Beijo de Sangue Cap.20

 Olá pessoal!!!


Agora temos o 20, ou seja, saltamos 1, vamos ver o que os nossos personagens favoritos estão a fazer agora!

Vamos aos avisos habituais que a NightShade deixou!


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Aviso 

O blog informa que a tradução deste livro é feita por fãs para fãs, não vamos publicar o livro na íntegra, só alguns capítulos com o objectivo de oferecer aos leitores algum acesso ao enredo desta obra para motivar à compra do livro físico ou e-book.

A tradução é feita somente em livros sem previsão de lançamento em Portugal, para preservar os direitos de autor e contratuais, no momento em que uma data seja estabelecida por qualquer editora portuguesa na publicação deste livro, os capítulos traduzidos serão imediatamente retirados do blog.

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Capítulo 20

Duas horas mais tarde, Paradise apanhou o autocarro no centro de treinos. Só havia um a sair, porque eram só seis, uma vez que Craeg não tinha autorização médica para ir para casa.

Olhando para o outro lado do corredor, ela encontrou os olhos de Peyton. Ele estava estendido numa fila de bancos, de costas para as janelas enegrecidas, com as pernas completamente esticadas e cruzadas nos tornozelos.

Parecia que já tinha passado uma eternidade desde que tinham discutido na noite anterior.

Estás bem, disse ele com os lábios.

Ela acenou com a cabeça e respondeu: E tu?

Ele encolheu os ombros, fez uma careta enquanto se endireitava e fechou os olhos.

Ninguém estava a falar.

Várias filas à frente deles, Boone estava sentado de cabeça baixa, com um par de Beats a taparem-lhe os ouvidos, a bloquearem o mundo. Parecia não conseguir encontrar uma música de que gostasse, com o polegar a bater no ecrã do iPhone a cada segundo ou dois, as capas dos álbuns a piscarem brevemente antes de serem rejeitadas. Anslam estava a dormir sentado à sua frente. Novo estava mais perto do condutor, a olhar pelas janelas através das quais não se via nada.

Axe estava nas traseiras, sozinho.

De vez em quando, Paradise mexia o corpo e dava por si a fazer um esgar de dor tal como Peyton. Estava exaurida; tinha dores por todo o lado; estava preocupada com o que a noite seguinte lhe traria em termos de testes.

Também não parava de pensar no que se tinha passado no quarto de Craeg no hospital. E depois no que tinha sido dito entre eles no corredor.

- Pára com isso - murmurou para si própria.

Não era como se reviver as coisas fosse mudar o resultado, mas com toda a sua sinceridade, ela desejava poder mudar o resultado. Teria sido fantástico ser livre para explorar esse tipo de ligação.

Mas não está nos planos.

Na esperança de se distrair, olhou para a mochila de pele da Bally que tinha entregado a um doggen quando se inscreveu no programa. Lembrava-se exactamente do que estava lá dentro: as barras de proteínas, um par de meias, as mudas de roupa e roupa interior, a carteira, o telemóvel, uma fotografia dos pais numa velha moldura dourada. Também se lembrava perfeitamente de ter arrumado todas aquelas coisas - as gavetas que abrira no seu armário, as escolhas sobre as quais ficara agoniada, as coisas que quisera trazer mas que decidira deixar em casa.

O mais perturbador... era que nada do que lá estava parecia ser dela.

Era mais como se tudo aquilo pertencesse a uma espécie de irmã mais nova ou algo do género, uma parente mais nova que se parecia com ela à distância, mas que, de perto, era totalmente diferente.

Peyton pôs os pés no chão e ergueu o corpo para o outro lado dos assentos. Desta vez, quando ele se sentou ao seu lado, ela ficou grata.

- Não pareces estar bem - disse ele suavemente.

A preocupação ameaçou a barragem que estava a conter as suas emoções, mas ela manteve essa parede no lugar por medo de a perder em frente aos seus colegas de turma.

Primus, uma ova, pensou ela.

- Não sei. - Abanou a cabeça quando as palavras saíram, não era o que ela queria responder. - Na verdade, eu estou bem.

