Gloriosa quinta-feira. Sim, Margarida,
vai ser gloriosa… xD
Ai, que dia tão bom para os
morceguinhos queridos (eu)!
Ontem enfiei-me no binhotim (binho
tinto), do qual estou fã. De todas as propriedades do binhotim, a que mais
aprecio é a do atordoamento. Cambaleamos de lábios roxos e hálito aziumado,
fazemos cenas tristes e não nos ralamos nada! Não me dá para isto muitas vezes,
mas dadas as circunstâncias existenciais em que lamentavelmente me encontro, o
binhotim é a solução. Porque é a solução? Por causa do álcool. O álcool é uma
solução. Perguntem aos químicos! (olá Viviana!)
Ai, mas o que é que te aconteceu? –
Imagino eu que perguntam. Efeitos do
atordoamento, porque na realidade está tudo a marimbar-se para o que eu digo.
Descobri que há fuga de
informação. Sim, ouviram bem, tenho a gruta vigiada e os meus planos lindos
estão à mercê dos olhos curiosos de qualquer um! Pior ainda, é que vão para o
cusquedo, sacam o que querem e lhes apetece e depois deixam comentários no
blogue a dizer o que fizeram e mandam beijos por vias enviesadas (olá Bea! Beijos.)...
É o fim do mundo em cuecas! Não há respeito nenhum por quem anda contente a engendrar
planos!
O meu Qhuinn abandonou-me e eu
padeço horrores, ando arrastadinha das asas a chiar pelos cantos… Padeço, padeço… padeço padva e estúpeda… He
he he…
Se isto não bastasse, falaram-me
de partículas coloridas que estão mortas e não têm alma. Tudo obra do demónio,
claro! Como eu sei – porque eu sou um morceguito informado – que quem exorciza
os demónios são os padres e que eles se deitam ao binhotim nas cerimónias… fiz
igual. Binhotim no sistema e pronto! Era só ver o demónio a sair-me do corpo…
Era ele e o padecimento…
Dormi um espetáculo! He he he
Acham que me apareceu o pau de
virar tripas da suga-euros? Se apareceu, estava bem disfarçada… e tinha mudado
de sexo… e era grande… e tinha umas mãos maravilhosas… Ahhh…
Beijos bons.
SPOILERS
PARA ALGUNS
Lover
Reborn (repararam que não está No'One no título?)
Levantou-se e segurou-lhe nas
ancas erguendo-as.
A ereção incrivelmente grossa e
comprida, mas ela sabia que caberia na perfeição.
E fê-lo novamente.
Desta vez, ela prestou mais
atenção a ele do que às sensações. Por cima dela, mexia-se naquela sua maneira
potente e vigorosa, levando o prazer aos dois ao curvar o corpo para a frente e
para trás, entrando e saindo dela.
O sorriso era sombrio. Erótico.
- Gostas de olhar para mim?
- Gosto. Ó, sim…
E foi o que conseguiu dizer antes
de uma outra vaga de prazer rebentar e assumir o controlo dos pensamentos, da
fala, do corpo… da alma, varrendo tudo.
Quando finalmente se acalmou e
conseguiu concentrar-se, reconheceu a tensão no rosto de Tohrment, a tensão em
torno do maxilar e dos olhos, o movimento acelerado do peito. Ele não tinha
ejaculado.
- Queres assistir? – Perguntou
entredentes.
- Ó, sim…
Retirando-se do corpo dela, a
ereção estava como os lábios estiveram, brilhante e inchada.
Usou uma mão enorme para se
segurar e com a outra segurou o seu peso no chão para poder permanecer por cima
do corpo dela. Girando os ombros, providenciou-lhe uma boa vista enquanto se
acariciava para cima e para baixo, a cabeça firme a aparecer e a desaparecer de
entre as mãos.
A respiração tornou-se mais pesada
e acelerada enquanto ele lhe mostrava o que acontecia com ele.
Quando o momento chegou, o grito
ecoou-lhe nos ouvidos e a cabeça dele projetou-se para trás, o queixo esticado,
as presas visíveis e silvou. Depois, em impulsos ritmados, saíram jatos de
dentro dele que acertaram no sexo e no baixo-ventre, fizeram-na arquear como se
a satisfação tivesse sido dela.
Quando terminou, ela estendeu-lhe
os braços.
- Anda cá.
Obedeceu sem hesitar, encostando o
peito ao dela antes de se colocar de lado e lhe servir de amparo.
- Não tens frio? – Murmurou. –
Tens o cabelo molhado.
Não faz mal. – Enrosca-se no corpo
dele. – Estou… perfeita.
Um som de aprovação subiu-lhe da
garganta.
- É o que tu és… Rosalhynda.
Ao ouvir o seu antigo nome, ela
estremeceu, mas ele segurou-a com força.
- Não posso continuar a chamar-te
de No’One. Não depois… disto.
- Não gosto desse nome.
- Então outro.
A fitar o rosto dele, ela teve a
certeza que ele não iria mudar de opinião. E ele não lhe iria chamar o nome que
ela há muito, muito tempo escolheu… quando aquele nome era o que ela sentia
ser.
Talvez ele tivesse razão. Ele, de
repente, sentiu-se que era mais do que ninguém [no
one].
- Precisas de um nome.
- Não posso escolher, - Replicou,
consciente da dor que tinha no peito.
Ele fitou o teto. Enrolou o cabelo
dela num dedo. Fez um estalido com a língua.
- O Outono é a minha estação do
ano preferida, - Disse após o silêncio. – Não é que eu seja um mariquinhas… mas
gosto das folhas quando ficam vermelhas e laranja. São lindas ao luar, mas mais
do que isso, são uma transformação incrível. O verde da primavera e do verão é
uma sombra da verdadeira identidade das árvores, e toda aquela cor que aparece
com o arrefecer das noites é um milagre de cada vez que acontece. É como se
estivessem a compensar a perda de calor com aquele fogo. Eu gosto… do outono. –
Olhou-lhe nos olhos. – Tu és assim. És linda e o teu fogo brilha, e é altura de
te mostrares. Por isso eu escolho… Autumn. [outono]
No silêncio, ela apercebeu-se das
lágrimas que tinha no canto dos olhos.
- Que foi? – Preocupou-se ele. –
Merda. Não gostas? Eu escolho outro. Lihllith? E que tal Suhannah? O quê? Joe?
Fred? Howard?
Ela colocou-lhe a mão no rosto.
- Eu adorei. É perfeito. A partir
de hoje em diante serei conhecida pelo nome que me deste e da estação do ano em
que as folhas se incendeiam: Autumn.
Erguendo-se, colou a boca à dele.
- Obrigada. Obrigada…
Ao vê-lo assentir solenemente, ela
abraçou-se a ele com força. Ser nomeada era ser reivindicada, e isso fê-la
sentir… renascida [reborn]
Escuso de vos tentar enganar. Amanhã já não há disto.
Aliás, disto, não há para ninguém… e eu padeço…
Mas pode ser que apareça qualquer coisa com o Lassiter…
Vou pensar nisto do Lassiter com carinho. ;)