Resumo bloodkiss #8 by NightShade

Saudações amantes da irmandade!!

Vamos lá aos docinhos!!!

Boas leituras

*Nasan
Capítulo 8 - 1ª Parte
  • Butch recebia informações do progresso dos recrutas via auricular e estando na orla da piscina, ele seguia os movimentos dos candidatos na água com uns óculos que davam imagens térmicas. Aquela piscina, era o que os Irmãos chamavam de Destino Final, quem ainda estivesse no ginásio, já não seria incluído no programa. E como o último teste, implicava irem para a rua, era crítico que tudo corresse no seu tempo devido.
  • A clínica da Dra. Jane e do Manny começava a encher com os candidatos que não conseguiram. Houve uma variedade de pequenos cortes, esfoladelas, distensões musculares e queimaduras. Era o que significava meritocracia, ele e V não iam desperdiçar o seu tempo com quem não merecia estar ali.
  • Lassiter resolveu dar sinal de vida e Butch e V fizeram as críticas do costume, porque é que ele não se cala, porque é que está a cantar, oh foda-se… cala-te! Pior quando Lassiter se queixa que a sua bóia está a esvaziar. Mais praguejar por parte do V, e rebolar de olhos por parte do Butch. No fim, Butch só pede que V consiga fechar a matraca do anjo. Passado nem meio segundo, silêncio abençoado.
  • A dor de cabeça que Butch tinha ameaçava rebentar-lhe o cérebro, ele só queria tirar os óculos e esfregar os olhos, mas não ia perder um único movimento dos candidatos naquela piscina. A última coisa que aquele programa precisava era que alguém se magoasse a sério, ou pior, acordar morto.
  • E para piorar, ele estava distraído, a sua Marissa andava preocupada e o pior é que ela não lhe dizia nada, sempre que lhe perguntava se estava bem, ela dizia que sim, ela sorria e inventava uma desculpa qualquer sobre andar muito ocupada com a Casa Segura. Talvez precisassem de uma noite de folga, a companhia da mansão era excelente, mas às vezes era preciso alguma privacidade. Butch, definitivamente, acha que eles precisam de sair e espairecer.
Capítulo 8 - 2ª Parte
  • Paradise contorcia-se e tentava-se libertar daquilo que lhe prendia os tornozelos e do saco, que claramente lhe foi enfiado na cabeça, com o corpo a abanar para se libertar à medida que ia sendo arrastada pelo chão. A respiração quente dela sufocava-a, ou se calhar, já não tinha oxigénio.
  • Pânico instalou-se e Paradise começou a sentir os seus músculos a sofrerem com espasmos e o seu cérebro entrou na auto-estrada dos pensamentos que nada faziam para que ela se acalmasse ou que a ajudassem. Uma parte dela queria chamar Peyton, mas ele não iria salvá-la. Ele também tinha sido apanhado. A outra parte estava a extrapolar todo o tipo de resultados que sairiam dali.
  • De repente, tudo parou, e mais uma vez, sem qualquer aviso, uma segunda pessoa agarrou-a pelos ombros e ela foi levantada do chão. Paradise gritou contra o saco e tentou libertar-se, o que era impossível, aquelas mãos eram muito fortes. A balançar, eles estavam a balançá-la, e depois quando ela percebeu que eles iam atirá-la, sabe-se lá para onde, ela sente o saco a ser tirado da sua cabeça e depois, splash!
  • Água a toda a volta, a entrar no seu nariz, na sua boca, a envolver o seu corpo. O instinto acordou e ela só pensou que tinha de ir para cima, pois estava a afundar-se, foi quando reparou que também lhe tinham tirado as restrições nos seus tornozelos. Paradise emergiu na superfície da água com alguma força, a tossir com tanta violência que pensava que ia desmaiar, mas depois começou a engolir muitas golfadas de ar.
  • Ela conseguia ouvir pessoas à volta dela, a lutarem para se manterem à superfície, sons de tosse, respiração ofegante e chapinhar na água. Ela perguntou-se quantas pessoas seriam, se aquilo seria a segunda parte do teste. Ela pensou em chamar Peyton, mas não sabia se chamar atenção a ela própria seria uma boa ideia.
  • Peyton encontrou-a, chamando-a e depois, ela sentiu a mão forte dele a agarrar-lhe um braço e a puxá-la para fora de água, para ela se encostar a ele para descansar, ela diz-lhe que não, mas quando Peyton diz que aquilo era só o início, Paradise percebeu que ele, se calhar tinha razão e quando ela reparou que a respiração dele não era laboriosa, ela relaxou a pensar que nunca tinha estado assim tão perto de um macho.
  • Apesar de ela saber, que naquela situação, ninguém estava pensar em segundas intenções, Peyton estava em modo de sobrevivência, tal como ela. Mais dois splashes, mais duas pessoas que caíram, ou foram atiradas, para a piscina.
  • Eles estavam numa piscina subterrânea, provavelmente, não muito longe do ginásio. Ela pergunta a Peyton o que vai acontecer a seguir, ele diz-lhe que não sabe. Mais três splashes, e depois Paradise pergunta quantos estariam ali. Peyton diz que contou pelo menos cinco splashes, que deviam estar ali, pelo menos 7 pessoas. Paradise ficou admirada, de 60 pessoas só estavam ali 7. Era inacreditável.
  • Mais uma pessoa a entrar na piscina e depois, um longo período de silêncio. Provavelmente, só passaram poucos minutos, mas para Paradise, aquele silêncio pareceu-lhe durar horas… dias. Com tempo para pensar e com o medo sempre a atormentá-la, a sua ansiedade começou a canibalizar o seu lado racional. E se aquilo não era o programa de treino? E se aquilo era uma espécie de experiência social? Uma rotina de rapto? Uma tentativa de… Tudo o que Paradise sabia, era que um terror consumiu-a, ela não conseguia ver nada, e ela sentia-se a afogar só com o som da água e o seu corpo estava demasiado cansado para processar os tremores que sentia à sua volta. Ela só queria saber o que ia acontecer a seguir.
  • Mas depois, ela percebeu que alguma coisa estava a acontecer. Os outros também. Era o nível da água, estava a baixar. O chapinhar da água, no início estava ao nível dos seus ombros, mas agora estava ao nível dos seus cotovelos. O coração de Paradise disparou mais uma vez, a pensar no que é que os Irmãos iriam fazer a seguir.
  • Num canto, uma luz brilhante que cegava iluminou o espaço, e sim, eles estavam mesmo numa piscina. E depois, um macho enorme, com cabelo loiro e preto entrou no espaço. Primeiro, ela pensou que ele trazia alguma luz, mas não, o corpo dele é que emanava aquela luz, mas não era isso que chocava.
  • Ele trazia uma máscara de mergulho com um snorkel no seu rosto bonito e umas barbatanas que davam chapadas no chão liso à medida que se aproximava da piscina. Tinha uns calções de banho que eram rosa choque e uma bóia de praia para crianças, amarela e azul, à volta da sua cintura.
  • Todos os recrutas olharam para ele como se ele fosse o SpongeBob /Magic Mike, vindo de um Universo paralelo. Já na orla da piscina, ele deu-se a grandes trabalhos para arranjar o snorkel e limpou a garganta e depois de uns “me-me-me-mes”, como se tivesse a fazer aquecimento de voz, ele respira fundo e a gritar “Cowwwww-a-bunga!”, atira-se para a piscina, qual bomba, que até a água subiu quase até ao tecto.
  • Paradise protegeu-se para não ser atingida pelo tsunami e pensou… pontos para os Irmãos. Ela esperou tudo, menos aquilo.

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