Obrigada
à Ana Pereira (e
obrigada nada. Foi um prazer! E os lenços fazem falta) à
Missy Li
(sua maluca!) e à Viviana (coisa
boa) pelos comentários aqui no blogue e a todos
os outros anónimos caladinhos e aos faladeiros da página do fiçubuk: Rute e Fabiana.
Hoje
venho dar a minha opinião global e trago algumas coisinhas para ler.
E sim, vamos ter Rhage, V, Lassiter
e Trez que é uma combinação excelente para ficarem com vontade de mais… muito
mais… ok, estou a torturar!
A escolha foi fácil… digamos que a
receita tem ingredientes muito sumarentos… Vishous…
muito deliciosos… Lassiter… tudo de
alta qualidade… Rhage… Ahhh… Trez… e eu parvejo…
Atenção: a tradução é da minha
responsabilidade, é amadora e mal-amanhada. Todos os direitos pertencem a
alguém que não sou eu e não se esqueçam: COMPREM LIVROS! É que se não
comprarem, não há Irmandade para ninguém. E, vamos ser sinceros, vale bem a
pena passar a mão pelas páginas… já que
não podemos passar em mais lado nenhum… Vishous… Lassiter… Ahhhhh… sequela do
aparvejamento…
E dedico isto à mia Muzo… que não esqueceu
mim … e é um amor bom… Bb mMmm
Beijos bons para todos!
NÃO LER SE NÃO GOSTAM DE
SPOILERS
SPOILERS
SPOILERS
SPOILERS
Antes
de mais, quero dizer que esta é APENAS a MINHA opinião e que podem discordar
disto tudo. A morceguinho agradece o tempo de antena e a atenção dispensada. xD
O
livro avança nove meses desde o último (a Nalla já tem dois anos!). E tantas
vezes se diz nove meses que temi ter mais uma cria para me atormentar o juízo e
me impedir de acabar de ler!
Vamos
falar de coisas sérias, porque este livro foi MESMO muito sério. De um modo
geral, gostei. Aliás, gostei bem mais do que “O Rei”. Os momentos sérios e os
de humor estão muito bem contrabalançados, especialmente porque esses momentos
de humor são quase nervosos. Ou seja, há tanta tensão e tristeza que acabamos
por aliviar quando aparece a piadinha. E há coisas que noutras circunstâncias
não daria para sorrir, mas aqui dá, por ser o escape. Mas é tudo tão
complicado… Coitadinhos deles todos…
A
história de Trez e Selena é belíssima, das mais bonitas que por aqui
apareceram. É triste, mas é intensa, faz sentido, está absolutamente lógica e
mesmo quando determinadas ideias são repetidas, faz sentido que o sejam. O
romance desenvolve-se em 48 horas, o que significa que não há espaço para se
pensar noutras coisas que não as que envolvam morte, a vida para além da morte,
o viver enquanto se pode, o aproveitar ao máximo aquilo que pode acabar de um
momento para o outro. No final, Trez está a endireitar aos bocadinhos e a fazer
o que a sua rainha (era assim que ele tratava Selena) lhe pediu. Pensa nos momentos
bons e nas coisas bonitas como sendo beijos dela e isso está a dar-lhe alento.
Um
aspeto negativo que tenho a apontar é a minhoquice que vai na cabeça de Rhage
que, a partir de determinada altura, achei excessivo por ser redundante.
Pensava sempre no mesmo e quase da mesma forma. Não havia necessidade.
Quanto
à história Layla e Xcor, no fim não fiquei tão bem impressionada como no início.
Começou muito bem, estava a desenvolver-se dentro da normalidade, mas começou
também a ser excessivo o chove não molha do Xcor (que eu adoro de paixão e que
está num pedestal para minha adoração). Xcor tem alma de poeta, é demasiado
sensível e isso está a dar cabo de tudo (está muito Z). Surpresa, surpresa foi
a gravidez dupla da Layla. Também já se sabe que não são gémeos idênticos,
porque um está menos desenvolvido que o outro (deve ser um casalito, a menina
linda que o Qhuinn viu e um menino fofo para contrabalançar). Se já sabiam que eram gémeos, fixe para
vocês. Eu tenho estado num universo paralelo e nem o meu nome sei. Para além de
ter ataque de amanésia ou amenopausa ou o raio que me anda a dar!
Paradise
foi uma lufada de ar fresco. Que bom ter uma personagem nova assim! É fácil
gostar dela, é muito natural e inteligente (e
com um excelente bom gosto para machos… Parece mim! Aquele Craeg já me encheu
as medidas todas…). Adivinha-se um confronto Peyton / Craeg na disputa por
ela. E isto é que era dispensável. Não gosto quando se adivinha o que se vai
passar. Mas pode ser que me surpreendam. Estou tão ansiosa para ver mais dela!
