EXCERTO DE BLOOD KISS - SPOILERS




Bom fim de semana!
Sim, eu sei, consegui surpreender-vos com esta visita fora de horas, não foi?
Sou um morcego muito manhoso!...
:D

Ontem, o mamífero estúpido aqui caiu na asneira de falar com as pessoas erradas. Este vício de falar com humanas tem de acabar! Para abreviar, cometi a parvoíce de dizer que vinha hoje ao blogue… burrinha mim! Pior, ainda, disse a outra humana que lhe atendia a pedidos! (Morcego totó que nunca mais aprende!) E tenho quase a certeza que até sei que pedido vem aí!... Juro que se envolver telefonemas do Craeg (Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!...) me vai dar uma coisa tão ruim que vou andar lelé para o resto da semana!

Bom. Isto foi ontem. E hoje? Que aconteceu hoje? Ora, faz sol e neva do lado de fora da gruta. Do lado de dentro, queima-se lenha, atura-se crias e cumpre-se com a palavra dada. Não me parece que esteja a correr mal o dia… O pior vai ser a noite… Prevê-se que não haja visitas fora de horas (O que está mal!...), que nenhum vampiro me venha raptar para praticar atos indecorosos obsceno-lascivos comigo (nem tenho uma expressão capaz de abarcar toda a amargura que me vai nas asas…), nem que a senhora escrevedora de livros salivantes me vá enviar o que para lá tem escondido em casa.
Pois é… misérias atrás de misérias… Abril nunca mais chega e mim está um farrapo de tanto desconsolo!
Ai, ai!

Vamos ao excerto, ok?

A tradução é da minha responsabilidade, mim apenas pretende abrir o apetite para que o livro seja lido (se é que em Portugal o vão editar… Ai!). Não é uma tradução profissional, mas está cheia de boa vontade e respeita o tom e conteúdo da versão original.

Se gostarem, digam qualquer coisa!
E beijos bons à mia muzo... saudades...
Dito isto, atirem-se ao excerto!

Beijos bons!

morCego




NÃO QUER SPOILERS? FAÇA FAVOR DE FUGIR!








JÁ FUGIU? OLHA QUE VÊM SPOILERS!








SPOILERS







SPOILERS






ÚLTIMO AVISO: SPOILERS!



Boa leitura!




Cruzando os braços sobre o peito, ele gemeu enquanto enterrava mais o rabo na cadeira e esticava as pernas. Dormir. Era o que ele precisava e ao ouvir a porta fechar, respirou fundo.
- Não tens fome?
Os olhos abriram-se logo e virou a cabeça. Paradise estava parada à porta do quarto e parecia tão relaxada como ele estava agora tenso, estava ali de pé, os braços à volta do corpo e as lapelas do roupão bem apertadas à volta do pescoço.
- Não – disparou.
Merda. Não havia motivo para a atacar.
- Quer dizer… não. – Bonito, parecia um idiota chapado.
- Como estão os teus pés?
- Bem.
Houve uma pausa, como se ela estivesse à espera que ele lhe perguntasse o mesmo.
- Olha, porque é que não vais com os outros… - baixou os olhos. – Tens de deixar de tentar essa coisa de falar comigo.
- Porquê? O que é que eu te fiz?
Craeg levantou-se de repente e encurtou a distância entre eles. Invadindo-lhe o espaço, certificou-se que ela teve tempo mais do que suficiente para medir com exatidão o quão grande ele era.
- Dizias? – Baixou a voz. – Ou estás de saída?
Os olhos azuis dela abriram-se todos.
- Estás a ameaçar-me?
- Apenas sugiro uma mudança de espaço que será melhor para ambos.
- Porque não vais tu embora?
- Estava aqui primeiro.
- Porque falhaste… poooooois. Perdeste para uma rapariga… poooooois.
Craeg esmagou os molares.
- Não me provoques, está bem? Tive uma noite tão comprida como a tua.
(Capítulo 13)

[Depois de ver os pés dela numa chaga, aquele Craeg coisa maravilhosa provocadora de explosões nos ovários da morCego ajoelha-se. O ponto de vista é o da Paradise.]

