Olá pessoal!!!
Espero que esteja tudo bem convosco. Sei que é quinta e que ontem deviam estar à espera do "extra" que a Ward dá às quartas, mas só saiu há 9 horas atrás e eu preciso de dormir, então só vi agora de manhã... E tentei traduzir tudo antes de ter que ir trabalhar, ou seja demorei 3 horas a traduzir... Isto porque a blogger estava a empancar e eu acabaca de traduzir um paragrafo e tinha que esperar uns 5 min para ele aparecer e ver se tinha feito asneira... -_- (pelo menos deu-me tempo para tomar o pequeno-almoço)
Para quem ainda não viu, o encontro em Lisboa, com apoio e participação da
Leya já foi marcado, os detalhes até agora podem ser consultados
AQUI!
Aviso aos corações mais sensíveis, que a partir deste ponto não me responsabilizo por qualquer derretimento que possa acontecer nos vossos corações. :P
Isto foi escrito pela Ward, colocado na página do facebook da Ward, eu só traduzi para vocês. Agora que estão avisados vamos lá começar com a "festa". ;)
---V.P.---
Quarta feita da fatia da vida!
O som era o que um teclado faria se pudesse falar e colocar uma questão: uma interrogação suave, parte choramingo com uma pitada de exigência.
Zsadist abriu os olhos, instantaneamente alerta. O quarto estava completamente escuro, o que é o que
queres quando a luz do sol te pode matar e são 3 horas da tarde. No passado ele teria agarrado primeiro na sua arma... espera, a palma dele já estava de baixo da almofada e a agarrar na Glock.
Relaxa, besta, disse para si mesmo. Respirando fundo, ele estimulou a parte lógica do cérebro para passar por cima da glândula suprarrenal com todos os tipos de "estás seguro e em casa" e "nenhum alarme foi disparado" e "volta a respirar fundo, cabrão".
Ao lado dele, a sua shellan, Bela acordou, e sim, ela começou a sair da cama a bambalear, a resposta maternal normal que coloca uma fêmea a dirigir-se às suas crias mesmo antes de estar consciente.
- Eu trato dela. - disse ele enquanto apanhava a mão dela e a puxava para se voltar a deitar. - Foste tu que te levantaste da última vez.
A Bella bocejou com força e o seu maxilar estalou. - Isso vou há seis meses atrás. Quando ela teve dores de barriga.
-Podia ter sido há dez anos atrás. Eu não quero que faças isto sozinha.
A gargalhada que chegou até ele era amor no ar. - Tu és fantástico.
-Eu chamo-te se precisar de reforços.
Levantando-se do colchão, ele atravessou a carpete grossa. Mesmo que a Nalla agora esteja no quarto ao lado, a partir da altura em que ela deixou de dormir no berço, ele começou a usar boxers para dormir. Isso requeriu algum tempo de habituação, mas ele não se sentia confortável se a porta entre as suites estivesse destrancada e as suas partes baixas estivessem à solta.
A maçaneta estava quente e as dobradiças não fizeram qualquer som quando ele abriu a porta. O cheiro do quarto fazia-o sorrir. Coisas doces, coisas de menina, como shampoo de morango e bonecas que cheiram a flores e lençóis com cheiro a alfazema. A luz também era rosa e brilhava a cima da estante que estava cheia de volumes finos que continham mais imagens que palavras.
Nalla estava sentada e a pestanejar como se não conseguisse ver nada, os seus enormes olhos amarelos desfocados, o seu cabelo multicolorido por todo o lado, o que lhe fez lembrar uma salada mista.
No momento em que ela se apercebeu da presença dele ela virou-se e estendeu-lhe os braços. - Papá?
Ele foi até ela, sentou-me e puxou-a para um abraço apertado. - Que se passa, minha nalla?
O seu corpo era tão gigante que ele se sentia como se ocupasse toda a cama, mas à medida que ela se aconchegava no peito dele, ele sentiu-se bem em relação ao seu peso. Ele queria ser tão grande como o caralho de uma montanha por ela. Ele queria ser o Monte Evarest com uma boca cheira de laminas dentadas, com punhos do tamanho de carros e com um arsenal de armas de categoria militar nos ombros, ancas e cochas.