E o pai Abalone é um pai cinco estrelas. Se já gostava do senhor, agora gosto
ainda mais.
O
Throe e o Assail estão a ir por bom caminho em termos de ação. Assail mantem a
rota do vampiro ambicioso, controlador, violento e inteligente, com o “mas” da
sua crescente dependência que me cheira a Phury - parte II. Throe está um
sacana sem escrúpulos e, embora soubesse que isso ia acontecer (a senhora
autora tinha avisado), surpreendeu-me pelo modo como está a ser conduzido em
termos de personagem. Está mesmo mau, aquele bastardo!
Escusado
será dizer que os momentos com o Lassiter estão muito fixes, especialmente
porque vêm com Rhage e V acoplados. Também nele já se notam alterações. O anjo
que aqui surge começa e acaba como palhaço, mas no meio tem uma função ativa
dentro da Irmandade e é levado a sério, quando ele próprio leva as coisas a
peito. De um modo geral, está a ser introduzida a faceta mais séria da
personagem o que me dá esperanças de um livro sobre ele estar próximo. Já
repararam que os títulos agora são posições ocupadas (o Rei), espécies (os
Sombras), logo, o próximo pode ser “o Anjo” He
he he… Babo-me toda!... Anjooooooo!... rima com morcegasmoooooo…
Fiquei
triste por não ter aparecido mais do Blay (acho que já disse isto). Foi mantido
como uma sombra. Sabe-se que está lá a apoiar Qhuinn, Luchas e Layla, mas
pareceu-me que, dada a insinuação do grande papel que está a ter em manter
aqueles três de pé e a funcionar, apareceu muito pouco. Também se prevê que
haja uma outra Escolhida a destacar-se mais. Blay e Qhuinn alimentam Layla, mas
era Selena que os estava a alimentar (Layla gravidíssima foi dispensada). Com a
nossa Selena no Fade, vai ter de avançar outra, não só para eles, como para o V
e Rhage, que precisa de muito alimento.
Por
falar em Rhage, provavelmente também já podemos ter uma pista de como vai
arranjar uma cria para ele e para a Mary. Não,
não estou a pensar no dragão grávido. A vampira civil que Mary andou a
tratar dois dias a fio está em coma no Havers e tem cria pequena que pode ficar
órfã.
Quanto
à maichen (ela quer ser tratada assim), Aleluia uma fêmea no trono! Era só rei
disto e daquilo… agora temos uma rainha, caraças! Po-de-ro-sa!...
Po-de-ro-sa!... Também é uma fêmea para se gostar – i’Am rezou toda a vida por
uma salvação e ela apareceu linda, inteligente e po-de-ro-sa… po-de-ro-sa…
A
palavra que mais vezes surgiu, e que quase se poderia considerar como tema, foi
“livre”. Liberdade em todos os sentidos. Livre para poder escolher e decidir
(não estar preso a doenças, desgraças, tradições, convenções, leis estúpidas,
destinos previamente determinados…) e livre de prisões físicas. Luchas, Paradise,
maichen, s’Ex, Selena, Trez e i’Am, todos eles, a dada altura, dizem que querem
ser livres. Aliás, a ideia da pira funerária era para Selena ficar livre depois
de morta.
A
dedicatória. O livro é dedicado a Trez e i’Am:
“Dedicado
com amor
Aos
dois,
Porque
não há hipótese
de
separar um do outro.”
(tradução
morCeGo)
Quando
li, pensei logo neles os dois. Com o avançar do livro, pensei que poderia ser
uma dedicatória a Trez e Selena. Mas não me restaram dúvidas: é mesmo dedicado
aos gémeos lindos… Mas vamos ser liberais, em inglês não se distingue o género,
por isso é para todos! Cada um pense o que quiser.
Resumindo e concluindo: Gostei
imenso, quero mais, muito mais, nunca mais é dezembro e já estou a stressar.
Excerto - The Shadows
(Aviso: tive de mudar uma fala para fazer sentido)
Rhage espreitou por cima do Caldwell Courier Journal. De onde
estava, no sofá de cabedal do V e do Butch, via mais do que queria de um
Lassiter em tronco nu a brincar com ele próprio.
A jogar matraquilhos, entenda-se.
O anjo caído jogava na mesa do V
como um profissional, a surgir de um lado e do outro e a atirar insultos a ele
próprio.
