BLAY / QHUINN 2 - Lover at Last - SPOILERS

Como amanhã é feriado, há que entreter o pessoal :D
Nada como cumprir o que se promete, verdade?

Com votos de boas leituras:



SPOILERS___ SPOILERS

[Blay está no quarto ao telefone com a mãe.
Qhuinn acaba de jantar na cozinha.
Fritz vai abrir a porta da frente.]








Saxton entrou.
Qhuinn inclinou-se para trás. A última coisa que ele queria era encontrar-se com aquele macho agora. Ia ver a Layla e depois dormir…
O cheiro que vinha até ele não batia certo.
Franziu o sobrolho, foi até à entrada. Mais à frente, o primo trocou umas palavras com Fritz e dirigiu-se à escadaria.
Qhuinn inalou profundamente, as narinas a abrirem-se. Sim, ok, a colónia chique do Saxton… mas havia um outro cheiro misturado. Uma outra água-de-colónia cobria o macho todo.
Não era a do Blay. Nem nada que o guerreiro pudesse usar.
E depois havia o inconfundível cheiro a sexo…
Qhuinn nem pensou quando marchou até ele e lhe ladrou:
- Por onde andaste?
O primo parou. Olhou por cima do ombro.
- Desculpa?
- Tu ouviste-me. – Inspecionando-o de perto era mais do que evidente o que o gajo tinha andado a fazer. Os lábios estavam vermelhos, as bochechas coradas e Qhuinn sabia que não tinha nada a ver com o tempo frio. – Onde caralho estiveste?
- Não me parece que seja da tua conta, primo.
Qhuinn atravessou o chão de mosaico, só parando quando as botas se encostaram aos lindos sapatos do gajo.
- Seu porco de merda.
Saxton teve a lata de se mostrar aborrecido.
- Sem ofensa, meu querido parente, mas não tenho tempo para isto.
O tipo voltou-se…
Qhuinn esticou a mão e agarrou-o por um braço. Com um puxão, ficaram outra vez com os narizes colados. Merda, o fedor do gajo pô-lo maldisposto.
- Blay está fora a arriscar a vida na guerra… e tu fodes um qualquer nas costas dele? Muito elegante, paneleiro…
- Qhuinn, isto não é nada contigo.
Saxton tentou enxotá-lo. Não foi uma boa ideia. Antes de Qhuinn se aperceber do que fazia, já tinha as mãos a apertar o pescoço do tipo.
- Como caralho te atreves? – Disse ele com as presas completamente distendidas.
Saxton bateu nos pulsos de Qhuinn a tentar soltar-se, bateu, puxou, e não conseguiu nada.
- Estás… a… sufocar… -me.
- Devia-te era matar. – Rosnou Qhuinn. – Como é que lhe pudeste fazer isto, caralho? Ele está apaixonado por ti…
- Qhuinn… - a voz estrangulada cada vez mais fraca. – Qh…
Pensar em tudo o que o primo tinha e em tudo o que ele não estimava, deu-lhe mais força, e ele canalizou-a para as mãos.
- De que diabo precisas tu mais, parvalhão? Achas que algum desconhecido vai ser melhor do que o que já tens na cama?
A força do ataque começou a empurrar Saxton para trás, os sapatos do tipo a chiar pelo chão macio à medida que as botas de Qhuinn os arrastava. Parou quando os ombros de Saxton embateram no enorme corrimão das escadas.
- Seu porco de merda.
Alguém gritou. Alguém gritou também.
E, então, uma confusão de passos rápidos aproximaram-se vindos de diferentes direções, seguidos de um bando de gente a tentar puxar-lhe os braços.
Queria lá saber. Ele permanecia com os olhos fixos e as mãos presas, a fúria interior a transformá-lo num bulldog que…
Não…
O…
Iria…
Largar…

(…) [Ao ouvir a algazarra, Qhuinn acaba a conversa com a mãe]

