ai, como eu os entendo...