- A noite passada foi muito difícil para ti.

- Conseguimos - murmurou ela. - Aplausos para nós.

- Sim.

Quando o amigo se silenciou e olhou para a parte de trás do encosto de cabeça à sua frente, ela só podia imaginar no que ele estava a pensar: vomitar, levar com um saco na cabeça, a piscina... a caminhada mais longa das suas vidas.

Naquela luta com o Craeg.

- Como te sentes? - Perguntou ela. - Pareces melhor.

- Vou precisar de me alimentar.

Enquanto ele esfregava a cara como se estivesse a tentar impedir mais recordações da escola, ela sentiu uma pontada de culpa - porque, ao contrário de Craeg, a quem ela tinha tido muita pressa em oferecer uma veia, ajudar o amigo não era a primeira coisa que lhe vinha à cabeça.

Além disso, não sabia se conseguiria passar por isso com Peyton... se ele tivesse a mesma reacção de Craeg.

Não que ela fosse uma alternativa para os machos, mas porque talvez esse tipo de luxúria fosse apenas um subproduto natural da alimentação e ela não queria cruzar essa linha na sua amizade.

- Mandei uma mensagem ao meu pai. - Peyton deu uma palmadinha no bolso da frente do seu casaco. - Ele tem alguém à minha espera. Vai ser a primeira vez que não faço sexo quando tomo uma veia. - Ele franziu o sobrolho e olhou para ela. - Desculpa. Desculpa.

De que é que ele estava a falar? Ah, pois.

- Não te preocupes. Não me ofendeste.

Queres cobrir as bases da informação a mais?, pensou ela. O que era realmente informação a mais era o que ela e Craeg tinham feito naquela clínica. Ou melhor... o que ele tinha feito a si próprio.

Ela desviou o olhar só para ter a certeza de que o rubor que lhe atingiu o rosto não era notado.

- Estás diferente - disse ele.

Isso fez com que ela voltasse a olhar rapidamente.

- Como assim?

- Não sei. Talvez seja porque me lembro de como te saíste bem.

Enquanto ele olhava para ela, ela sabia que ele estava a pedir desculpa outra vez e, sem pensar, inclinou-se e deu-lhe um abraço.

- Obrigada por isso...

Uma série de solavancos e depois uma diminuição notável da velocidade fizeram-na afastar-se.

- Já chegámos?

Peyton pegou no telemóvel e viu as horas.

- Quarenta e cinco minutos desde que saímos. Por isso, sim, provavelmente.

O doggen que conduzia anunciou pelo altifalante que o destino tinha, de facto, sido alcançado e, um a um, todos se levantaram, saíram e desceram.

A noite estava fria, muito fria - e por alguma razão, ela pensou que se a cor azul-clara tivesse um cheiro, seria o que tinha no nariz enquanto respirava o ar seco e refrescante.

Voltando-se para os outros quando o autocarro partiu, descobriu que todos estavam parados no descampado, como se ninguém soubesse o que fazer.

Anslam foi o primeiro a despedir-se, embora apenas a Peyton, e depois foi-se embora. Axe não falou com ninguém antes de se desmaterializar.

- Até amanhã, então - murmurou Peyton enquanto olhava para Novo e Boone.

Antes de desaparecer, aproximou-se de Paradise.

- Vais ter notícias minhas daqui a cerca de duas horas. Espero mesmo que atendas o telefone.

- Atendo.

- Óptimo.

Com um breve sorriso, sem mais nem menos, desaparece.

Paradise disse qualquer coisa aos outros; ela não sabia o quê - e eles disseram-lhe qualquer coisa; que ela não percebeu bem.

E depois pegou na sua mochila e foi-se embora, num emaranhado de moléculas que, de alguma forma, se adaptava muito melhor ao seu estado mental e emocional do que estar na sua forma corpórea.

