Olá!
Boa chuva e boa terça-feira!
Primeiro vou responder à pergunta
da Viviana: a cena de ontem foi ELIMINADA. Puff! Desapareceu! Os editores e coisas assim que sabem muitas
coisas acharam que era coisa para ir para o lixo.
São finos, não são?
Ora, mim regressada e
entusiasmada vai tentar desencalhar da crise das traduções. Aos bocadinhos, está bem? Sem pressas.
Assim, para as Tugas que têm
curiosidade em saber o que virá no próximo livro (o do Tohr), trouxe um
cheirinho pequenino.
Para começar, o livro inicia com
uma citação de Lassiter (Ai, o anjo...)
“The quick and the dead are all the same.
Everyone’s just looking for home.” – Lassiter
(os vivos e os mortos são todos iguais:
todos procuram um lar = amor)
SPOILER LOVER REBORN
- Sabes, Tohrment, filho de Hharm, passa muito tempo a olhar para
ti às refeições.
No’ One encolheu-se.
- Tenho a certeza de que estás
enganado.
- Os meus olhos veem bem. Como os
dele, pelos vistos.
Desta vez ela riu-se, a forte
gargalhada a explodir-lhe da garganta.
Posso-te assegurar que não é
porque gosta de mim.
O macho franziu a testa.
- Bem, os amigos podem discordar.
- Com todo o respeito, nós não
somos amigos. Eu não te conheço…
De repente, a divisão encheu-se de
um brilho dourado, a luz tão macia e deliciosa. Ela sentiu a pele arrepiar-se
com o calor.
No’ One deu mais um passo para
trás quando se apercebeu que não era uma ilusão ótica, cortesia das joias que
ele usava. O macho era a fonte da luz, o corpo, o rosto, a aura era como uma
fogueira.
Quando sorriu para ela, a
expressão dele era a de um homem santo.
- Chamo-me Lassiter, e vou-te
dizer tudo o que precisas de saber sobre mim. Sou, em primeiro lugar, um anjo e
depois um pecador, e não vou estar cá por muito tempo. Nunca te magoarei, mas
estou preparado para te fazer sofrer bem se isso for necessário para completar
o meu trabalho. Gosto de pores-do-sol e de longos passeios pela praia, mas a
minha fêmea perfeita já não existe. Ah, e o meu passatempo preferido é irritar
toda a gente. Digamos que fui criado para levantar multidões – é capaz de ter a
ver com a cena da ressurreição.
A mão de No’ One agarrava-se com
força ao vestido.
- Porque é que estás aqui?
- Se eu te disser agora, vais-te
debater com unhas e dentes, mas digamos que acredito em conclusão de ciclos – e
só não vi em que ciclo estava até tu apareceres. - Fez-lhe uma pequena vénia. –
Cuida-te… a ti e a esse belo vestido.
Com isto, desapareceu,
desvanecendo-se, levando consigo a luz.
Las-si-ter! Las-si-ter!
Ohh…
o meu anjinho douradinho lindo e brilhante… Brilha, brilha, estrelinha!
Ai o que eu lhe fazia…
E ele tem cenas tão
liiiiindas.
Se ele me deixasse,
polia-lhe aqueles pírcingues todos… Punha-os a brilhar como o Sol…
Ai, que não posso pensar nestas coisas que me ponho a ver o Qhuinn à frente.... Blheglheblheg...