Olá pessoal!!!
Estes três consegui publicar seguidos... mas não consigo prometer quanto à última parte... Como disse a parte do Rhage é a mais complicada para mim...
Vamos ao que interessa, sim? ;)
Vamos ao que interessa, sim? ;)
The Caldwell Courier Journal
Volume 1, Fascículo 5 Julho 2019
"Tia da Agonia" - Coluna de Conselhos
Pelo Vishous (com ajuda da Mary)
Pelo Vishous (com ajuda da Mary)
Caro
Vishous,
Espero
que me possas ajudar. O meu marido e eu estamos casados há cinco anos e temos
um filho de três anos. O meu marido, vou chamar-lhe Eric, é um bom fornecedor. Ele trabalha bastante como engenheiro
civil, e ele deu-nos uma boa casa com quintal num bom distrito escolar.
Cortesia do salário dele, eu pude despedir-me do meu trabalho como compradora
para um grande armazém (na verdade, eu era para ser despedida de qualquer
maneira, sabes como é com o mundo dos negócios hoje em dia) e ficar em casa com
o nosso filho. Estou muito grata por esta oportunidade.
Estou,
na maioria, felizmente casada. O problema é que o meu marido chega a casa e
torna-se instantaneamente frustrado se alguma coisa está fora do sítio. Ele
espera que eu tome conta da casa e que confirme que tudo esteja limpo… algo que
faço alegremente. Mas é difícil com uma criança de três anos ter tudo no sítio,
todos os pratos lavados e secos, as camas feitas, os sofás direitos, a casa
aspirada e a roupa suja limpa e arrumada. O meu marido quer a casa num brinco,
o jantar na mesa, e o nosso filho limpo e bem-comportado, e se as coisas não
estão assim? Então ele vira-se contra mim e quer que lhe diga como é que eu
gasto todos os momentos do meu dia. Sinto como se ele estivesse suspeito dos
meus hábitos de trabalho, e à procura de tempo desperdiçado ou, Deus me perdoe,
uma sesta porque estou exausta. Ele nunca me grita, mas eu consigo sentir a
desaprovação dele, e muitas noites, ele afasta-me e vais para o computador
dele.
Eu
acho que me estou a sentir como uma criada ou uma ama, e não como uma esposa, e
eu não gosto do facto que ele aja como um supervisor no trabalho comigo em vez
de um parceiro. Também não sei como hei-de fazer com que ele perceba que os
meus dias são longos e difíceis, também. O nosso filho é maravilhoso, mas ele é
trabalhoso como todos os miúdos de três anos, e eu canso-me a correr atrás dele
enquanto tento cumprir o nível de serviço que o meu marido exige. Sinto como se
não pudesse ganhar, como se eu não pudesse corresponder às expectativas, e não
sou apreciada. Vais dizer-me para conversar com ele, eu sei que vais, mas eu
sinto-me tão desencorajada que eu não sei por onde começar.
Fico
grata por qualquer ajuda que me deres.
Cansada
e Infeliz
*************
Mary:
Cansada e Infeliz, sinto muito pela situação em que estás.
Vishous:
Isto acontece quando casas com um engenheiro.
Mary:
*fulmina o V com o olhar* Eu acho que
houve claramente uma quebra na comunicação, e isso leva a uma quebra na
relação.
V:
Já consideraste pegar em todas as coisas da casa de banho dele e movê-las 7
centímetros para a esquerda de onde ele as deixa? Espera, e que tal a mobília.
Sim, muda tudo…
Mary:
Eu teria sugerido um pouco de aconselhamento. O assunto que estás a falar aqui
é muito mais profundo do que responder a uma carta. As relações requerem
confiança e empatia, e eu estou preocupada de que aí haja…
V:
O tipo é um canalha. Desculpa, eu sei que é suposto eu exprimir isto em termos
de todos precisam de desenvolvimento e suporte, mas f*da-se. Eu vi algumas das
fêmeas desta família com as suas crias. É mais do que um emprego a tempo
inteiro, e elas têm ajuda. Se estás sozinha, e a tratar de tudo enquanto ele
está a dar ordens a outros no trabalho, e ele vem para casa e descortina-se
como se fosse o teu patrão? Ele que se lixe. É um canalha.
Mary:
Bem, sabes, eu não levaria as coisas assim tão longe. Mas tenho que concordar
com o impulso do que o V está a dizer
aqui. Tu e o teu marido ambos fazem contribuições para a vossa família que são
importantes e valem a pena, mas só porque as dele vêm com sinais €($) juntos
não deveria desvalorizar aquilo que fazes.