- Outro pesadelo? - ele sussurrou À medida que alisava o cabelo dela. - Outra vez do homem sombra?
- Porquê? - ela choramingou enquanto acenava com a cabeça.
Ele não sabia, mas se ele conseguisse entrar nos sonhos dela e caçasse o cabrão? Não haveria mais pesadelos, nunca mais.
- Estou aqui. Agora estás a salvo.
Deus, ela era tão pequena. Aquilo aterrorizava-o. E à medida que ele olhava à volta do quarto, ele desejava que ele que eles estivessem num bunker# a 1,6 quilómetros de baixo da terra. Tinha havido alturas em que ele se sentia vulnerável antes, mas depois da Bella ter dado à luz, e ambas terem sobrevividos? Ele atravessaria o Inferno para as proteger.
Antes de ele se aperceber, ele tinha começado a cantar, mas ele não iria conseguir dizer a ninguém o que tinha cantado. Contudo, o seu corpo estava a embalar um bocadinho e a Nalla estava aninhada no seu peito.
Ele não sabia ao certo quem é que ele estava a acalmar. Se a ele, ou à filha dele.
****************************
A Bella já não conseguia aguentar mais. Não havia mais sons preocupados, nem pedidos de socorro do seu hellren, nada além do silêncio do monitor e do resto da casa. A última coisa que ela queria é que o Zsadist sentisse que ela pensasse que ele não conseguia lidar com a situação. Porque ele podia.
Era apenas... bem, era mãe-zite. Ela precisava de saber que tudo estava bem.
Saindo de baixo dos lençóis, ela atravessou a carpete. Ela estava a usar uma das t-shirts enormes do Z, e a coisa chegava à ponta dos seus joelhos e dos cotovelos apesar de ser de manga curta e se ajustar perfeitamente ao dono.
A Nalla foi relocada para a porta ao lado há seis meses atrás para que eles pudessem ter alguma privacidade, e a pequena tem sido uma campeã. Mas de vez em quando…
A Bella abriu a porta e parou na entrada. E com uma onda de calor, ela soube, como em tantos outros momentos, que aquilo que ela via do outro lado do quarto da pequena era uma coisa que ela se iria lembrar até o dia da sua morte.
A cama de dossel cor-de-rosa, cheia de folhos, que era a cama da Nalla era demasiado exagerada, e demorou algum tempo para que tanto ela com o Z se habituassem a ela. Mas quando mencionas uma noite na Última Refeição que estás a pensar relocar a tua filha para uma cama de menina crescida? E a Irmandade estava no campo de audição da coisa? Aquela cambada de tios completamente encantandos que vestem calças de couro, usam botas de guerra, carregados de armas e com excesso de testosterona tornam-se em putas do Pottery Barn* e Bed, Bath and Beyond*. Em 24 horas, o Fritz estava a descarregar mais caixas da carrinha que os aviões da companhia UPS transportavam pelo país.
E sim, é como se uma garrafa de Pepto-Bismol+ tivesse explodido, mas a cara da Nalla iluminou-se no segundo que ela entrou no quarto, e o esquadrão de Tios Babados, Fogo, que era assim que eles se chamavam a eles próprios, derreteram-se em poças de Irmãos.
Na cama, o Z estava com a Nalla no colo, os seus músculos inchados a formar uma jaula à volta do seu corpo pequeno, a cabeça rapada até ao crânio estava baixa, a sua cara cicatrizada composta em linha de amor profundo.
“...make me happpppy.... when skies are gray...”
A sua mão da adaga, calejada da guerra, gentil do amor, afagava as mechas multicoloridas que estavam a nascer em massa.
“...you’ll never knoooooooow, dear...”
E a sua voz. Aquela voz, Deus, aquela voz. Tão clara como cristal, com graves mais fundos que o oceano e com agudos mais elevados que os ceus, era o tipo de voz que transformava o teu corpo num diapasão mesmo que não tivesses qualquer aptidão para a música.
“...how much I looooooove you...”