Quando voltou ao seu corpo, no relvado da mansão do pai, ficou onde estava e olhou para a magnífica fachada da grande mansão Tudor. As luzes brilhavam no interior, a iluminação dourada passando através das janelas em forma de diamante, criando a ilusão do calor de uma lareira. De vez em quando, através das cortinas de seda entreabertas, ela via passar um doggen, carregando uma bandeja de prata, um espanador de penas, um ramo de flores.

O vento era forte e quanto mais tempo ela ficava na relva castanha e gelada, mais o vento atravessava o seu casaco, as suas roupas, a sua pele.

Ela e o pai tinham vivido na propriedade durante muito tempo, e não havia um quarto de que ela não se lembrasse - mesmo os mais escondidos.

No entanto, esta noite, a casa parecia como os objectos na sua mochila: de outra pessoa.

Incrível... como uma viagem que começava e terminava na tua cidade natal, e que não te obrigava a sair do teu próprio código postal, podia distanciar-te tão completamente da tua vida.

Quando começou a tremer, forçou-se a andar para a frente. Eram cerca de duas da manhã - e apesar de a fazer sentir-se culpada, estava contente por o pai ainda estar a trabalhar na Casa de Audiências. Não tinha energia para lhe contar tudo sobre os seus «estudos».

Mais ainda, ela ainda não tinha processado nada para si própria - por isso era demasiado cedo para explicar a experiência a qualquer outra pessoa.

Ao chegar à entrada da casa, estendeu a mão para a campainha - e teve de se conter.

A sério, pensou ela. Vais tocar à campainha da tua própria casa?

E, no entanto, sentiu-se como uma estranha quando colocou o dedo indicador no leitor de impressões digitais e abriu a fechadura.

Entrando para o calor, fechou a pesada porta atrás dela e respirou fundo algumas vezes. Não havia qualquer sensação de calma quando olhou em redor para os familiares quadros a óleo e para os tapetes orientais. Em vez disso, sentiu uma inquietação arrepiante...

- Menina! Voltou! - Quando o mordomo, Fedricah, correu para ela, todo ele era sorrisos, e fez uma vénia tão profunda que a sua testa quase tocou no chão. - O que posso fazer por si? Quer uma refeição... não, um banho. Vou pedir à Vuchie que lhe prepare um...

- Por favor, não. - Ela estendeu as duas mãos enquanto a cara dele caía tão depressa, tão para baixo, que parecia que ele ia falar através do colarinho. - A Irmandade alimentou-nos muito bem e, sinceramente, preciso de ir para a cama. - Palavras, ela precisava da combinação certa de palavras aqui. - Podes, por favor, dizer ao meu pai que foi uma experiência de aprendizagem maravilhosa... diz-lhe que estou bem... estou muito bem, de facto, e que consegui entrar no programa. Estamos a ter aulas. Foi tudo muito seguro.

E as duas últimas coisas, tecnicamente, não eram mentira. Rhage tinha dito que eles estariam na sala de aula amanhã à noite, e ninguém se tinha magoado seriamente.

- Oh, claro, Menina! Ele vai ficar tão contente! Não creio que tenha dormido durante o dia. Mas, por favor, ligue se precisar de alguma coisa. Estamos sempre ao teu dispor.

- Eu telefono, prometo. Prometo que sim. Obrigada.

Subiu as escadas rapidamente, um medo irracional de que o seu pai chegasse mais cedo a casa levou-a para o quarto. Quando se fechou lá dentro, olhou para a cama com dossel, para os tapetes de bordados e para as antiguidades...

... e desejou mesmo estar a dormir num quarto de hotel anónimo e limpo.

Dirigindo-se para a cama, sentou-se no colchão super macio e colocou a mochila junto aos pés. Depois colocou as palmas das mãos sobre os joelhos e olhou para a parede.

Craeg não era a única coisa em que pensava, mas havia muito dele no seu cérebro.

Porra. Agora que estava escondida aqui em cima, sentia-se encurralada.

Quando o telemóvel tocou na mala, ela encolheu-se. Sem dúvida que Fedricah tinha ligado ao pai no momento em que ela tinha vindo para cá, e a questão era se seria pior para ela deixar ir para o voice-mail... ou para ela tentar forçar um tudo-é-normal através da ligação.

