The Caldwell Courier Journal de Março, parte 1

Olá pessoal!

Tenho estado demasiado ausente, e peço desculpa, mas o tempo tem sido muito pouco. (Desculpem!!)

Nighty tens feito um óptimo trabalho com os resumos, congrats. ;)

Como esta tradução do jornal ainda deve demorar um bocado (estive dois dias para traduzir a parte da Beth, e ainda falta o resto - já tenho 7 páginas word só com isso) e na sondagem há mais pessoas a pedir separado do que junto, cá vai a primeira parte. No final vou colocar já preparado para a adição dos links para o resto dos artigos do jornal para ficarem interligados, juntamente com o link da publicação original, para quem tiver curiosidade para a ver.

The Caldwell Courier Journal

Volume 1, Fascículo 1                                                                                                            Março 2019

Missiva da Mansão

por Beth Randall

Feliz Março! Não sei quanto a vocês, mas já estou farta do inverno. Para aqueles que estão mais a sul, e convenhamos, uma vez que vivo perto da fronteira do Canada, não há muito mais norte que isto…, eu não vos consigo enfatizar como é ser confinado por temperaturas brutalmente baixas, tempestades de neve que se abatem sobre a nossa montanha, e a perspectiva de pouco ou nenhum alívio, pelo menos para o próximo mês.

Ainda assim é MARÇO. E isso significa que a primavera se aproxima. Estou super entusiasmada para ver os rebentos nas árvores e arbustos, e testemunhar os primeiros açafrões hesitantes à medida que eles começam a espreitar as suas cabeças pelo solo. Uma das coisas que sempre foi bastante entusiasmante para mim é a primeira vez que volto a sentir o cheiro a terra outra vez. Aqui no norte do estado de New York, sair à rua durante o inverno significa ficar com um furador de gelo preso nos seios nasais. Quase não há cheiro nenhum no ar frígido, mesmo para um vampiro. Mas depois a primavera chega e cedo, uma noite (ou durante o dia, se bem que o Wrath passa-se todas as vezes que saio à luz do dia,) eu saio pelas portas da biblioteca, olho para as camas de flores ainda dormentes e o que em Junho serão árvores frutíferas em flor… e eu vou cheirar terra boa e limpa.

Com Fevereiro no retrovisor, pensei em partilhar, na mesma, o que o Wrath e eu fizemos no dia dos namorados. Foi TÃO romântico. Envolveu uma criança que vomitou para cima de mim, um hellren que assassinou a nossa impressora HP, e uma shellan que acabou em lágrimas no duche da nossa casa de banho.

Ah, FpS*. Mas aqui é que está a coisa. Os felizes para sempre na vida real são diferentes dos que aparecem nos livros. Por vezes, os momentos mais confusos, mais desagradáveis e saturados de fluidos corporais são aqueles que te fazem olhar para o teu companheiro e pensar: eu amo-te mais do que tudo no mundo porque não consigo fazer isto sozinha e a única pessoa com que quero fazer isto és tu.

Por isso. Dia dos Namorados. O Wrath e eu planeamos ir para o apartamento privado dele em NYC*. Por mais que nós amemos a mansão, há muitas pessoas aqui e é difícil separares-te de toda a diversão e jogos e palhaçadas. E dos problemas dos outros também. Avançando, desde o nascimento do L.W., o Wrath e eu ainda só lá fomos uma vez… e, a propósito da minha teoria dos FpS na VR*, em vez de termos tido sexo escaldante que tínhamos planeado (durante horas,) e depois adormecer nos braços um do outro? Adormecemos assim que nos deitamos. Ambos. Mas estou a divagar.

Os nossos planos para o dia dos namorados eram os seguintes. Acordar. Alimentar o L.W. enquanto o Wrath tinha uma reunião com a Irmandade, etc. Entregar o L.W. ao Rhage que estava fora de rotação naquela noite, e à Bitty que é a melhor babysitter de sempre. (Ela adora tanto o L.W. e é conscienciosa com ele. É fofo.) O Wrath apanha o cesto de piquenique que o Fritz insistiu a arranjar para nós, eu levo o meu Volvo até à porta de entrada, e nós os dois viajamos de carro até NYC (acompanhados à distancia por sentinelas que EU SABIA que se iam acampar do outro lado da rua durante todo o tempo que estivéssemos no apartamento do Wrath – estou vos a ver, Z e Phury.)

Era um bom plano. Um plano romântico. Uma saída de que ambos estávamos ansiosos para que acontecesse.


E que foi estragada por mirtilos congelados.

O L.W. é uma pequena alma resistente… o que é tanto maravilhoso e, para ser honesta, um pouco triste. Ele é muito sério, mesmo para na sua tenra idade. Ele não ri muito, apesar de que, quando o faz ele tem um bom riso. Ele sorri para as pessoas assim que as vê, mas essa expressão nunca dura. Os olhos dele localizam tudo, e pode ser intimidante quando ele olha fixamente para ti com aquele OLHAR. Então, vá lá, tendo em conta o pai do miúdo? Como se eu esperasse um falador extremamente animado? Ainda assim, pesa no meu coração. É como se ele soubesse que quando ele for mais velho, vai ter muitas responsabilidades…. Excepto, não sei, se calhar estou a ser paranóica à cerca da personalidade dele. Como é que ele poderia perceber, na idade dele, quem é que o pai é? Quem são os tios dele? Como é que esta vida realmente é? Quero que ele seja despreocupado e livre para explorar o mundo pelos próximos sessenta ou setenta anos…

Desculpem, o meu lado maternal apoderou-se.

