Uma terça-feira magnífica. Margarida? É magnífica
a terça-feira… He he he…
Olá Sílvia
Araújo! Já não dizias nada há uns tempos! Que bom, ainda estares
connosco. Tu queres, eu quero, nós todos(as) queremos o livro do Tohr cá fora,
mas não se sabe de nadinha. No entanto, tenho esperanças que, no máximo, no
início do próximo ano ele apareça – as edições têm saído com intervalos de 6
meses aproximadamente, daí os cálculos. Mas não te preocupes, o pessoal do
blogue anda de olho!
Querida Alex
Nason, desgostos amorosos? Atirares-te ao Bando Bastardeiro? He he he a rapariga tem bom gosto… Uhh… ai,
eu no meio deles a convertê-los às delícias do meu pelo sedoso… O que eu te
tenho para te dizer é que o Lassiter anda esquisito. No mínimo, é culpa da
Viviana que o anda a endrominar. Ele nunca mais foi o mesmo desde que ela
ganhou o concurso cultural… No entanto, eu já vi que tiveste beijos e abraços
do anjo. Eu quando tenho disso também
costumo queixar-me de desgostos… por não ter mais… :D
E, como os últimos serão os
primeiros, a Bea. Olá, coisa boa! A Bea é das poucas
pessoas que me entende. Que compreende o mal que faz à alma andar entupida de
coisas e não as poder lançar ao mundo… Perguntas-me porque ando radioativa?
Pois bem, primeiro, porque ando luminosa de ideias; em segundo, porque estou
instável por dentro; e, em terceiro, porque mim estar cheia de energia para dar
e vender. Agora só falta aparecer-me o
Qhuinn à frente… He he he…Estou-me a armar, ficava logo sem forcinhas nos joelhos... Ahhh!...
Quanto a novidades minhas: tenho
tido pesadelos.
Chega a hora de me pendurar para
descansar e não arranjo posição para dormir. Vira pata, troca pata e só quando
já estou com as dobradiças doloridas é que a coisa vai. A seguir vêm os sonhos
maus.
Acordo sobressaltada, banhada em
suores frios e quase caio. Já pensei em
dormir de capacete!
Sonho com a ruminante da
açambarcadora de dinheiro morcegueiro. Parece que a vejo sentada na cadeira e
eu esticadinha no sofá a contar as misérias que me vão na alma e ela põe-se a
rir e com uns dentes medonhos… Vejo a minha perdição a entrar na sala e ela
agarra numa faca já com sangue e grita: acaba com ela, mata-a… é quando acordo.
Rai’s parta a mulher que me
continua a perseguir!
Ontem, para evitar ir para o
galho, andei de fita métrica a fazer medições pela mansão para me entreter. Curiosamente, só medi as dimensões de uma
certa porta de um determinado quarto… He he he… E não me deu soninho nenhum…
Agora, o que eu vou fazer com os dados? Mistéééério… Radioativa… morCeGo
Radioativo…
Qhuiiiiiiinn, volta para mim!
*coradíssima*
SPOILERS PARA ALGUNS
Lover Reborn
[Tohrment na piscina com No’One: sexo
finalmente.]
Ele esperou que a consciência
começasse a gritar.
Tinha-se preparado para uma
desolação avassaladora por ter estado com outra fêmea.
Ele estava… preparado para
alguma coisa, qualquer coisa que lhe saísse do peito – desespero, raiva,
frustração.
Tudo o que obteve foi a sensação
de que o que aconteceu era apenas o início e não o fim.
Verificando com os olhos o rosto
de No’One, comprovou-lhe as feições, à procura de algum indício de que a tinha
confundido com a sua shellan,
analisando os fios do seu alarme interno… aguardando por uma enorme explosão.
Só sentiu que estava tudo
correto.
Com a mão, retirou uma madeixa
de cabelo loiro do seu rosto.
- Tens a certeza de que estás
bem?
- E tu?
- Sim. Acho que estou… Quer
dizer, estou mesmo… bem. Acho que estava preparado para tudo menos para isso,
compreendes?
O sorriso que lhe surgiu no
rosto não devia nada ao brilho do sol, a expressão transformou as suas feições
numa beleza resplandecente, cortou-lhe a respiração.
Tão meiga. Tão complacente. Tão
disposta a aceitar.
Ele não conseguiria tê-lo feito
com mais ninguém.
- Importaste que experimentemos
outra vez? – Perguntou numa voz suave.
Corou violentamente.
- Por favor…
O tom de voz fez o pénis saltar
dentro dela, o seu calor macio e apertado a acariciá-lo como num torno, deixando-o
pronto a rugir e a recomeçar tudo de novo.
Mas não era justo pedir-lhe para
se deitar naquele banco duro.