Decidiu que mais tarde seria pior: Se ela não falasse com ele agora, era provável que ele viesse bater à sua porta assim que chegasse a casa. E então teria de o fazer cara a cara.

Pegando no iPhone, franziu o sobrolho ao ver a imagem de uma folha de canábis no ecrã.

- Peyton?

- Olá, não consegui esperar duas horas. Estou com um caso sério de urticária.

Apesar de ele não a poder ver, ela acenou com a cabeça.

- Eu sei, eu também. Eu também.

Quando houve uma pausa, ela esperou pelo som habitual de um cachimbo a ser puxado. Em vez disso, fez-se silêncio.

Passado um momento, ele disse:

- Sinto-me como se estivesse estado fora durante uma década.

- O mesmo para mim.

- Nem sequer quero fumar. Não achas que isso é uma merda?

Ela descaiu até se apoiar nas almofadas.

- Talvez isso seja uma coisa boa.

- É só mais uma parte da estranheza, sabes? - Ouviu-se um restolhar, como se ele estivesse a fazer a mesma coisa. - Okay, então o que raio se passa com o tal Axe. Quero dizer, viste-o quando ele estava a lutar com...

Enquanto o seu amigo se lançava em todo o tipo de comentários, Paradise fechou os olhos e respirou lenta e profundamente.

Engraçado, isto era exactamente como depois dos ataques. Os dois a falarem durante a noite, ligados por dois telemóveis, uma ligação invisível aberta entre eles que, no entanto, era palpável.

Apercebeu-se que ele era o seu único amigo.

E ela estava muito grata por terem saído do outro lado da discussão - e também daquela primeira noite de treino.

De repente, as coisas já não pareciam tão estranhas.

***

- Porra, sou mesmo boa nisto - disse Marissa enquanto se sentava e olhava para a pilha de cartões de 5cm x 7cm que tinha à sua frente.

Levara horas, mas conseguira gerar no computador cem convites a cores para o Baile do Festival do Décimo Segundo Mês. Sim, teria sido muito melhor se as malditas coisas estivessem escritas à mão, mas não havia tempo: Faltavam apenas cerca de catorze dias para o evento, na obrigatória primeira lua cheia de Dezembro, por isso ninguém estava em posição de ser exigente com nada.

A próxima etapa era endereçar os envelopes, e Mary e Bella tinham-se oferecido para ajudar com isso na mansão. Depois disso, Marissa ia falar com Fritz para preparar a comida e perguntar por alguns dos músicos tradicionais do País Antigo para cobrir esse buraco.

Ah, e que a Virgem Escrivã abençoe Abalone para sempre: O macho tinha concordado em deixá-los usar o salão de baile da sua propriedade. Era uma opção muito melhor do que na casa do casal macho-velho-rico/fêmea-dourada: Aquele par tinha sido o anfitrião da reunião secreta do Conselho para conspirar contra Wrath, por isso nenhum dos Irmãos iria lá voltar, a não ser que fosse com um monte de lança-chamas - e, por extensão, ela não achava que Butch iria gostar muito que ela passasse tempo algum debaixo daquele tecto em particular.

Então... convites. Local do evento. Comida. Entretenimento.

Ela estava a tratar disso, mas não se estava a enganar a si própria. Ela sabia porque é que lhe tinham pedido para presidir ao evento, que não era da sua competência: As pessoas que estavam a pressionar para que isto acontecesse estavam a ter dificuldade em atrair a glymera depois de todo o drama em torno da eleição democrática de Wrath. Como não havia nada que os aristocratas gostassem mais do que um escândalo, o que poderia ser mais divertido do que vê-la em acção na festa?

A presença dela ia fazer com que a taxa de aceitação subisse em flecha.

E era engraçado. De uma forma doentia, ela estava ansiosa para manter a cabeça erguida no meio daquele bando de tubarões - e pelo menos Butch não teria de lidar com essas tretas. Ele ia estar a trabalhar e a ensinar. Além disso, ele não teria paciência para aquele tipo de festa.

