The Caldwell Courier Journal
"Tia da Agonia" - Coluna de Conselhos
Pelo Vishous (com ajuda da Mary)
Caro
Vishous,
(E
olá, Mary! És a minha shellan favorita!) Seguindo em frente, o
meu problema é com a minha gata. Na verdade, esqueçam isso. O meu problema é o
meu namorado, que tem um problema com a minha gata. Alguma informação sobre
nós. Conhecemos-nos na universidade, mas não começamos a namorar até ambos
termos empregos na mesma cidade. Ele convidou-me para um encontro e foi ele que
veio atrás de mim, e eu apaixonei-me gradualmente por ele. Agora estamos juntos
há três anos. O casamento talvez esteja no nosso futuro, mas ainda somos muito
jovens (ambos temos vinte e quatro anos).
Ele
tem o apartamento dele, que tem partilhado com dois amigos dele. Ultimamente,
um tem-lhe criado problemas. Eles têm discutido bastante, sobre tudo, desde
quem é que lava a loiça a se o último se esqueceu de trancar a porta. O meu
namorado está saturado e perguntou-me se podia ficar comigo enquanto procura
por outro sítio onde viver. Tenho um pressentimento que ele está a usar a
procura por apartamento como alternativa para o caso de não sermos compatíveis
de baixo do mesmo teto porque, há medida que a data da mudança se aproxima, ele
não tem visto nenhum site de procura de companheiros de casa ou a perguntar a
outros amigos dele por ideias de sítios.
Não
tenho problemas com ele a viver comigo e quero que isto resulte para nós.
Também aprecio a falta de pressão que temos com esta coisa toda da “procura de
apartamentos”. Se não formos uma boa combinação, então há uma “saída de
emergência” construída nesta situação. O problema é que ele diz que tenho que
dar a minha gata. Ele diz que é alérgico a ela, e é verdade, ele realmente toma
um comprimido para as alergias, de vez em quando, quando está cá. Mas eu sinto
que ele me está a fazer com que eu o escolhe em vez dela. Ela é um dos gatos
com que cresci. Adoptamos-la quando eu tinha 14. Tem dez anos agora, e eu não a
quero devolver aos meus pais porque eles viajam muito agora que o meu pai está
reformado, e para além disso, ela está habituada a mim e eu habituada a ela. Eu
sinto que a transição seria dura para ela e também sei que estou mais
disponível para ela do que os meus pais poderiam estar. Será que o meu namorado
está a ser pouco razoável? Serei uma má “mãe de um patudo” por considerar a
relocação da minha gata?
Qualquer
conselho seria extremamente apreciado.
O
Que Miau Hei De Fazer?
*************
Vishous: Fica com a gata, despacha o
falhado…
Mary: *olha-o furiosamente* Não podemos
começar um espaço deste com uma abordagem mais positiva?
V:
Ok, está bem. Eu estou *aspas no ar* positivo *aspas no ar* que precisas de
ficar com a gata e despachar o falhado. Isto é uma decisão permanente para a
gata e uma temporária para o teu namorado. A gata não deveria de lidar com a
ruptura porque dois humanos não sabem se hão de seguir pela esquerda ou direita.
Mary:
Sabes, eu acho que tenho que discordar de ti, V. A gata tem uma casa
segura para onde ir, uma de que ela está bem familiarizada (assumindo, Miau,
que os teus pais concordam em ficar com ela). Eu proporia uma data limite para
o teste com o teu namorado, por exemplo noventa dias, depois dos quais vocês os
dois decidem se combinam debaixo de teto. Depois de três anos de namoro, vocês
claramente devem ter alguma compatibilidade como casal, mas estás certa. Viver
de baixo do mesmo teto eleva a fasquia independentemente do tempo a que já
estão um com o outro. Estás certa em ser cautelosa e não se apressarem. A gata
pode sempre voltar se as coisas não resultarem, e depois há opções para…
V:
Sim, mas o que é que acontece se o Capitão Claritine* decide que está a
funcionar? Se o namorado acha que está muito bem nesse apartamento, e ela
concorda, a gata vai ficar presa numa casa vazia enquanto os pais estão a beber
mai tais em cruzeiros Princess Cruises* até apanharem um caso de
norovírus e voltarem para casa a cagar nas calças?
