Olá, gentes!
Como sabem, o The King está quase aí e eu tenho que me pôr fina. Traduzo mal, mas
sempre devo acertar numa ou noutra coisa. E, sem treino, a coisa não marcha.
Embrulhei-me nas asas e puxei pela
cabeça, até que as minhas orelhas arrebitadas e os meus olhos vivaços ficaram a
saber que há por aí guerreiros vampiros muito desgostosos, porque não falo
deles… Coitadinhos dos guerreiros machos…
Hoje há Phury. É um vampirão que
eu adoro secretamente. Acho que me havia de dar maravilhosamente com ele, para
além de me encher a alma com a paisagem magnífica que ele é. No Lover at Last ele regressa em todo o seu
esplendor (YES!) e, se tudo correr bem, há de fazer aparições gloriosas no
livro gordo do rei. Sim, porque ele ficou apagadito desde que montou o harém…
ou a Cormia… Já nem sei…
Quando souber de alguma coisa, mim
conta-vos. (A Nasan diz que já não me
despede. Até disse que eu era rápida e discreta… He he he… Ai, que enganadinha
que ela anda…)
Beijinho especial para a Viviana, para a Rute,
para a Marisa Alves e para as outras 22 pessoas
que gostaram dos meus spoileritos maus no fiçubuco.
Ah, e para a minha MICAS!... mi musa marabiosa...
Boas Leituras
Beijos bons.
Cena Eliminada
do
Livro do Phury
Com bolinha vermelhusca... He he he... como a malta gosta...
Ao subir para o quarto, Cormia
estava de pé no corredor, com a mão na garganta, parecia esperar por ele. Ou se calhar
ele só tinha esperanças que assim fosse.
- Vossa Senhoria, - disse com uma
vénia.
Estava demasiado cansado para
a corrigir na forma de tratamento.
- Ei.
Ao entrar no quarto, deixou a
porta aberta, porque não queria que ela alguma vez pensasse que não podia falar
com ele, independentemente do cansaço que sentisse. Acreditou que, se ela
tivesse alguma coisa para lhe dizer, que o seguiria, se não tivesse, seguiria
para o seu próprio quarto.
Deu a volta e sentou-se na cama,
agarrou no isqueiro de ouro e num charro ainda antes do peso do corpo recair no
rabo. Acendeu-o a pensar que, depois de uma noite como aquela, não havia forma de
reduzir ao fumo vermelho. Era exatamente por causa destas coisas que precisava
da coisa.
Mal a primeira passa desceu aos
pulmões, Cormia surgiu à porta.
- Vossa Senhoria?
Ele olhou para o charro,
fixando-se na ponta brilhante alaranjada. Era melhor, mais seguro, manter os
olhos afastados do corpo elegante dela naquele vestido comprido e vaporoso.
- Sim?
- Bella está bem. Jane disse.
Achei que gostaria de saber.
Foi aí que Phury olhou para ela
por cima do ombro.
- Obrigado.
- Rezei por ela.
Expirou.
- Rezaste?
- Era o mais correto e apropriado
de fazer. Ela é… adorável.
- És uma pessoa muito gentil,
Cormia. – Voltou a olhar para o cigarro enrolado a pensar que não estava bem
nessa noite. Estava absolutamente selvagem por dentro, e o charro não estava a
ajudar. – Muito gentil.
Quando o estômago dele protestou,
ela murmurou:
- Devo preparar-lhe alguma coisa
para comer, vossa Senhoria?
Apesar do estômago fazer barulho
outra vez como se estivesse contente com a ideia, disse:
- Estou bem, mas agradeço.
- Como desejar. Durma bem.
- Tu também. – Quando a porta
estava a fechar, ele chamou-a: - Cormia?
- Sim?
- Mais uma vez, obrigado. Por
rezares por Bella.
Ela fez um qualquer ruído de
anuência e a porta fechou-se.
Apesar de estar a precisar de um
duche, deslizou as pernas para cima do colchão e encostou-se para trás nas
almofadas. A fumar, estava aliviado à medida que os ombros descontraíam
gradualmente e os músculos das coxas relaxavam e as mãos se abriam das garras
em que se tinham transformado.
Fechando os olhos, deixou-se divagar
e as imagens brincavam por trás das pálpebras, primeiro rapidamente, mais
devagar depois. Viu os corpos na clínica e a luta que lá ocorreu e a rápida
evacuação. Depois estava de regresso à mansão à procura de Wrath…
Uma imagem de Cormia a debruçar-se
sobre as rosas intrometeu-se no seu cérebro.
