Saudações amantes da irmandade!!
Vamos a mais uma pequena grande viagem sem sair desta louca paragem!!
Vamos a mais uma pequena grande viagem sem sair desta louca paragem!!
Capítulo 9 - 1ª Parte
- Craeg sentiu o chão da piscina e… sim, o que vinha aí era, definitivamente, um macho. Ele atingiu a água como se um carro tivesse sido atirado para ali. Quando a água estabilizou, o ambiente ficou iluminado, a luz, a vir daquele corpo grade com uma vestimenta ridícula, o brilho a transformar aquela piscina olímpica numa lâmpada. Aquele tipo parecia um wrestler/Toys “R” Us, mas Craeg não ia perder tempo a tentar perceber essa combinação.
- A limpar a cara, Craeg identificou todas as escapatórias possíveis, havia quatro ou cinco portas, incluindo aquela por onde aquele corpete flutuante tinha entrado, mas ele apostava que as portas estavam trancadas. Nada no tecto, nas paredes ou no chão da piscina.
- Depois começou a ver quem mais se tinha juntado à festa. Na periferia, viu dois machos enormes vestidos de preto com carapuço na cabeça, e com óculos de visão nocturna nos olhos. Eles estavam bem armados, mas as armas estavam nos coldres, eles pareciam estar a monitorizar quem estava na piscina, à procura de sinais de fraqueza ou de perigo.
- Por fim, quis perceber quem mais tinha conseguido chegar até ali. Dez… doze, espera… treze pessoas estavam na piscina com ele, incluindo a fêmea com quem ele tinha caído na piscina e… a recepcionista loira, Paradise. Apesar de ela não estar sozinha. Não, ela estava com um dos machos, a mão dela a descansar no braço protector que estava à volta da sua cintura.
- Craeg forçou os olhos a deixarem aquele par, e isso funcionou um minuto, quando deu por ele, já estava a avaliar o outro macho, a medir o seu nível de combate, a tomar notas do tamanho dele, a força dos seus ombros, a estrutura daquele maxilar. Como se os dois fossem entrar em conflito.
- Luzes fortes acenderam-se por toda a parte, fazendo com que a iluminação daquele espaço fosse, praticamente… nula, mas já era uma melhoria. Óbvio que aquilo ainda não tinha acabado. Uma porta ao fundo abriu-se como se tivesse levado um pontapé e o que vinha aí, aproximou-se.
- Era um grupo de machos enormes. Só podia ser a Irmandade, e tal como os outros dois guardas, eles também tinham máscaras nos rostos e cabedal preto a cobri-los da cabeça aos pés. Só que, ao contrário dos outros dois, eles tinham as armas nas mãos.
- A Irmandade, tal como aparecera, desaparecera e Craeg ficou quieto, reparando que Novo também estava tensa como ele, pois as coisas só podiam piorar, aquelas armas eram más notícias. Craeg repara nos outros candidatos a juntarem-se e… à medida que a água despejava totalmente, aqueles machos ameaçadores desciam para a piscina, para o chão que agora eram só poças e azulejo escorregadio.
- A Irmandade não se mexia e Craeg não conseguia precisar para onde estavam a olhar, pois apesar de estarem de frente para os candidatos, os seus olhos estavam cobertos. Um a um, os Irmãos ergueram as suas armas e apontaram directamente para os recrutas, fazendo arcos no ar, como se estivessem a escolher um alvo.
- Pânico instalado, os candidatos fugiram para todas as direcções, a escorregar e a cair, alguns deles estavam de joelhos a implorar, apesar de ainda não ter havido um único disparo. Craeg não ia fazer nada daquilo, e se os recrutas iam ser atingidos com chumbo, não ia ser letal. Tinham havido muitas precauções até ali e ele estava preparado para levar com uma bala, se fosse isso a única solução para passar à fase seguinte.
- Ele olhou directo para um Irmão e pôs-se a jeito, mas este não apontou para ele, apontou para Paradise e Craeg resolve chamar a atenção dele.
Capítulo 9 - 2ª Parte
- No momento em que os Irmão pisaram o chão daquela piscina, Paradise reconheceu-os logo. Depois de passar tanto tempo a trabalhar com a presença deles, ela conseguia distingui-los, pensando neles como pais protectores. Só que ali, naquele momento, esse não era o caso. Principalmente, quando os vê a erguerem as armas e a apontarem para todos os recrutas.
- Era Rhage quem se aproximava a apontar uma arma para ela e para Peyton. Apesar de pensar que ele nunca ia disparar, que não o podia fazer, ele veio directo a eles com a arma levantada. Ela ouve alguém a tentar chamar a atenção dele, era Craeg. Ele disse para que Rhage disparasse contra ele, e o Irmão assim fez.
- Paradise gritou com o disparo, Peyton tentou acalmá-la, para que ela se calasse, mas quando viu Craeg a cair no chão, ela liberta-se de Peyton e vai contra o Irmão, a tentar tirar-lhe a arma. Falhanço total, quando deu por ela, estava deitada com a cara contra o chão molhado, quando o irmão a vira, ela olha freneticamente até que vê que Craeg ainda está vivo.
- Ela vê a tal fêmea musculada a verificar o ferimento de Craeg e a rasgar a bainha da t-shirt, revelando o seu abdómen bem definido, a fazer um torniquete na coxa dele. Paradise ouve Peyton a exigir ao Irmão que a libertasse, e o Irmão pergunta-lhe o que acontece se ele não ao fizer. Peyton perde as estribeiras, com agressão total, ele vai directo ao Irmão com os punhos levantados e presas arreganhadas.
- Logo de seguida, Peyton, deixa de ficar sozinho, com mais Irmãos a aproximarem-se. Pop! Pop! Tanto ele como mais recrutas que queriam envolver-se, levaram com balas, outros recrutas tentavam trepar para fora da piscina em pânico. Uma porta abriu-se. De cima, uma voz fez-se ouvir, a dizer que, quem quisesse ir embora, que estava à vontade, que nenhum mal lhes iria acontecer. Imediatamente, ela foi libertada e ao ir ter com Peyton, virou-o e viu que este tinha sido atingido no braço.
- Paradise imitou a outra fêmea e rasgou a bainha da t-shirt e atou-lhe o pedaço de pano à volta do braço dele. Ela vira-se para os Irmãos e grita com eles, dizendo que aquilo não era a guerra, que era uma escola. Um dos Irmãos diz-lhe que, se ela quiser, que se pode ir embora, que era só subir as escadas da piscina e sair dali.
- Paradise ficou enraivecida, e antes que se pudesse controlar, ela levanta-se, enfrenta os Irmão e grita-lhes a dizer para dispararem contra ela e chamou-lhes cobardes. Ela não sabia que raio estava a fazer ou a dizer, ela nunca tinha visto tantas armas juntas, quanto mais colocar-se à mercê delas. Não que os Irmãos se importassem, eles só estavam ali, sem se mexerem e sem reagirem, como se esperassem que ela perdesse as forças.
- Ela vira-se para os outros recrutas que se estavam a ir embora e perguntou-lhes para onde iam, dizendo que eles deviam ficar e lutar, que era errado estarem a abandonar, e com isso, ouve-se uma porta a fechar, e ao ser trancada, o som ecoou pelo espaço.
- A voz vinda de cima, anuncia aos que ficaram, que naquele momento, seria necessário completarem a Primeira Noite e que a sessão final iria começar, a voz fez contagem decrescente e no fim, a luz passou de incandescente para luz negra, o ambiente a tornar-se num púrpura azulado, e foi então que a Irmandade abriu fogo contra todos eles.