Mary: *pestaneja* Como é que nos
desviamos para vírus estomacais?
V:
Porque os estúpidos pais dela estão sempre em cruzeiros e aqueles navios são
como caixas de Petri com ancoras.
Mary: Estás a fazer suposições…
V: Não. Eu localizei o e-mail dela. Sei
com toda a certeza que é isso que eles fazem. Eles estão num agora. Para o
Alasca.
Mary: *põe a mão sobre os olhos* Diz-me
que não fizeste dox* com um dos
nossos escritores.
V: Não vou revelar a informação. Por
isso não é fazer dox.
Mary:
Muito bem, gostaria de tomar esta oportunidade para reassegurar os nossos
escritores que não quebramos nenhuma confidencialidade ou fazemos algo para
além de responder às perguntas que nos são colocadas.
V: *acende um cigarro enrolado* Continua
a dizer isso a ti própria, Mary. O
que te ajudar a dormir há noite.
Mary: Vou ter que reportar isto ao Wrath.
*longo
silêncio enquanto eles se encaram*
V: Voltando à gata…
Mary: Voltando à gata…
V:
Acho que deves proteger os interesses do animal. Se não tinhas intenções de por
os interesses do animal primeiro, nunca a deverias ter tirado da casa dos teus
pais. Ela já está velhinha. Não podes explicar-lhe o que se está a passar.
Demasiadas vezes, os humanos são demasiado inconstantes nas suas decisões
quando estão relacionadas com animais. Já tens um companheiro de casa. É a
gata. Não poderias esperar um humano que vivesse contigo a tolerar ser expulso
de casa porque surgiu um negócio melhor. Contudo, porque a gata não pode
expressar as suas necessidades e quereres verbalmente, vais atirá-la para fora
de c*, há espera que ela engula a tua Decisão de Vida Importante. E olha, sim,
claro, se não resultar com o tipo, é apenas trazê-la de volta para casa. Como
se ela fosse a m*rda de uma torradeira. Isso é errado.
Mary:
Bem, não tinha acabado com o meu comentário quando nos desviamos para os navios
de cruzeiro. Acho que há maneiras de balançar os interesses entre os humanos
nesta situação e a gata. Acredito que é importante clarificar expectativas
antes de qualquer mala ser embalada da parte do teu namorado. Também penso que
tens que ser clara sobre quanto tempo é que o período de experiência vai ser, e
tens que saber se o teu namorado está, ou não, disposto a explorar tratamentos
para a alergia. Se a coabitação funcionar, acho que é completamente apropriado
tu pedires que ele leve vacinas para as alergias para que a gata possa voltar
para o apartamento. Antes de ele ir para
a tua casa, precisas de descobrir: 1) se ele é candidato para tal tratamento; e
2) se ele está disposto a fazê-lo caso seja uma opção para ele. Tudo isto é um
bom exercício de comunicação e terás uma ideia de quão compreensivo ele
provavelmente será para as tuas necessidades dependendo da distância que ele
está disposto a percorrer para lidar com as alergias dele. Deixa-nos saber o
que vai acontecer! (E não te preocupes, eu vou fazer com que a investigação
pare!)
*Claritine
– medicamento anti-histamínico usado para rinites alérgicas
Princess
cruises – empresa de cruzeiros da Califórnia
Dox – procura de informação privada sobre alguém na
Internet para posterior divulgação (uma forma de hacking)
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E aqui está a Versão Original!
Achei piada, principalmente ao V a defender a gatita, e vocês?
O próximo só deve sair segunda feira!
Espero que tenham gostado e que fiquem bem!
Sunshine ;)
O próximo só deve sair segunda feira!