Com uma praga, enrolou outro
cigarro, acendeu-o, e acomodou-se nas almofadas.
Caramba, ela estava tão bonita no
terraço àquela luz.
E pensou nela no corredor ainda
agora, o vestido a envolvê-la de tal forma que formava um V entre os seios.
Num súbito ataque de loucura,
fantasiou que, em vez de a deixar entrar no quarto, ele lhe tinha pegado na mão
e a tinha puxado para dentro. Imaginou-se a levá-la até à cama e a deitá-la
onde ele agora estava. O cabelo dela estaria todo espalhado pelas almofadas em
madeixas loiras, e a boca estaria entreaberta tal como na sala de cinema quando
ele foi ter com dela.
Claro, tinha de ter tomado um
duche primeiro. Naturalmente. Nem pensar em esperar que ela fosse com um macho
que não só andou a saltar por cima de caixas de ligaduras durante duas horas,
como também andou ao murro com minguantes.
Blá, blá, blá… continuando,
esfregava-se por baixo do jato de água quente.
Regressaria no seu robe branco e
sentava-se à beira dela na cama. Para a acalmar – bem, para acalmar os dois –
começava por lhe afagar a face, o pescoço e o cabelo. De seguida, ela
inclinaria a cabeça para trás e ele colocaria os seus lábios nos dela. Aí, abrir-lhe-ia o vestido. Havia de o abrir devagar,
tão devagar que ela não se sentiria envergonhada por ele estar prestes a
ver-lhe os seios e a barriga e a… tudo.
Iria com a boca a todo o lado.
Era o que acontecia na sua
fantasia. Por todo o lado. Os lábios, a língua… todos os centímetros dela
tinham a sua atenção.
As imagens eram tão vívidas que a
mão de Phury foi ter à dor no meio das pernas. Pretendia rearranjar-se nas
calças, mas assim que se tocou deixou de pensar nisso… foi a única coisa que
lhe pareceu vagamente boa desde há muito tempo.
Antes de se dar conta,
pôs o charro na boca, abriu o fecho e permitiu-se agarrar no pénis.
As regras do seu celibato auto-imposto
diziam não-não a este tipo de atividade. No fim de contas, era inútil negar
sexo a si próprio e, ao mesmo tempo, deixar aberta a porta para a masturbação.
E a única vez que o fez foi durante o período de necessidade de Bella e foi por
necessidade biológica, não por prazer – tinha de se aliviar ou ficava maluco, e
as ejaculações foram tão ocas como a casa de banho onde as teve.
Isto, agora, não lhe parecia oco.
Imaginou-se a ir onde mais queria…
com a cabeça no meio das pernas de Cormia… e o corpo dele enlouqueceu, a pele a
aquecer de tal maneira que se lhe pusessem uma panela de água nos abdominais
ela ferveria. E aquela merda passou a vulcânico ao imaginar a língua a
encontrar o caminho até ao doce íntimo dela.
Ó Deus… estava a masturbar-se. Não
havia como negá-lo. E não iria parar.
Phury tirou o charro da boca,
apagou-o no cinzeiro e gemeu, a cabeça a tombar ao mesmo tempo que afastava as
pernas. Não queria pensar no que não devia fazer.
Ele só precisava de um pouco de
paz e felicidade, um bocadinho de alegria… só este momento em que se sentia
aquecido. Viu os seus irmãos a encontrarem o amor e a assentar em acasalamentos
fortes, e desejou-lhes felicidade desde a margem – sempre com a certeza de que
esse não seria o seu futuro. E, durante muito tempo, isso estava bem para ele. No entanto, agora, já não estava
nada bem.
Ele… queria coisas. Para si próprio.
A ansiedade começou a sangrar para
o seu prazer, como uma mancha de tinta num pano claro.
Parou a mancha ao concentrar-se em Cormia. Viu-se a tratá-la de forma simultaneamente gentil e poderosa,
manobrando-lhe o corpo…
- Oh, sim… - Gemeu no ar parado do
quarto.
Ele roubaria este momento para si,
e disse à consciência pesada que ele o merecia por todo o trabalho árduo.
Estava sozinho. Ninguém havia de
saber.
Mim ser sincera... mim gosta do Phury...
E continuo sem compreender porque é que coisas tão boas não me procuram nos momentos de aflição.
Por exemplo, ele estava cansado e a precisar de uma mãozinha... Mim dava... Ui, ui!... Ai, o que eu não dava!...