The Caldwell Courier Journal de Junho, parte 3

Olá pessoal!!!

Este já fui eu que traduzi com revisão da nossa Moony espero que gostem! ;)

The Caldwell Courier Journal

Volume 1, Fascículo 4                                                                                                            Junho 2019

"Tia da Agonia" - Coluna de Conselhos

Pelo Vishous (com ajuda da Mary)

Caro Vishous,

(E olá, Mary! És a minha shellan favorita!) Seguindo em frente, o meu problema é com a minha gata. Na verdade, esqueçam isso. O meu problema é o meu namorado, que tem um problema com a minha gata. Alguma informação sobre nós. Conhecemos-nos na universidade, mas não começamos a namorar até ambos termos empregos na mesma cidade. Ele convidou-me para um encontro e foi ele que veio atrás de mim, e eu apaixonei-me gradualmente por ele. Agora estamos juntos há três anos. O casamento talvez esteja no nosso futuro, mas ainda somos muito jovens (ambos temos vinte e quatro anos).


Ele tem o apartamento dele, que tem partilhado com dois amigos dele. Ultimamente, um tem-lhe criado problemas. Eles têm discutido bastante, sobre tudo, desde quem é que lava a loiça a se o último se esqueceu de trancar a porta. O meu namorado está saturado e perguntou-me se podia ficar comigo enquanto procura por outro sítio onde viver. Tenho um pressentimento que ele está a usar a procura por apartamento como alternativa para o caso de não sermos compatíveis de baixo do mesmo teto porque, há medida que a data da mudança se aproxima, ele não tem visto nenhum site de procura de companheiros de casa ou a perguntar a outros amigos dele por ideias de sítios.

Não tenho problemas com ele a viver comigo e quero que isto resulte para nós. Também aprecio a falta de pressão que temos com esta coisa toda da “procura de apartamentos”. Se não formos uma boa combinação, então há uma “saída de emergência” construída nesta situação. O problema é que ele diz que tenho que dar a minha gata. Ele diz que é alérgico a ela, e é verdade, ele realmente toma um comprimido para as alergias, de vez em quando, quando está cá. Mas eu sinto que ele me está a fazer com que eu o escolhe em vez dela. Ela é um dos gatos com que cresci. Adoptamos-la quando eu tinha 14. Tem dez anos agora, e eu não a quero devolver aos meus pais porque eles viajam muito agora que o meu pai está reformado, e para além disso, ela está habituada a mim e eu habituada a ela. Eu sinto que a transição seria dura para ela e também sei que estou mais disponível para ela do que os meus pais poderiam estar. Será que o meu namorado está a ser pouco razoável? Serei uma má “mãe de um patudo” por considerar a relocação da minha gata?

Qualquer conselho seria extremamente apreciado.

O Que Miau Hei De Fazer?

*************

Vishous: Fica com a gata, despacha o falhado…


Mary: *olha-o furiosamente* Não podemos começar um espaço deste com uma abordagem mais positiva?

V: Ok, está bem. Eu estou *aspas no ar* positivo *aspas no ar* que precisas de ficar com a gata e despachar o falhado. Isto é uma decisão permanente para a gata e uma temporária para o teu namorado. A gata não deveria de lidar com a ruptura porque dois humanos não sabem se hão de seguir pela esquerda ou direita.


Mary: Sabes, eu acho que tenho que discordar de ti, V. A gata tem uma casa segura para onde ir, uma de que ela está bem familiarizada (assumindo, Miau, que os teus pais concordam em ficar com ela). Eu proporia uma data limite para o teste com o teu namorado, por exemplo noventa dias, depois dos quais vocês os dois decidem se combinam debaixo de teto. Depois de três anos de namoro, vocês claramente devem ter alguma compatibilidade como casal, mas estás certa. Viver de baixo do mesmo teto eleva a fasquia independentemente do tempo a que já estão um com o outro. Estás certa em ser cautelosa e não se apressarem. A gata pode sempre voltar se as coisas não resultarem, e depois há opções para…

V: Sim, mas o que é que acontece se o Capitão Claritine* decide que está a funcionar? Se o namorado acha que está muito bem nesse apartamento, e ela concorda, a gata vai ficar presa numa casa vazia enquanto os pais estão a beber mai tais em cruzeiros Princess Cruises* até apanharem um caso de norovírus e voltarem para casa a cagar nas calças?

Mary: *pestaneja* Como é que nos desviamos para vírus estomacais?


V: Porque os estúpidos pais dela estão sempre em cruzeiros e aqueles navios são como caixas de Petri com ancoras.

Mary: Estás a fazer suposições…

V: Não. Eu localizei o e-mail dela. Sei com toda a certeza que é isso que eles fazem. Eles estão num agora. Para o Alasca.