V:
Estou a falar a série sobre mover a m*rda dele. Se ele se importa mais com as
coisas do que se o filho dele está alimentado, vestido, saudável e feliz, então
ele precisa de ir viver sozinho numa torre de objectos. E o facto de que ele
não se importa de se estás infeliz? Quero dizer, vá lá, nós não te conhecemos e
é a primeira coisa que passou pela tua carta. Tu estás infeliz porque estás a
ser desrespeitada. Eu acho que vais ter uma tarefa difícil para lhe abrires os
olhos…
Mary:
*levanta a mão* Espera aí um pouco. Nós não vamos ver a mobília.
V:
Tecnicamente, eu posso fazer isso Mary.
Sabes isso, certo?
Mary:
Não neste instante, não podes. *olha o V*
acho que ambos podemos concordar que o aconselhamento será crítico aqui, e se
ele se recusar a ir, precisas de ir sozinha. Como disse, eu acho que há alguns
assuntos sérios que precisam de ser discutidos.
V:
Olha, eu acho que isto é uma zona de não procrastinação, mas eu tenho que dizer
isto. Vou apostar uma cem em como ele não vai querer ir para a terapia contigo,
e ele vai dizer-te que tudo está bem e que é um desperdício de dinheiro. Quando
pedires se podes ir sozinha… porque algo me diz que lhe vais perguntar, não lhe
digas que vais… ele vai dizer-te para pagares por isso sozinha porque ele sabe
que não estás a trazer nenhum dinheiro e ele não quer que te separes e
individualizes dele. Se ele te impedir de ir, sai. Sai daí agora. Essa é a tua
resposta para tudo.
Mary:
*pestaneja* Sabes, eu temo que o V
tenha razão. Infeliz, por favor procura ajuda, pelo menos para ti, e se o teu
marido tentar meter-se no caminho disso? Então poderás precisar repensar em
várias coisas, e não apenas se lavaste a loiça correctamente. Por favor,
deixa-nos saber depois como correu.
V:
E se precisares que eu vá aí depois de escurecer com uma pá, avisa-me. Sou
mesmo com a preencher campas. Até o próximo mês, paz.
Artigos anteriores:
Próximos artigos:
E aqui está a Versão Original!
Que acharam dos conselhos do V? Eu acho que ele até tem jeitinho para a coisa... xD
Agora fora de brincadeiras... O assunto abordado este mês é bastante sério, em pleno século XXI ainda há homens que querem controlar as mulheres deles e fazem-nas sentir mal consigo próprias e com aquilo que fazem, isso é abuso psicológico, resguardem-se e se sentirem que as coisas começam a ser assim tentem saltar fora o mais cedo possível...
Espero que tenham gostado e que fiquem bem!
Sunshine ;)
Caro
Vishous,
Espero
que me possas ajudar. O meu marido e eu estamos casados há cinco anos e temos
um filho de três anos. O meu marido, vou chamar-lhe Eric, é um bom fornecedor. Ele trabalha bastante como engenheiro
civil, e ele deu-nos uma boa casa com quintal num bom distrito escolar.
Cortesia do salário dele, eu pude despedir-me do meu trabalho como compradora
para um grande armazém (na verdade, eu era para ser despedida de qualquer
maneira, sabes como é com o mundo dos negócios hoje em dia) e ficar em casa com
o nosso filho. Estou muito grata por esta oportunidade.
Estou,
na maioria, felizmente casada. O problema é que o meu marido chega a casa e
torna-se instantaneamente frustrado se alguma coisa está fora do sítio. Ele
espera que eu tome conta da casa e que confirme que tudo esteja limpo… algo que
faço alegremente. Mas é difícil com uma criança de três anos ter tudo no sítio,
todos os pratos lavados e secos, as camas feitas, os sofás direitos, a casa
aspirada e a roupa suja limpa e arrumada. O meu marido quer a casa num brinco,
o jantar na mesa, e o nosso filho limpo e bem-comportado, e se as coisas não
estão assim? Então ele vira-se contra mim e quer que lhe diga como é que eu
gasto todos os momentos do meu dia. Sinto como se ele estivesse suspeito dos
meus hábitos de trabalho, e à procura de tempo desperdiçado ou, Deus me perdoe,
uma sesta porque estou exausta. Ele nunca me grita, mas eu consigo sentir a
desaprovação dele, e muitas noites, ele afasta-me e vais para o computador
dele.
Eu
acho que me estou a sentir como uma criada ou uma ama, e não como uma esposa, e
eu não gosto do facto que ele aja como um supervisor no trabalho comigo em vez
de um parceiro. Também não sei como hei-de fazer com que ele perceba que os
meus dias são longos e difíceis, também. O nosso filho é maravilhoso, mas ele é
trabalhoso como todos os miúdos de três anos, e eu canso-me a correr atrás dele
enquanto tento cumprir o nível de serviço que o meu marido exige. Sinto como se
não pudesse ganhar, como se eu não pudesse corresponder às expectativas, e não
sou apreciada. Vais dizer-me para conversar com ele, eu sei que vais, mas eu
sinto-me tão desencorajada que eu não sei por onde começar.