- Pergunta – diz Rhage, enquanto
reposiciona a perna magoada. – Alguma das tuas personalidades sabe que és
esquizo-assustadoramente-frénico?
- A tua mãe é tão burra – Lassiter
desmaterializa-se e toma forma do outro lado da mesa – que pensa que uma hera é
uma coisa que era, mas já não é.
V aparece e ataca:
- Hollywood, isso é personalidade
múltipla. Não é esquizofrenia.
O Irmão coloca uma saca de tabaco em
pele e uma mortalha em cima de uma pilha de Sports
Illustrated quando Lassiter dispara um grito de triunfo.
- Olha, - diz V baixinho. – O idiota
está finalmente a ganhar.
Rhage resmunga à procura de uma
posição melhor para a perna. Ele e V deviam estar lá fora a lutar, mas um
minguante armado em Gordon Ramsay atirou-se a ele com uma faca enferrujada e o
V levou um tiro de espingarda no ombro esquerdo.
Pelo menos daí a vinte e quatro
horas estariam de novo prontos, muito graças a Selena. Se ela não fosse tão
generosa, não conseguiriam recuperar tão depressa, especialmente porque nenhuma
das companheiras deles era capaz de lhes satisfazer as necessidades
nutricionais dessa forma.
Mas, pá, era uma seca ficar por aí
como uns atrofiados.
E, para além disso, havia o fator
Lassiter.
O Fosso estava como sempre foi:
cheio de sacos desportivos, aparelhagens e equipamento informático, a mesa dos matraquilhos
e a televisão do tamanho de um parque de estacionamento. Estava ligada no SportsCenter, falavam de futebol
universitário e da NFL; havia garrafas vazias de Grey Goose por todos os lados e a roupa do Butch estava espalhada pela
entrada. Ah, e sim, estava a bombar o Hell of a Night, dos Schoolboy Q’s pelas
colunas.
Mas isto já não era exclusivamente
um lugar de solteiros. Pelo ar sentia-se o perfume habitual da Marissa – qualquer
coisa Chanel? – e a mala da Drª Jane estava na mesa do café. As garrafas de
vodka? Só eram desta tarde e noite e V ia fazer limpezas antes de se deitar. E
também havia a revista da American
Medical Association e a revista People.
Ah, e a cozinha estava limpa, com
fruta fresca numa taça e o frigorífico estava cheio de outras coisas para além
dos restos de comida e dos pacotes de molho de soja.
Rhage tinha enfardado tudo quando
chegou, agarrado a dois litros de gelado de menta com pedaços de chocolate.
Isso foi mais ou menos meia hora atrás e estava a sentir-se com fome outra vez.
Talvez fosse horas de voltar para a mansão…
Quando começou a dar Holy Ghost dos
Jeezy, Lassiter começou a fazer rap.
Rap.
- Porque é que o convidaste? – Pergunta
Rhage, exatamente quando V esticava a língua para fechar um dos seus cigarros.
– E, meu Deus, quando é que diabo furaste isso?
- Não convidei. Ele seguiu-nos. Há
um mês atrás.
- Porque é que fizeste isso?
V mostrou-lhe um sorriso malvado e
as pestanas fecharam-se sobre os olhos de diamante.
A Jane gosta.
Rhage voltou para o jornal.
- Demasiada informação, meu Irmão.
- Como se não fizesses o mesmo se a
Mary quisesse.
- A Drª Jane pediu-te isso? Como se
a barbicha não fosse merda a mais para teres no focinho? Deixa-te disso.
Só obteve mais um daqueles sorrisos.
- Continuando… - Concentrou-se nos
horóscopos. – Muito bem, qual é o teu signo, Lassiter?
- Fabuloso – o anjo caído apareceu
do outro lado da mesa – com o sol a nascer no quadrante do lambe-me o cu. E
antes que continues a perguntar, fui criado, não gerado, por isso não tenho
data de nascimento.
- Eu arranjo-te uma data de óbito, -
interrompe V.
- E que tal uma camisa? – Rhage vira
a página. – Só uma camisa. Matava-te se te vestisses, anjo? Ninguém precisa de
ver isso.
Lassiter fez uma pausa… e depois
começou a dar uma de Channing Tatum na mesa, a armar-se em Magic Mike por cima
da baliza, a gemer como se estivesse a ter um orgasmo.
V tapa os olhos.
- Nunca imaginei rezar para ser
cego.
Rhage dobra o jornal e atira-o a Lassiter.
- Caramba, animal! Eu queria usar
essa mesa um dia destes.
O telemóvel do Rhage tem um ataque a
vibrar-lhe no rabo até que ele se inclinou e o tirou do bolso das calças.