Mary: *põe a mão sobre os olhos* Diz-me que não fizeste dox* com um dos nossos escritores.

V: Não vou revelar a informação. Por isso não é fazer dox.

Mary: Muito bem, gostaria de tomar esta oportunidade para reassegurar os nossos escritores que não quebramos nenhuma confidencialidade ou fazemos algo para além de responder às perguntas que nos são colocadas.

V: *acende um cigarro enrolado* Continua a dizer isso a ti própria, Mary. O que te ajudar a dormir há noite.

Mary: Vou ter que reportar isto ao Wrath.

*longo silêncio enquanto eles se encaram*

V: Voltando à gata…

Mary: Voltando à gata…

V: Acho que deves proteger os interesses do animal. Se não tinhas intenções de por os interesses do animal primeiro, nunca a deverias ter tirado da casa dos teus pais. Ela já está velhinha. Não podes explicar-lhe o que se está a passar. Demasiadas vezes, os humanos são demasiado inconstantes nas suas decisões quando estão relacionadas com animais. Já tens um companheiro de casa. É a gata. Não poderias esperar um humano que vivesse contigo a tolerar ser expulso de casa porque surgiu um negócio melhor. Contudo, porque a gata não pode expressar as suas necessidades e quereres verbalmente, vais atirá-la para fora de c*, há espera que ela engula a tua Decisão de Vida Importante. E olha, sim, claro, se não resultar com o tipo, é apenas trazê-la de volta para casa. Como se ela fosse a m*rda de uma torradeira. Isso é errado.

Mary: Bem, não tinha acabado com o meu comentário quando nos desviamos para os navios de cruzeiro. Acho que há maneiras de balançar os interesses entre os humanos nesta situação e a gata. Acredito que é importante clarificar expectativas antes de qualquer mala ser embalada da parte do teu namorado. Também penso que tens que ser clara sobre quanto tempo é que o período de experiência vai ser, e tens que saber se o teu namorado está, ou não, disposto a explorar tratamentos para a alergia. Se a coabitação funcionar, acho que é completamente apropriado tu pedires que ele leve vacinas para as alergias para que a gata possa voltar para o apartamento.  Antes de ele ir para a tua casa, precisas de descobrir: 1) se ele é candidato para tal tratamento; e 2) se ele está disposto a fazê-lo caso seja uma opção para ele. Tudo isto é um bom exercício de comunicação e terás uma ideia de quão compreensivo ele provavelmente será para as tuas necessidades dependendo da distância que ele está disposto a percorrer para lidar com as alergias dele. Deixa-nos saber o que vai acontecer! (E não te preocupes, eu vou fazer com que a investigação pare!)



*Claritine – medicamento anti-histamínico usado para rinites alérgicas
Princess cruises – empresa de cruzeiros da Califórnia
Dox – procura de informação privada sobre alguém na Internet para posterior divulgação (uma forma de hacking)


Artigos anteriores:

E aqui está a Versão Original!

Achei piada, principalmente ao V a defender a gatita, e vocês?

O próximo só deve sair segunda feira!

Espero que tenham gostado e que fiquem bem!
Sunshine ;)


1 comentários:

Nightshade disse...

Olá Sunny :)

Mais uma vez, concordo com o Vishous. Anos atrás, quando tinha um pastor alemão, aquele cão era tudo para mim, o melhor cão que alguma vez tive, ao ponto de ter sido abordada uma vez pela polícia se eu estava interessada em vendê-lo. Claro que não! Independentemente, do "potencial", como o tal polícia apontou.

Eu percebi, andava ao meu lado sem trela, via gatos e eu bastava dizer "Não!" e ele a tremer com os nervos, continha-se, mas depois amuava. Mas não durava muito.

Bom, indo ao ponto, um dos meus ex namorados tinha medo dele, e deu-me um ultimato. Mandei-o à merda e que ganhasse um par, depois disse-lhe: "Escuta gosto muito de ti, mas depois desta, desaparece!"

Fui dura, fui, mas ele quando começou a namorar-me sabia que tinha um pastor alemão. Infelizmente, o meu cão já faleceu devido a um cancro, tive 10 anos espectaculares com ele, o nome dele era Zeus. Muito apropriado, acreditem.

Tal como a gata, na altura, o Zeus também já era velhote e, provavelmente, já com o cancro.

Utilizando uma expressão: badamerda para o meu ex.

Peço desculpa pelo desabafo, mas realmente o nome "Tia da Agonia" aplica-se bem. Fiquei agoniada na altura com o descaramento do meu ex. O Zeus era grande, mas era um doce gigante, ele só queria perceber se o meu ex tinha boas intenções ou não. Como já disse, um cão espectacular.

Nighty

 

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