Fico
grata por qualquer ajuda que me deres.
Cansada
e Infeliz
*************
Mary:
Cansada e Infeliz, sinto muito pela situação em que estás.
Vishous:
Isto acontece quando casas com um engenheiro.
Mary:
*fulmina o V com o olhar* Eu acho que
houve claramente uma quebra na comunicação, e isso leva a uma quebra na
relação.
V:
Já consideraste pegar em todas as coisas da casa de banho dele e movê-las 7
centímetros para a esquerda de onde ele as deixa? Espera, e que tal a mobília.
Sim, muda tudo…
Mary:
Eu teria sugerido um pouco de aconselhamento. O assunto que estás a falar aqui
é muito mais profundo do que responder a uma carta. As relações requerem
confiança e empatia, e eu estou preocupada de que aí haja…
V:
O tipo é um canalha. Desculpa, eu sei que é suposto eu exprimir isto em termos
de todos precisam de desenvolvimento e suporte, mas f*da-se. Eu vi algumas das
fêmeas desta família com as suas crias. É mais do que um emprego a tempo
inteiro, e elas têm ajuda. Se estás sozinha, e a tratar de tudo enquanto ele
está a dar ordens a outros no trabalho, e ele vem para casa e descortina-se
como se fosse o teu patrão? Ele que se lixe. É um canalha.
Mary:
Bem, sabes, eu não levaria as coisas assim tão longe. Mas tenho que concordar
com o impulso do que o V está a dizer
aqui. Tu e o teu marido ambos fazem contribuições para a vossa família que são
importantes e valem a pena, mas só porque as dele vêm com sinais €($) juntos
não deveria desvalorizar aquilo que fazes.
V:
Estou a falar a série sobre mover a m*rda dele. Se ele se importa mais com as
coisas do que se o filho dele está alimentado, vestido, saudável e feliz, então
ele precisa de ir viver sozinho numa torre de objectos. E o facto de que ele
não se importa de se estás infeliz? Quero dizer, vá lá, nós não te conhecemos e
é a primeira coisa que passou pela tua carta. Tu estás infeliz porque estás a
ser desrespeitada. Eu acho que vais ter uma tarefa difícil para lhe abrires os
olhos…
Mary:
*levanta a mão* Espera aí um pouco. Nós não vamos ver a mobília.
V:
Tecnicamente, eu posso fazer isso Mary.
Sabes isso, certo?
Mary:
Não neste instante, não podes. *olha o V*
acho que ambos podemos concordar que o aconselhamento será crítico aqui, e se
ele se recusar a ir, precisas de ir sozinha. Como disse, eu acho que há alguns
assuntos sérios que precisam de ser discutidos.
V:
Olha, eu acho que isto é uma zona de não procrastinação, mas eu tenho que dizer
isto. Vou apostar uma cem em como ele não vai querer ir para a terapia contigo,
e ele vai dizer-te que tudo está bem e que é um desperdício de dinheiro. Quando
pedires se podes ir sozinha… porque algo me diz que lhe vais perguntar, não lhe
digas que vais… ele vai dizer-te para pagares por isso sozinha porque ele sabe
que não estás a trazer nenhum dinheiro e ele não quer que te separes e
individualizes dele. Se ele te impedir de ir, sai. Sai daí agora. Essa é a tua
resposta para tudo.
Mary:
*pestaneja* Sabes, eu temo que o V
tenha razão. Infeliz, por favor procura ajuda, pelo menos para ti, e se o teu
marido tentar meter-se no caminho disso? Então poderás precisar repensar em
várias coisas, e não apenas se lavaste a loiça correctamente. Por favor,
deixa-nos saber depois como correu.
V:
E se precisares que eu vá aí depois de escurecer com uma pá, avisa-me. Sou
mesmo com a preencher campas. Até o próximo mês, paz.
Artigos anteriores:
Próximos artigos:
E aqui está a Versão Original!
Que acharam dos conselhos do V? Eu acho que ele até tem jeitinho para a coisa... xD
Agora fora de brincadeiras... O assunto abordado este mês é bastante sério, em pleno século XXI ainda há homens que querem controlar as mulheres deles e fazem-nas sentir mal consigo próprias e com aquilo que fazem, isso é abuso psicológico, resguardem-se e se sentirem que as coisas começam a ser assim tentem saltar fora o mais cedo possível...
Agora fora de brincadeiras... O assunto abordado este mês é bastante sério, em pleno século XXI ainda há homens que querem controlar as mulheres deles e fazem-nas sentir mal consigo próprias e com aquilo que fazem, isso é abuso psicológico, resguardem-se e se sentirem que as coisas começam a ser assim tentem saltar fora o mais cedo possível...
Espero que tenham gostado e que fiquem bem!
Sunshine ;)