Depois de me esforçar muito por
rever este livro (principalmente as cenas
com o V… e são só metade do livro… Já vos falei das velas negras?…), eis-me
aqui!
Andam graciosas almas lusas muito
desorientadas. Eu sei que só traduzo coisas do último livro e há quem queira
saber dos outros… Apesar de só terem que esperar uns QUATRO ou CINCO MESES para
o terem… coisa pouca… Que horror! Tanto
tempo!...
Também sei que ia parar com estas
maluquices traduzideiras, mas… sou
mentirosa.
(Todas as tristes traduções são marca morCeGo – um verdadeiro artigo de
luxo! )
Lover Unleashed (Adaga Negra 9)
Quem não quiser saber, que não leia
Lembram-se de vos dizer
que o V queria acabar com a raça do Manny neste livro?
ANTES do Manny aparecer:
“- Tens tantas certezas relativamente
a esse médico – murmurou Payne.
Ah, nem por isso. A única certeza
que tinha era que se o merdas a matasse, esta noite havia um funeral duplo –
partindo do princípio de que sobraria alguma coisa do humano para enterrar ou
queimar.”
Manny QUASE a chegar:
“- Promete-me uma coisa. (Butch a falar)
- O quê?
- Que não matas o cirurgião (…).
Não é culpa do tipo, nem é problema dele.
V atirou a beata para o caixote e
olhou em volta, os olhos de diamante mais frios que a noite no Ártico.
- Vamos ver como corre.”
DEPOIS de Manny examinar Payne:
“- Ela não vai para um hospital
de humanos. Ponto final.
O médico estranhou o “humano” na
frase, mas por pouco tempo.
- Então não opero.
V. atirou-se ao homem (…).
- Entra e começa a cortar. –
rosnou V.
O humano mal conseguia respirar,
mas a asfixia não o deteve e enfrentou-o. Fitou V nos olhos. Incapaz de falar, fez
com a boca: Não vou.”
A propósito do meu
Qhuinn, tirei esta:
“Os olhos azuis de John
estreitaram-se. E onde está a tua
artilharia?
- No armário das armas.
- Não são as armas, a merda que tinhas na cara.
Qhuinn limitou-se a abanar a
cabeça e foi-se embora, nada interessado em discutir todos os pírcingues que
tirou.”
OK, tive pena de vocês e vou-vos mostrar que
história é aquela das velas. Pensem num V a sentir-se no abismo do desespero:
“Foi até uma das velas negras sem
se aperceber que as botas atravessavam o chão.
E aquela coisa estava-lhe na mão
antes de ter consciência que a segurava. O desejo ampliou a chama… e inclinou a
ponta da vela acesa sobre o peito, cera negra quente derrama-se sobre o colo
escorrendo para dentro da camisola.
Fechou os olhos, deixou a cabeça
pender para trás enquanto inspirava ruidosamente através das presas.
Mais cera na pele despida. Mais
dor.
Quando ficou ereto, parte dele
estava consciente, a outra sentia-se enublada. A mão enluvada, porém, não se
importou com a personalidade dividida. Foi até à braguilha das calças e
libertou o pénis.
À luz da vela, viu-se a baixar a
vela e a segurá-la por cima da ereção… de seguida inclinou-a para baixo.
Uma lágrima negra soltou-se da
fonte de calor e foi em queda livr…
- Foda-se…
Quando as pálpebras relaxaram o
suficiente para que as conseguisse abrir, olhou para baixo para ver a cera
endurecida no rebordo da glande, a pequena linha a mostrar o caminho até onde
tinha caído.
Desta vez gemeu mesmo quando inclinou
a extremidade da vela… porque sabia o que aí vinha.
Mais gemidos. Mais cera. Uma praga
ruidosa seguida de outra inspiração.
Não havia necessidade de ficar sem
ar. A dor era a suficiente, a queda rítmica no pénis a disparar choques
elétricos aos testículos e aos músculos das coxas e do rabo.
De vez em quando, movia a chama ao
longo do membro para conseguir atingir a carne fresca, a ereção saltava cada
vez que a atingia… até que se fartou dos preliminares.
Escorregou a mão livre para
debaixo dos testículos e pôs o sexo na vertical.
A cera atingiu-o mesmo onde queria
e a dor aguda foi tão intensa que quase caiu…
As pernas aguentaram, salvas pelo
orgasmo, ao mesmo tempo que se vinha, a energia da libertação deixou-o hirto da
cabeça aos pés.
Cera negra por todo o lado.
Esperma por todo o lado, pelas
mãos e pela roupa.
Como nos velhos tempos… exceto
numa coisa: a merda do vazio.”
Bom fim de semana!