Bom Dia
O som suave de metal deslizando acordou-me de meu sono. Passei a mão na cama e nada. Mais
uma vez estava vazia. As presas picavam na boca. Levantei-me e entrei no banheiro, liguei o
chuveiro e deixei que a água tomasse conta de meu corpo. Lavei cada canto, e me sentia estranha,
como se quisesse sair de minha própria pele. Sabia o que era essa sensação. Estava agora
familiarizada com ela. Fechando o grifo de água, saí do box e me enxuguei, vestindo apenas um
roupão negro.
Andei duas portas pelo corredor de estátuas e ouvi o som de George.
Abri a porta do escritório, entrei e deixei que George saísse para só então fechar com a chave. Ele
ergueu o rosto sorrindo. Era sempre assim quando estava perto de mim. Encarei-o. Meus pés
descalços deslizaram pelo tapete felpudo enquanto caminhava em sua direção. Antes que falasse
comigo, antes de permitir que me beijasse, segui meus instintos que gritavam em todo o meu
corpo.
Ajoelhei em frente a ele pegando-o de surpresa e minhas mãos delicadas agarraram sua calça de
couro, abrindo o botão e baixando o ziper. Não precisava de muitas palavras. Ele já sabia o que eu
queria, e de forma a me ajudar, ergueu o quadril para que eu pudesse puxar sua calça e sua boxer
preta. Meus olhos não desviaram do membro que saltou orgulhoso, erguido e muito suculento.
Estava com fome. Fome dele. Tomei o membro com a mão, segurando em sua base enquanto o
engolia com a boca. Wrath arqueou-se. O corpo todo em tensão, agarrando meus cabelos negros.
Pequenos gemidos saíam de sua boca enquanto eu, com a minha, lambia, chupava e sugava. Senti
meu sexo gemer em protesto. Também precisava dele, mas ainda não. Agora ele me pertencia,
totalmente entregue a meus cuidados. Droga.... Vê-lo assim... tão submisso e indefeso pelo que eu
lhe fazia, me deixava mais quente que o inferno. Minha cabeça subindo e descendo num movimento
constante, as mãos de Wrath a me segurarem os cabelos... tudo isso me deixava extremamente
excitada.
- Merda leelan...
Não me importei, seu protesto era música em meus ouvidos. De forma que continuei o movimento,
permitindo que seu membro deslizasse suave pelos meus lábios até alcançarem o fundo de minha
garganta. Minhas mãos segurando suas coxas rígidas me informavam que ele não iria durar muito.
Soltei seu membro após uma última lambida e abri o roupão. Ele era tão lindo de se ver. Um macho
daquele tamanho, com a boca aberta tentando tomar ar, os olhos brilhando as presas à mostra.
Tudo nele me deixava louca.
Subi em seu colo e o montei. Mesmo estando pronta, sua invasão era quase dolorosa. Joguei a
cabeça pra trás ao senti-lo me preencher. Minhas presas fizeram-se maior. Com o olhar cravado no
dele ergui-me e voltei a descer, num delicioso movimento de vai-vem. Wrath segurou minhas
nádegas, ajudando a imprimir mais velocidade e força às estocadas, fazendo com que meus
gemidos se unissem aos dele, até que senti-me partir em duas. E me vi gritando pela força da
liberação. Ergui a cabeça de seu pescoço e ainda com o olhar nebuloso, encarei-o e sorri.