Nós fizemo-la, ela pensou enquanto olhara para ele. Aquela criatura preciosa e maravilhosa contra ti? Nós fizemo-la juntos.
“...so please don’t taaaake my sunnnnnshine awaaaaaay...”
Ele olhou para cima nessa parte e sobressaltou-se um bocado com a surpresa. E apareceu uma expressão tímida na cara dele... o que era tão Z. Até com ela, ele não gostava de ser apanhado desprevinido. Mas ela não ficava ofendida com isso. As defesas dele tinham sido erguidas duramente das maneiras mais degradantes e brutais possíveis, e ela sempre lhes deu espaço para respirar e relaxar. E elas sempre baixavam perto dela e da Nalla.
A Bella soprou-lhe um beijo e esboçou com a boca as palavras que não estavam só no seu cérebro, como também no seu coração e na sua alma.
Eu.
Amo-.
-Te.
E depois ela saiu do quarto, deixando estar o pai e a filha. Voltando para a sua cama de acasalada, ela esticou-se no lado dele e colocou a cara na almofada que cheirava ao aftershave dele. Fechando os olhos, ela sentiu-se mais rica que cem mil reis.
Mais uma vez, quando tens a tua família por perto? Era muito mais valioso que qualquer mina de diamantes, mais ressonante que qualquer sinfonia, mais bonito que todos os amanheceres que irão alguma vez acontecer
*Finito*
#abrigo subterrâneo usado na 2º guerra mundial
*cadeias de lojas tipo AKI nos Estados Unidos
+ remédio cor-de-rosa que ajuda com doenças de estômago
---V.O.---
Slice of Life Wednesday!
The sound was what a question mark would make if keyboards could talk: a soft inquiry, part whimper with a little demand kicked in.
Zsadist opened his eyes, instantly hyper-aware. The bedroom was pitch black- which was what you wanted when sunlight could put you in your grave and it was three in the afternoon. And in the past, he would have gone for his weapon first- wait, his palm was already under his pillow and gripping his Glock.
Chillax, freak, he told himself. Taking a deep breath, he fired up the logical part of his brain and overrode his adrenal gland with all kinds of “you’re home and safe” and “there are no alarms going off” and “take another breath, asshat.”
Beside him, his shellan, Bella stirred, and yup, she went to get out of bed with a shamble, the classic Mom response that had a female up and moving to their young before she was even conscious.
“I’ve got her,” he said, catching her hand and tugging her back down. “You got up last time.”
Bella yawned hard, her jaw cracking. “That was like six months ago. When she had stomach trouble.”
“It could have been ten years before. I don’t want you to do this alone.”
The laugh that came over at him was love in the air. “You are amazing.”
“I’ll call for back-up if I need it.”
Popping off the mattress, he stalked across the thick carpet. Even though Nalla was in the room next door, ever since she’d transitioned out of her crib, he’d taken to wearing boxers to bed. It had required some getting used to, but he just didn’t feel comfortable with his junk all over the place if the door was unlocked between the suites.
The knob was warm and the hinges let out no sound as he opened things up. The scent in the room made him smile. Sweet things, girlie things, like strawberry shampoo and dolls that smelled like flowers and lavender dryer sheets for the laundry. The light was pink, too, glowing over there by the bookcases that were full of thin-spined tomes that had more pictures than words.
Nalla was sitting up and blinking like she wasn’t seeing anything, her huge yellow eyes unfocused, her multi-colored hair all over the place, reminding him of a tossed salad.
The instant his presence registered, she turned and held her arms out. “Daddy?”
He came over and sat down and pulled her in tight. “What’s going on, my nalla?”
His body was so enormous that he felt as though he took up the whole damn bed, but as she came up against his chest, he felt good about his heft. He wanted to be big as a f**king mountain for her. He wanted to be Mt. Everest with a mouth full of serrated blades, sporting fists the size of cars and carrying an arsenal of military-grade weapons off his shoulders, hips and thighs.
“Another bad dream?” he whispered as he smoothed her hair. “More of the shadow man?”
“Why?” she whimpered as she nodded.
He didn’t know, but if he could get into her dreams and hunt the motherf**ker down? No more nightmares, ever.
“I’m here. You’re safe now.”
