The King - SPOILERS

Saudações Amantes da Irmandade!

Antes de mais, todas nós, (Eu, MorCeGo, Katley e Alex) deseja-mo-vos uma Feliz Pascoa, tudo cheio de coisas boas e muita alegria entre vocês e família.

Depois? Chamei o Vishous, sim, ele devia me um favor então.... mandei o pobre coitado ir ao fundo da gruta e soltar a morcego e acalmar ela... só de cuequinha...será que resultou?


É o que veremos para a semana..... hehehehehehe

Mas vamos ao que interessa!!!!



SPOILERS

[iAm tem o irmão doente na mansão. Está no apartamento que têm no Commodore e espera a visita do sumo sacerdote da terra deles. Aparece-lhe s’Ex.]


- Não te esperava ver na minha casa.
-Interessante, não esperava que fosses tão naïve. – O macho teve de se agachar para entrar. – E ela não é do teu irmão também?
Cristo, iAm só conseguia pensar no Grim Reaper.
Afinal, s’Ex, como o executor (carrasco) da rainha dos Sombras, já matara coisas suficientes para encher um cemitério ou dois. E era constituído para trazer a morte. O macho tinha dois metros e treze e mais de cento e trinta e cinco quilos – na boa. E aquela voz, a vir por debaixo do capuz? Maldade pura.
- Ouvi dizer que nunca deixaste AnsLai entrar, - disse ao fechar a porta. – Estou comovido.
- Não estejas. Na verdade, o grande sacerdote achou este sítio demasiado contaminado do contacto com humanos. Café?
- Como se isto fosse um encontro? – Ao contrário do grande sacerdote, s’Ex não tinha paciência para as regras da corte ou para as formalidades dos membros do s’Hisbe. Afinal, a governante suprema não o tinha a seu lado pelo seu charme. – Sim, porque não? Gosto da ideia de estares à minha espera.
iAm cerrou os dentes, mas não ia irritar-se. Os s’Hisbe subiram bem a fasquia ao enviar este tipo em vez do grande sacerdote, por isso isto estava já a começar com o pé errado.
(…)
- Então, tu e o teu irmão têm andado muito ocupados ultimamente? – s’Ex pôs os braços massivos no balcão e inclinou-se neles. – Então, Têm?
- Importaste de tirar isso? – iAm olhava diretamente para a malha que lhe cobria a cara. – Quero ver-te os olhos.
- Que romântico.
- Nem de perto.
- Sabes, não tens onde te apoiar para fazer pedidos.
- Tu odeias usar esse maldito capuz. Não comeces.
- Ao contrário de outras pessoas, as obrigações não me irritam o cu.
- Treta.
A breve pausa disse-lhe que se tinham entendido. Mas por pouco tempo.
- O café está pronto. Traz o meu, sim?
iAm virou-se para que o maxilar não se visse.
- Açúcar?
- Já sou doce que chegue.
Pois. Claro.
iAm trouxe as chávenas.
- Se quiseres uma palhinha estás com azar. Lamento.
s’Ex mostrou-se com um gesto rápido, tirou sem esforço o “capacete” – apesar de pesar para aí quinze quilos.
E sim, por baixo estava exatamente o que iAm se lembrava. Sombrio, pele escura. Olhos negros perspicazes. Cabeça com os padrões cerimoniais desenhados. Tatuagens brancas pelo pescoço e que se prolongavam por todos os centímetros do corpo.
E, PS, aquelas tatus não eram de tinta. Era veneno, injetado na pele num padrão tal que quando a derme morresse, descolorava. A maioria dos machos, para provar a sua masculinidade, tinham uma pequena no braço – e ficavam doentes durante dias. Ninguém, mas ninguém tinha algo parecido com o que s’Ex tinha.
O desgraçado era um monstro. Especialmente quando sorria – por um motivo qualquer, provavelmente por causa do excesso de testosterona, as presas estavam sempre completamente distendidas.
. Estás contente? – Perguntou indolentemente.
- Não é a palavra que eu usaria. – iAm dá um golo da chávena, - Então, a que devo a honra?
Ou pontapé nos tomates, como era o caso.
s’Ex sorriu um pouco – o que era pior se tivesse rido.
- Então tu e o teu irmão têm andado ocupados.
- Já disseste isso.
- Visitei-vos algumas vezes. Nada de especial – só de passagem Vocês os dois não têm andado por aqui ultimamente. Ocupados com as fêmeas?
- A trabalhar.
De noite e de dia, então. Uau… preocupados com o dinheiro? Precisam de um empréstimo?
(…)
- Fala comigo.
- Pensei que já estava. Ou estamos a usar linguagem gestual e eu não dei conta?
Só que o carrasco estava sério, a franzir a testa para a chávena, muito quieto.
E quanto mais se arrastava o silêncio, mais estranhas ficavam as coisas. S?Ex não perdia tempo e não tinha paciência – geralmente, o animal era tão decisivo como uma motosserra.
iAm esperou por dois motivos: A primeira porque não tinha outra hipótese. E, em segundo, já estava habituado.
Graças às merdas do Trez, tinha um doutoramento em nada-a-fazer.
Os olhos de s’Ex viraram-se para ele.
- O grande sacerdote virá para te dizer que o prazo de Trez expirou. A rainha quer o que lhe foi prometido e a filha está pronta para o receber. Qualquer atraso a partir daí terá repercussões. Por isso, nada de mentiras, se tens alguma maneira de por o teu irmão na linha, fá-lo. Agora.
- Ela vai matá-lo, não vai? – Perguntou iAm tristemente.
O carrasco abanou a cabeça.
- Ainda não. Vou começar pelos teus pais. A tua mãe primeiro. Depois o teu pai. E não vai ser bonito. – O olhar do macho nunca vacilou. – Tenho ordens para a atar e rapar a cabeça primeiro – depois violá-la e cortá-la para sangrar devagar. O teu pai assistirá a tudo e o que lhe farei a seguir será pior. Se os respeitas de alguma forma, fala com o teu irmão- Faz com que vá para o território. Obriga-o a fazer a coisa certa. Ela não vai parar até o apanhar e, para que não haja dúvidas, eu não hesitarei a fazer o meu trabalho.
(…)
- Ele não está limpo.
- Como assim?
- Tem andado a comer humanas. Muitas.
S’Ex atirou a cabeça para trás a rir.
- Acho bem que sim. Se fosse eu a estar cá fora fazia o mesmo.
- Aposto que a tua rainha não pensa assim.
- Ela é tua também. – e eu não apostava muito nisso, se fosse a ti. – s’Ex aponto o indicador para a distância. – Ela submete-o à limpeza e se sobreviver – que é uma possibilidade – nunca será o mesmo. Tens de fechar a matraca acerca da vida amorosa dele, acredita. Ah, e AnsLai não sabe que eu vim. Será o nosso segredinho, está bem?