Desligou o telefone, saiu da cama e levantou-se. No instante em que saiu para o corredor das estátuas, era óbvio que uma grande luta se desenrolava na parte principal da casa: ouvia-se a voz de muitos machos, todas num volume que dizia “emergência”,
A correr, seguiu para a varanda do segundo andar…
Quando conseguiu ver a entrada, não percebeu logo o que estava a ver lá em baixo: estava uma confusão de gente ao fundo das escadas, de braços estendidos como que a tentar separar uma briga.
Exceto que não era uma entre dois Irmãos.
Que diabo? Estavam mesmo a tentar arrancar o Qhuinn do Saxton?...
Jesus, o desgraçado tinha as mãos à volta do pescoço do primo e, pelo tom cinzento do outro macho, estava prestes a matá-lo.
- Que diabo estás a fazer? – gritou Blay, enquanto corria escadas abaixo.
Quando chegou havia demasiados Irmãos no caminho… e não eram do tipo de machos que se acotovelava para deixar passar. Infelizmente, se alguém ia conseguir chegar até Qhuinn era ele. Mas como diabo ia chamar a atenção do burro?
Já sei, pensou
Atravessando o átrio, partiu o vidro de um velho alarme de incêndio manual com um murro e puxou a alavanca para baixo.
O barulho explodiu estantaneamente pelo espaço, a acústica do teto de catedral a funcionar como um amplificador enquanto o alarme disparava.
Era como separar cães com um balde de água. Todos pararam e puseram-se a olhar em todas as direções.
O único que não quis saber foi Qhuinn. Continuava agarrado e a espremer com força.
Blay aproveitou a confusão e conseguiu passar. Concentrado em Qhuinn, pôs a sua cara à frente dos olhos dele.
- Larga-o, agora.
No momento em que reconheceu a voz, uma expressão de surpresa substituiu a da fria violência que marcava o rosto de Qhuinn – como se não esperasse que Blay aparecesse. E foi o que bastou. Uma ordem simples vinda dele e aquelas mãos largaram logo, Saxton caiu ao chão como um peso morto.

(…)

- Como estás, grandalhão?
À medida que Qhuinn reconhecia a voz de Rhage, tornou-se óbvio que o Irmão estava a verificar se a confusão tinha acabado de vez. Não havia necessidade. No instante que Blay lhe disse para parar, o corpo de Qhuinn obedeceu, como se o tipo tivesse o comando da sua televisão.
Outros paravam por ali, a olhá-lo de relance, obviamente à espera para ver se ele mostrava intenções de ir atrás do Saxton e acabar com o estrangulamento.
- Estás bem? – perguntou Rhage.
- Sim. Sim, estou bem.
As barras de ferro à volta do peito dele alargaram até que o deixaram. Uma grande mão bateu-lhe no ombro e apertou-lho.
- O Fritz odeia mortos na entrada.
- Estrangulamentos não deixam muito sangue, - disse alguém – É fácil de limpar.
- É só puxar o lustro ao chão no fim, - disse outro.
E fez-se silêncio
- Vou subir. – Como todos olharam para ele, Qhuinn abanou a cabeça. – Não vou fazer nada. Juro pel…
Bem, não tinha mãe, nem pai, nem irmão, nem irmã… nem cria… apesar de que, se tudo corresse bem, era só esperar por ela.
- Não vou fazer nada, ok?
Não esperou mais comentários. Sem ofensa, mas um desastre de avião e uma tentativa de homicídio de um dos poucos familiares que tinha chegava por esta noite.


Isso é o que ele pensa...
Até sexta!
Bom feriado.

2 comentários:

sandra brito disse...

oi gente,vcs não imagina o quanto o livro do quim e do blay é otimo,eu baixei ele,só faz cinco horas que estou lendo e já estou na pagina de numero 300.ó livro é espetacular,maravilhoso.beijos.

Alex Nason disse...

Qhuinn o protetor! ^^
Lindo lindo lindo! Irei ter um ataque assim que tiver este livro em portuges, nas maos!
Beijinhos

 

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