God, she was small. It terrified him. And as he looked around at the room, he wished that they were in a bunker a mile underground. There had been times when he’d felt vulnerable before, but after Bella had given birth and the two of them had survived? He would walk through Hell to protect them.
Next thing he knew, he was singing, but he couldn’t have told anyone what it was. His body was swaying slightly, however, and Nalla was nestling in closer.
He wasn’t sure who he was soothing. Himself or his daughter.
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Bella couldn’t stand it any longer. There were no more worrying sounds, no distress flares from her hellren, nothing but quiet from the monitor and the rest of the house. And the last thing she wanted was for Zsadist to feel like she didn’t think he could handle things. Because he could.
It was just... well, it was Mom-itis. She needed to know all was well.
Slipping from between the warm sheets, she crossed the carpet. She was wearing one of Z’s huge t-shirts, and the thing tickled the tips of her knees and bagged at her elbows even though it was a short sleeve and easily tuckable on him.
Nalla had been moved next door so that they could get some privacy about six months prior, and the little girl was a champ. But every once in a while...
Bella opened things and stopped in the doorway. And with a rush of warmth, she knew, like so many other moments, that what she saw across the little girl’s room was something she would remember to her dying day.
The pink canopied, feast of frills that was Nalla’s bed was so over the top, it had taken both she and Z some getting used to. But when you mentioned at Last Meal one night that you were thinking about moving your daughter into a big girl bed? And the Brotherhood was in ear shot? That bunch of leather pants-clad, sh*tkicker wearing, gun toting, testosterone over-loaded besotted uncles turned into Pottery Barn and Bed, Bath and Beyond whores. Within twenty-four hours, Fritz was pulling more boxes in from the van than most UPS planes carried across country.
And yup, it was like a bottle of Pepto-Bismol had exploded, but Nalla’s face had lit up the second she’d come in, and the squadron of Loving Uncles, Damnit, which was what they called themselves, had melted into puddles of Brothers.
On the bed, Z sat with Nalla in his lap, his bulging muscles forming a cage around her tiny little body, his skull-trimmed head lowered, his eyes closed, his scarred face composed in lines of deep love.
“...make me happpppy.... when skies are gray...”
His dagger hand, calloused from war, gentle from love, stroked those multi-colored curls that were coming in in droves.
“...you’ll never knoooooooow, dear...”
And his voice. That voice, God, that voice. As clear as a crystal, with lows deeper than an ocean and highs taller than the heavens, was the kind of thing that turned your body into a tuning fork even if you were not musically inclined.
“...how much I looooooove you...”
We made that, she thought as she stared at him. That precious, amazing creature against you? We made that together.
“...so please don’t taaaake my sunnnnnshine awaaaaaay...”
He glanced up at that point and jerked in surprise a little. Then there was a shy expression on his face- which was so him. Even with her, he didn’t like to be caught unawares. But she didn’t take any offense in that. His defenses had been hard-earned in the most demeaning and brutal of ways, and she always gave them space to breathe and relax. And around her and Nalla, they always did.
Bella blew him a kiss and mouthed the words that were not just in her brain, but in her heart and her soul.
I.
Love.
You.
And then she backed out, leaving sire and daughter be. Returning to her mated bed, she stretched out on his side and put her face into the pillow that smelled like his aftershave. Closing her eyes, she felt richer than a hundred thousand kings.
Then again, when you had your family close by? That was more priceless than any diamond mine, more resonant than any symphony, more beautiful than all the sunrises that would ever be.
*Finis*
Copyright c J. R. Ward, 2016
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E então? Gostaram tanto como eu? Derreteram até virarem poças como os irmãos? :3
Eu mal comecei a ler, no telemóvel e na cama, porque faltava 1 hora para o despertador tocar (sim, pessoal, tenho acordado uma hora antes do despertador... *suspiro*) entrei em modo fangirling. E continuei até agora... Tudo tão cute!!!!
Agora vou-me, que já estou no trabalho, apesar de de momento não ter nada para fazer porque já acabei as tarefas que me deram enquanto ia acabando a tradução.
Fiquem bem e até à próxima publicação,
Sunshine ;)