Craeg estava no chão à frente dela, o corpo enorme dobrado numa espécie de posição sentada esquisita, os músculos dos ombros a repuxar a fina t-shirt branca que usava, a cabeça escura baixa enquanto ele percorria cuidadosamente os dedos por cima do seu pé.
Apesar de exausta, ela sentiu todas as subtilezas do toque – e também ficou dolorosamente consciente de que estava nua por baixo do roupão e da camisa do hospital.
- Caramba… esquece lá as dores. Que dores?
A única coisa que sentia no corpo era um potencial enorme e indefinido que ela não conseguia bem entender, mas que não lhe estava a passar ao lado.
Isto era… atração sexual. Luxúria. Desejo.
Aqui e agora.
- Não te devia estar a tocar assim – disse suavemente.
Não, pensou ela. Não devia.
- Não pares.
A cabeça dele virou-se para cima e os seus olhos encontraram os dela.
- Isto não é uma boa ideia.
Não era mesmo. Realmente, não era mesmo.
- Sinto-me zonza.
Craeg fechou os olhos e estremeceu.
- Tenho de parar.
Mas não o fez. Limitou-se a passar aquele dedo até ao calcanhar e mais para cima até ao tornozelo.
- Não estou vestida, - anuncia ela.
Então ele baixou a cabeça e esfregou a cara com a mão que não a estava a tocar.
- Não me digas coisas dessas, se faz favor.
- Desculpa. Não sei o que o que estou a dizer.
- Já me apercebi.
O corpo dele parecia tremer e ela sussurra:
- É por isso que não gostas de mim? Por causa desta ligação?
- Sim.
- Então também a sentes.
- Tinha de estar morto para não a sentir. – Murmurou.
- Isto é do que eles falam, não é? Esta necessidade.
Ele gemeu e perdeu o equilíbrio embora já estivesse no chão.
- Não.
- Não, o quê?
Craeg só abanou a cabeça e forçou-se a afastar-se dela. Ergueu os joelhos e descansou os braços neles e parecia estar a tentar recompor-se. Pouco depois ajeitou a pélvis de forma estranha umas duas vezes, como se tivesse alguma coisa presa ali ou com cãibras.
- Eu não vou fazer isto contigo. – Disse em voz baixa. – O programa de treinos é tudo o que tenho. É o único futuro que tenho, por isso, ficar e ser bem-sucedido não é um capricho meu. Também não estou a tentar provar nada aos meus pais e não tenho desejos de sair por aí a salvar o mundo. Eu, literalmente, não tenho nada à minha espera. Daí eu não permitir que nada nem ninguém se atravesse no meu caminho.
- Não podes fazer as duas coisas? – Perguntou, apesar de não ter a certeza do que estava a sugerir.
Treta. Ela sabia exatamente o que estava a sugerir. Depois de ter aquela mão no tornozelo, ela queria saber o que era tê-las pelo corpo todo.
- Não, - repetiu. – Não posso fazer as duas coisas.
Com uma praga, levantou-se com dificuldade, as mãos à frente do corpo a tapar qualquer coisa enquanto regressava à cadeira. No entanto, não se sentou. Ficou de pé, a olhar para as almofadas, o grande corpo tenso.
- Não tens de me proteger, - disse ela.
Pouco depois, ele olha para ela por cima do ombro, o rosto triste.
- Que se foda isso. Eu estou a proteger-me a mim.

(Capítulo 14)

He he he
Mim gostou daquela parte em que se fala das “cãibras”…
Olha cãibras… :D
Ahhh… eu tratava-lhe tão bem delas…


Vampiro morcegástico!...

3 comentários:

Viv disse...

Ahahahaha só tu Morceguinha xD

Gostei da tradução e da parte que escolheste. :P

Irmandade da adaga negra disse...

AIIIIIII que eu fico maluca!!! Bem vinda morceguinha. que haja neve para te vermos! E sempre com delicias maravilhosas! ehhehe

mais mais mais

POLLY FESTAS DECORAÇOES E EVENTOS disse...

Minha nossa um vejo a hora de ler,eu preciso,nessecito deste livro açguem pelo amor de Deus,manda p mim,pode ser versao americana. Pollyfestas@ hotmail.com.br ou pollyfestas2015@hotmail.com

 

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