(The King, capítulo 14)

[Trez tem uma ideia e quer encontrar-se com s’Ex para ver se se livra da rainha. O encontro é no Commodore e iAm também vai para o apoio moral.]

- Sua Majestade está prestes a ficar ocupada com algo que não te diz respeito durante uns tempos.
Trez semicerrou os olhos.
- Como assim?
- Cerca de nove meses.
- Desculpa, o quê? Não percebo o que…
- Está grávida.
Trez parou de respirar. Depois forçou os pulmões a retomar o serviço enquanto olhava o irmão de relance.
- Como é que diabo isso aconteceu?
- Partia do princípio que tu, mais do que ninguém, não precisasses de um desenho.
- Mas eu pensei que o consorte dela tivesse morrido há dez anos.
- Sim. Que pena. – s’Ex estalou os nós dos dedos. – Foi uma queda horrível.
- Então quem é?
s’Ex sorriu com ar de malandro.
- É um milagre.
Foda… se.

 (The King, capítulo 53)

He he he… milagre…
As prostipegas chamam ao s’Ex deus do sexo e rainha que é rainha não é burra…
Eu, por exemplo, se fosse rainha, também queria ser bem servida…
Mas eu sou muito princesa, por isso um V, um Z ou um Q chegam-me bem… ou um anjeco jeitoso de língua rota…


*Nasan


3 comentários:

Viv disse...

Gostei do bocadinhos de hoje, mas oh Nasan, assim não vais ficar sem spoilers num instantinho? O.o

Unknown disse...

Esse diálogo foi muito interessante, deixa-nos com mais vontade de ler a história. Só senti falta de meu Raghe nesses comentários.

Irmandade da adaga negra disse...

Viviana,

espero que a MorCeGo volte com mais...se não? estamos bem tramadas lol só publiquei o que ela me mandou para cada dia da semana....

Oh se deixa, sim de facto o Rhage é uma bela peça e que nos arranca risos, vendo bem? quem não arranca?

*Nasan

 

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