Ela iria percorrer esse caminho de volta à sua história sozinha.

Verificando o relógio, repara que são três horas. Normalmente esperava até às quatro da manhã para ir para casa, mas se ela e as raparigas conseguissem enviar os convites antes de todos se retirarem, então, Fritz poderia levá-los para o sistema de correio humano e eles seriam recebidos no dia seguinte.

Com uma eficiência rápida, ela enfiou os convites e envelopes na mala LV Neverfull que Butch lhe tinha comprado há algum tempo, e desligou o computador.

O seu sentimento de satisfação durou pouco tempo.

Depois de verificar com a sua equipa e de se desculpar por esta noite, deixou a ala Wellsie e regressou à mansão. Enquanto esperava que lhe abrissem a porta interior do vestíbulo, voltou a preocupar-se com a fêmea.

Continuava sem saber nada sobre a «chave». E não tinha sido enviado nenhum e-mail para as contas gerais do Sítio Seguro ou da Casa de Audiências sobre uma fêmea desaparecida. Nada nos grupos fechados das redes sociais. Nem telefonemas ou mensagens de texto.

Mas a família dela devia estar a sentir a sua falta, certo?

Fritz, o querido mordomo, abriu a porta com um largo sorriso.

- Senhora, como está?

Fodida, obrigada.

- Estou muito bem, como estás? - Ela abana a cabeça quando ele tenta pegar na mala. - Eu fico com isto, obrigada. Por acaso viste...

- Estamos prontas! E a Mary vem a caminho!

Marissa olhou para o arco que dava para a sala de bilhar. Bella, Beth e Autumn estavam juntas, com copos de vinho branco e canetas com plumas nas mãos.

- Estamos preparadas para escrever - disse Bella. - E depois vamos pedir a Última Refeição como serviço especial, porque vamos fazer sessão de cinema lá em cima.

- O Magic Mike XXL acabou de sair em DVD - disse Beth. - Temos a obrigação moral de apoiar as artes, mesmo que sejam apenas as humanas.

- Não vi o primeiro - murmurou Autumn. - Dizem que a pélvis dele tem duas articulações. É verdade?

Beth aproximou-se e pegou na mala de Marissa.

- Vá lá, parece que precisas de uma noite de raparigas. A Payne e a Xhex vão juntar-se a nós. Também a Cormia, a Layla, a Dra. Jane e a Ehlena. Estamos a juntar-nos todas, e já não era sem tempo.

Por uma fracção de segundo, Marissa sentiu-se culpada por se deixar levar pela amizade que lhe estava a ser oferecida. Parecia... muito frívolo quando ela pensava em tudo o que não era capaz de fazer por aquela fêmea desconhecida.

Bella inclinou-se.

- Nós dissemos aos machos que eles não podem entrar, principalmente porque se eles virem o Channing Tatum no grande ecrã...

Beth terminou:

- ... vamos ter de fazer uma remodelação depois de eles destruírem tudo.

- Voltando ao assunto das articulações duplas -  começou Autumn. - Quero dizer, como é que ele anda?

- Muito bem, minha amiga, ele… - Enquanto Bella respondia à companheira de Tohr, ela colocou um braço em volta dos ombros de Marissa.

Marissa deixou-se arrastar para a sala de bilhar - e viu que os tinteiros tinham sido colocados numa das mesas de centro e até já havia um copo de vinho preparado para ela - ela começou a pestanejar rapidamente. Parte da emoção era o facto de que, aquela fêmea que tinha morrido nunca mais ter nada assim, se tivesse tido a sorte de encontrar boas pessoas à sua volta quando estava viva.

A outra parte era uma gratidão tão grande que ela mal conseguia conter a emoção.

- Senhoras - disse ela, pondo o braço à volta da cintura de Bella. - Vamos fazer isto rapidamente, para que depois possamos começar a divertir-nos.

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Até para a semana, e fiquem bem!
Sunshine ;)

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