Envolvendo-a nos braços,
segurou-a perto do peito e deixou que as suas fortes coxas se esforçassem para levantar
os dois. Quando se ergueram, beijou-a novamente, inclinou a cabeça e moveu a boca
na dela, a segurá-la pelo rabo, preparou-se para avançar. À força de braços,
levantou-a e desceu-a sobre a ereção, beijando o que podia do seu pescoço e do
colo, penetrando-a num ângulo diferente e mais profundo.
Ela era incrível, envolvia-o,
segurando-se firmemente a ele, a fricção a dar-lhe vontade de a morder só para
a saborear.
Rápido. Mais rápido.
As vestes abanavam
selvaticamente e No’One devia odiar tanto como ele aquele bater, porque atirou
com elas de supetão, libertando os ombros e deixando-as cair no chão. Assim que
os braços dela lhe regressaram ao pescoço, seguraram-se mais firmemente, o que
para ele estava bem.
A cravar os dedos, ele
aproximava-se cada vez mais do final, e No’One também. Os sons que ela produzia,
os gemidos incríveis, o aroma fabulosos a surgir, a trança a balançar…
De repente, ele abrandou e
agarrou no laço que mantinha a trança, arrancou-o e libertou-lhe o cabelo.
Espalhou as grossas ondas da sua prisão e lançou-as sobre o ombro dela e do
seu, cobrindo-os aos dois.
Algo nessa libertação conduziu à
sua: dois movimentos depois e o corpo
ultrapassou os seus limites, num sopro explosivo, o orgasmo a sobrepôs-se
a tudo o que ele, até hoje, tinha amaldiçoado.
Deixando-se levar pelo prazer,
apertou-a com força e escondeu o rosto naquela massa loira, inspirando,
cheirando o delicado champô que ela usava. Merda, o aroma dela intensificou-lhe
os sentidos, até que o orgasmo se transformou num do tipo duramente destruidor,
dilacerando-lhe o corpo, desequilibrando-o, cegando-o temporariamente.
Com ela deve ter sido igual, porque
a ouviu a chamar por ele ao longe e a segurar-se com as pernas à volta dele,
fundindo-os.
Incrível, absolutamente
incrível. E o prazer foi desfrutado enquanto durou – e de ambas as partes.
Quando finalmente acalmou, a cabeça de No’One tombou no ombro dele, o tronco
caiu sobre o seu peito, o belo corpo relaxado e solto como o cabelo.
Sem pensar, uma das mãos dele
encontrou-lhe a coluna e seguiu-a até à nuca. E enquanto a respiração
regressava ao normal ele simplesmente… abraçou-a.
E sem se dar conta, estava a embalar
os dois de um lado para o outro. Ela não pesava quase nada nos seus braços
poderosos, e ele tinha o pressentimento que podia estar assim… eternamente.
A certa altura, ela sussurrou:
- Já devo estar a pesar.
- Nem por isso.
- És muito forte.
Caramba, isso fez-lhe bem ao ego.
Aliás, se ela voltasse a repetir, iria sentir-se capaz de erguer um mini
autocarro. Com um avião a jato estacionado no tejadilho.
- Tenho que te limpar. – Disse
ele.
- Para quê?
Ok, aquilo era sexy. E deu-lhe
vontade de fazer… outras coisas com ela. Todo o tipo de coisas.
Por cima do ombro dela, ele viu
a piscina e pensou que a eficiência era, de verdade, a mãe de todas as
invenções.
- E se déssemos um mergulho?
No’One levantou a cabeça.
- Podia ficar assim…
- Para sempre?
- Sim. – Os olhos semicerrados a
brilhar na luz verde azulada. – Para sempre.
Ao olhar para ela, pensou… ela
estava tão viva. As faces coradas, os lábios inchados por causa dos dele terem
estado por todo o lado, o cabelo luxuriante e um pouco despenteado. Ela era vida
e calor e…
Começou a rir.
E nem sabia porquê, não havia
nada de engraçado, mas repentinamente ele estava a rir como um lunático.
- Desculpa. – Conseguiu dizer. –
Não sei o que tenho.
- Não quero saber. – Ela riu-se
para ele, mostrando as presas delicadas e os dentes brancos e alinhados. – É o
som mais bonito que eu já ouvi.
Num impulso que não compreendeu,
deu um grito e atirou-se na direção da piscina, com um passo longo, e outro, e
um terceiro. Num salto poderoso, atirou-os aos dois pelo ar até à azul e calma
fonte de luz.
Aterraram na água morna como se
fossem um, braços macios e invisíveis acolheram-nos numa almofada, isolando-os
da pesada força da gravidade, poupando-os de uma aterragem dura.
E, sim, ainda continua… amanhã…
Se sou má? Sim, graças a muita coisa, exceto àquela coisa que me dava
sessões de como entrar num casting para o Walking Dead ao vivo… ou ao morto.
Radioativa!