Resenha Amante Eterno (Brasil)


Resenha - Amante Eterno



Caldwell, Nova Iorque…
Uma guerra é travada entre a nação vampírica e a sociedade redutora. Uma guerra que já dura milhares de anos. Esse é o cenário onde se desenrola a história da Irmandade da Adaga Negra. Um grupo composto de seis vampiros guerreiros, empenhados em proteger a humanidade e sua raça contra os redutores, criaturas sem alma com o único propósito de aniquilar os vampiros.
Uma guerra, uma maldição.
Rhage é o vampiro de apetites mais vorazes. O guerreiro mais perigoso da Irmandade. Em seu interior arde a maldição lançada pela Virgem Escriba. Possuído por esse lado sombrio, Rhage teme constantemente que o dragão dentro de si seja liberado, convertendo-o num perigo para todos à sua volta. Sentenciado a domar seus instintos, ele luta uma terrível batalha interna em busca de redenção. Sua vida toma um rumo inesperado ao se cruzar com a única mulher que não o vê como mais um prêmio a conquistar. Mary Luce é uma guerreira. Há anos luta contra a leucemia que devastou sua vida. Agora com a possibilidade da doença voltar, ela precisa lutar mais uma batalha de vida ou morte, onde pode perder não só sua vida, mas também seu coração.
Amante Eterno é o segundo livro de romance paranormal da série Irmandade da Adaga Negra, de J.R. Ward, que chegou ao Brasil em 2009 pela editora Universo dos Livros. Uma série que com certeza veio pra ficar.
Confesso que foi um completo choque de realidade ler esse livro. Embora a temática continue a mesma, a guerra entre vampiros e redutores, em momento algum estava preparada pra ver o lado sentimental de um guerreiro que tinha tudo pra ser inatingível. As cenas sexuais são tão ou mais calientes que no primeiro livro, mas a grande surpresa deste livro em particular é que ele te pega pelo coração. Às desavisadas como eu: preparem os lenços de papel e os corações, pois assim como o meu, haverão momentos em que as lágrimas se mesclarão com a certeza que seu coração se despadaçou em mil pedaços.
De todos os livros que já tinha lido, esse foi o que mais dilacerou minha alma, por isso se forem como eu, que choram mesmo e não se controlam, não recomendo a leitura em qualquer lugar, pois é impossível explicar às pessoas que se está bem quando sua alma foi completamente devastada e você nem consegue respirar de tanto chorar.
Amor incondicional e em sua forma mais plena é do que se trata o livro. Todo o resto pra mim ficou em segundo plano. É possível amar tanto alguém a ponto de sacrificar tudo em nome da felicidade do outro? Até mesmo seu coração e sua alma? Eu acredito que sim, e é por isso que dentre todos os livros da série, esse é sem sombra de dúvidas o meu queridinho, pois ele resume-se pra mim àquele momento em que você pensa que nada pode te fazer sentir mais dor do que já está sentindo.... e você conhece Rhage e Mary, e descobre que ainda havia pedaços do seu coração pra serem destroçados!
A leitura não foi fácil e nem li em tempo recode como o primeiro volume da série. Mas me trouxe a certeza de que me perdi e me reencontrei, no mundo da Irmandade da Adaga Negra.
  

Lu Cavalcante

1 comentários:

morCeGo disse...

Mim concordar em género, número, grau... tudo!
Eu acho que o Rhage é o único que ultrapassa completamente o lado físico. Mary para além de humana, é doente, está fisicamente debilitada, tem o corpo cheio de marcas das intervenções a que se sujeitou e Rhage só consegue ver que sem ela, não há vida. O Rhage é um fofo!

 

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