Alex Nason! Tu estás viva!
Sobreviveste ao terrorismo que te atacou a vida! Estou tão contente! Ok, Já pareço parva! He he he … não paro de
me rir…
Pois hoje, antes de mais, BOM DIA!
A chuva ataca, mas não nos há de
afogar!
Ontem, segui os conselhos de uma
voz amiga chamada Anónimo. Nome que fica bem a qualquer um, até estou a pensar
chamar assim à minha próxima cria. :D
Mas estava eu a dizer que segui
uma voz amiga que, como não me estava a mandar saltar pela janela (não que eu não soubesse bater asas e não me
despenhar), nem me incentivava a cometer auto-assassinato, achei que devia acatar. Essa voz dizia-me
para pedir ao Qhuinn um rabisco de um morcego fofo. Se andava a fofar outras
coisas, podia-me fofar a mim que sou linda. Pois, já está. Escrevi-lhe um
bilhete. A ver vamos no que isto vai dar.
Uma coisa que ainda não vos contei
foi das minhas sessões terapêuticas. Ando a fazer terapia anti-raiva. A vacina não me ajudou muito a combater a
vontade que tenho de insultar coisas com mau feitio. Todos os dias, vou até
à terapeutiqueira, estico-me num galhinho e desabafo os meus males. Tenho
praticado meditação e já pensei em tomar umas ampolas do Doutor Kuraki (vi numa revista) que diz que cura tudo,
desde unhas encravadas ao excesso de pelo. É verdade que são carotas e que
estamos em crise, mas não sei se não valerá a pena o investimento.
Uma das coisas que me disseram nas
sessões foi para evitar pensar no que me irrita, por exemplo, no Qhuinn. Também
me disseram para me acalmar perante imagens que me stressem, por exemplo, o
Qhuinn sem roupa. Fizeram-me prometer não manter conversas que potenciassem a
raiva, por exemplo, com o Qhuinn; nem que abordasse assuntos que suscitassem
sentimentos negativos, por exemplo, o Qhuinn.
Assim, para não tocar em matérias
perigosas, trago-vos duas fêmeas fenomenais: Layla e Beth. A Layla já sabe dizer palavrões… He he he…
Boas leituras.
Beijos bons
SPOILERS PARA ALGUNS
Lover Reborn
[Qhuinn na clínica, acompanhado
por Layla e chega Blay]
- Seu burro do caralho.
As sobrancelhas de Layla
afundaram-se de raiva, apesar de Qhuinn dificilmente precisar de alguém como
ela para o defender.
- Desculpa?
- Segundo o John, ele foi ter com
o Bando de Bastardos. Sozinho.
- Bando de Bastardos?
- Os que tentaram assassinar Wrath
esta noite. Este burro achou que devia ir ter com eles, sozinho, armado em
super-herói, foi um milagre ter saído vivo.
Ela transferiu imediatamente a
raiva para a cama. Era óbvio que a Sociedade dos Minguantes tinha agora uma
nova divisão, e só de pensar que ele se tinha exposto daquela maneira fez com
que ela quisesse gritar com ele.
- Seu… burro do caralho.
Qhuinn tossiu. Depois tossiu mais.
Com medo, ela levantou-se.
- Vou chamar os médicos…
Só que Qhuinn estava a rir. Não
estava a morrer sufocado com a tosse.
Riu-se baixinho no início, mas foi
aumentando o volume das gargalhadas, até que a cama abanava da piada que só ele
conhecia.
- Não vejo graça nisto – disse
ela.
- Nem eu, - interrompeu Blay. –
Que diabo se passa contigo?
Qhuinn continuava a rir sabe a
Virgem Escrivã de quê.
Layla olhou para Blay.
- Está-me a apetecer bater-lhe.
- Agora não. Espera até ele
melhorar e depois dá-lhe. Eu seguro-o para que lhe dês.
- É… o melhor… a… fazer… - gemeu
Qhuinn.
- Eu concordo. – Layla põe as mãos
nas ancas – o Blay está absolutamente certo – vou-te bater mais tarde. E tu
ensinaste-me exatamente onde se deve acertar num macho.
- Bonito. – murmurou Blay.
Depois de todos se silenciarem, o
modo intenso como eles se olhavam fez o coração dela iluminar-se. Talvez se
entendessem agora.
- Eu vou ver como estão os outros,
- disse rapidamente. – Vou ver se mais alguém requer alimento…
Qhuinn estendeu o braço e
segurou-a pela mão.
- E tu?
- Eu estou bem. Foste mais do que
generosos a semana passada. Sinto-me muito forte. – Inclinou-se e beijou-lhe a
testa. – Descansa. Eu venho ver como estás depois.
Ao passar por Blay, disse
suavemente:
- Conversem. Eu digo para ninguém
vos interromper.
Quando a Escolhida saiu, Blay ficou
a olhar pasmado para a parte de trás da sua perfeitamente penteada cabeça.
Assim que entrara no quarto, a
conexão entre Qhuinn e aquela fêmea chocou-o profundamente: aqueles olhares, a
mão dada, a maneira como ela inclinava o elegante corpo para ele… a forma como
ela, e só ela, o alimentava.
No entanto… parecia que ela queria
que ele ficasse sozinho com Qhuinn.
Não fazia sentido. Se havia alguém
que devia querer vê-los afastados era ela
[Blay sabe que Qhuinn enfrentou Xcor e o seu Bando sozinho para permitir que o carro que transportava o rei pudesse fugir. É John,
traduzido por Tohr, quem conta a história ao rei, pedindo-lhe uma recompensa para
Qhuinn].
- O Qhuinn não devia ter feito
isso.
- Concordo – murmurou Tohr.
O rei fitou John.
- Está bem. Vamos fazer alguma
coisa por ele. Não sei o quê… mas este tipo de merdas são épicas. Estúpidas,
mas épicas.
- Porque é que não fazes dele um
Irmão? – Pergunta Beth.
No silêncio que se seguiu, a boca
de Wrath abriu-se, e parecia uma reação em cadeia, a boca de Tohr fez o mesmo e
a de John também.
- Que foi? – Perguntou a rainha. –
Não merece? Ele nunca esteve sempre pronto para defender qualquer um? E perdeu
a família… sim, ele mora aqui, mas às vezes tenho a sensação de que ele sente
que não pertence a lado nenhum. Que melhor forma de lhe agradecer do que
dizer-lhe que este é o seu lugar? Sei que ninguém duvida da sua força no
terreno.
Wrath clareou a garganta.
- Bem, de acordo com as Leis
Antigas…
- As Leis Antigas que se fodam. Tu
és rei, podes fazer o que te apetecer.
Sim, eu sei que hoje trouxe pouquinho.
As terapias ocupam-me muito tempo…
Mas estas duas fêmeas, se mandassem, despachavam logo com a história
que era um mimo…
Os machos são tão burrinhos… Bons como o aço, mas burrinhos…
Se não fossem as fêmeas…