- Sim, - Disse sem olhar para o
número.
A voz de Trez estava baixa.
- Tenho um caso.
- Que se passa?
- Minguante incapacitado no meu
clube. Falei com os meus homens, especialmente com o que lutou com ele, mas
isto não vai ficar por aqui.
- Estamos aí daqui a cinco minutos.
- Obrigado, meu.
- Uma luta.
- Não precisas de me perguntar duas
vezes. Para onde vamos?
Lassiter endireita-se:
- Visita de estudo!
- Não.
- Não.
- Posso ser tão útil como
decorativo, sabem?
V começou a armar-se e a fazer
esgares de dor ao colocar a bainha das adagas, enfiou-lhe um par de
afiadas-e-brilhantes, punhos para baixo.
- Duvido que precisemos de um
aríete.
- Talvez tenhamos sorte. – Rhage vai
para a porta. – Mas não apostava.
- Não quero ficar aqui sozinho…
- E tu não és assim tão decorativo,
anjo.
[No ShAdoWs, Trez
mostra-lhes o minguante esquartejado e a droga que encontrou e fica a falar com
V. Rhage olhava para o Sombra e decide abrir a boca]
- Porque é que não tens aparecido à Última
Refeição?
Os olhos duros de diamante do V
viraram-se:
- Meu irmão, concentra-te.
- Não, estou a falar a sério. –
Encosta-se à parede preta. – Que se passa, Trez? Quer dizer, a nossa comida não
é boa que chegue para ti?
O Sombra aclara a garganta.
- Não, sim, é que eu… estou muito
ocupado, vocês sabem. A inauguração disto…
- E quando foi a última vez que te
alimentaste? Estás com um ar de merda.
Vishous levanta as mãos.
- Hollywood, importaste de…
- Sabes, usei a Selena esta noite e
o sangue dela é espetacular…
Aconteceu tudo num instante. Estava
o V a fazer-lhe sinais quando ele chamava a atenção ao Sombra de precisar de
uma veia e, de repente, a mão do Trez do tamanho de uma raquete estava presa no
pescoço a cortar-lhe a provisão toda de ar.
E o tipo estava de dentes de fora e
a rosnar como se Rhage fosse o inimigo.
Num piscar de olhos, e apesar da
enorme ferida no ombro, Vishous atira-se ao Trez num ataque de corpo inteiro,
enquanto Rhage se agarra ao pulso grosso do Sombra a tentar soltá-lo.
Incrivelmente, não aconteceu nada. Mesmo com V quase com 130 quilos a tentar
arrancar o Trez e do Rhage a tentar soltar-se, o Sombra parecia um muro e mal
se movia.
Foi quando os três encontraram uma
coisa para se preocuparem a sério.
Rhage pestaneja e, quando abre os olhos,
uma luz brilhante inunda o espaço negro.
- Foda-se! – diz V entre os dentes.
– Larga-o, Trez! Estamos com problemas.
Por baixo da pele de Rhage, a sua
besta ganhava vida, acordada pela ameaça mortal.
- Trez, larga!
Algo chegou ao Sombra, ou foi aquela
luz toda, ou o facto das feições de Rhage estarem já a mudar, mas ele cedeu um
pouco.
V aproveitou logo, atirando-o para o
chão, salta para cima dele, saca uma adaga e encosta-lha diretamente sobre a
jugular.
(The Shadows, Capítulo 2)
[Eles
conversam enquanto Rhage recupera. Trez não admite estar vinculado a Selena]
Fez-se silêncio e Trez começou a
contorcer-se.
- Porque é que me estás a olhar
assim?
Como não obteve resposta,
levantou-se e sacudiu as calças. E aqueles olhos de diamante continuavam a
fitá-lo.
- Olá? V… que caralho…
- Estás a ficar sem tempo, - disse o
irmão em voz baixa. – Em duas frentes.
A chamada de Trez desligou-se outra
vez, mas ele não teria atendido aquela coisa nem que quisesse.
- Estás a falar de quê?
- Há duas fêmeas. E nos dois casos,
estás a ficar sem tempo.
- Não sei de que diabo estás…
- Sabes, sim. Sabes muito bem do que
estou a falar.
(The Shadows, Capítulo 4)
E
quê?
Foi
uma escolha jeitosita, não foi?
Já
sei que querem sexo.
Estou
a tratar disso… Calma…
Por
acaso também queria…calma, claro…
E
aquela linguita do Vishous… mais a do Lassiter…
Eia!
Tantas ideias boas a aparecerem todas de repente! :D