De volta aos mirtilos. O L.W. adora mirtilos congelados. O Fritz tritura-os e congela-os transformando-os em algo com uma consistência semelhante a um gelado. Ele tem comido colheradas daquilo uma ou duas vezes por semana desde que ele começou a comer comida sólida.
Na noite do dia dos namorados, nós estivemos na cozinha, a trabalhar no plano, e ele estava sempre a pedir mais. E mais. E mais. Ele não queria comer mais nada. Então fiquei do tipo: está bem, está bem. Toma o teu shebert de mirtilo. Os teus dentes estão a nascer e provavelmente vai ajudar a tua boca a sentir-se melhor.

O Rhage e a Bitty entram. Eu acabo com a coisa de mirtilo, entrego o miúdo, e enquanto corro para o andar de cima para tomar um duche estou para lá de entusiasmada. Não é como se eu não fosse sentir a falta do L.W. e não fosse pensar nele, mas ia ser muito bom estar apenas com o Wrath.
Repararam que escrevi “ia ser” em vez de “foi”.

Chego aos nossos quartos privados, abro a porta de rompante… e vejo o Wrath na sua secretária que está colocada no canto a dar uma valente sova na impressora dele. Ele estava a lutar, de mãos nuas, o objecto inanimado, e credo, ele estava a ganhar, pedaços de plástico preto, folhas de papel, parte do cartucho de tinta, a voar como se eles tivessem sido atirados de uma centrífuga.

Não havia razão para perguntar que erro tinha acontecido. Porque as probabilidades eram que deveria ter sido uma coisa pequena: o meu hellren, em algumas ocasiões, é conhecido por descarregar as suas frustrações em objectos inanimados. E se ele estava a dar uma sova naquela impressora, sabia, sem dúvida nenhuma, que a reunião com os Irmão e os guerreiros não tinha corrido bem. Alguma coisa estava mal, ou um dos Irmãos tinha sido ferido, ou o V tinha começado uma discussão com alguém… e o Wrath estava a sentir-se mal por se ausentar por vinte e quarto horas.

O meu coração caiu. A última coisa que queria fazer era adiar… ou pior, cancelar de uma vez. Contudo, antes de eu poder ser a esposa boa e compreensiva e fazer uma oferta do género, o nosso telefone tocou. O L.W. estava a chorar por mim lá em baixo na cozinha.

Deixando o Wrath para retirar os pedaços de impressora dos seus nós dos dedos, corri escadas a baixo para encontrar o meu filho aos prantos. Assim que me viu, estendeu os bracinhos para mim. Assim que peguei nele e o coloquei ao meu ombro, e pensei: Como é que ele sabe que vamos…

Foi aí que ele vomitou nas minhas costas.

Imaginem se a Violet Beauregarde* explodisse depois de comer a chiclet de refeição de três pratos que o Wonka lhe disse para deixar quieto.

Com a ajuda do Fritz, conseguimos secar-me, e na altura que conseguimos terminar a tarefa o L.W. já tinha acalmado bastante. Pensando que o Wrath e eu talvez ainda nos pudéssemos ausentar por umas horas, decidi levar o L.W. lá para cima para ver como é que a minha outra metade estava. (Também faria notar que a minha remoção e a da criança da cozinha parecia especialmente apropriada tendo em conta o Fritz e os seus funcionários estavam a preparar a Primeira Refeição, e quem é que precisa de um acompanhamento de vomitado azul com todos aqueles ovos e salcichas?)

De volta ao nosso quarto, encontrei o Wrath ao fundo da cama com o George sentado entre os joelhos dele. O cão, que se tinha escondido de BAIXO da cama durante todo o drama Nakatomi plaza* encontra a Impressora HP, estava a encostar o nariz as mãos do meu hellren. Ambos pareceram surpresos por nos verem.

Especialmente porque cheirávamos como um novo sabor de Chapstick*.

Como forma de cumprimentar o pai o L.W. voltou a vomitar sobre mim.

Enquanto o Wrath chamava a Jane levei o L.W. para o duche grande. Temos quatro cabeças de chuveiro (porque, convenhamos, retirar o sabão de alguém do tamanho do meu hellren é como lavar à mangueira uma casa estilo Colonial de dois andares) e liguei um jato suave e quente metendo-me lá dentro com o meu filho. O L.W. voltou a vomitar. Chorou. Pareceu miserável. Entretanto, estava a decidir se o tinha matado. Que ele estava a ter uma reação alérgica possivelmente mortal (mesmo que ele não tivesse urticárias ou erupções cutâneas, não estava a ter dificuldade para respirar nem tinha nenhum inchaço na boca.) Que eu era a pior mãe de SEMPRE.

Mas olhem, pelo menos não estava a pensar que o Dia dos Namorados iria acontecer, certo?

E/B*

Resumindo (demasiado tarde) a Jane apareceu, examinou o L.W. e disse-nos que ele estava bem, que ele provavelmente só tinha um vírus, ou que o entusiasmo dele pelo shebert provou ser demasiados mirtilos num estômago vazio. Tínhamos que o vigiar e para a avisar imediatamente se houvesse alguma alteração. Sem leite por 24 horas, e tentar que ele bebesse alguma coisa para não ficar desidratado. Se ele não voltasse a vomitar outra vez nas próximas seis horas, que podíamos tentar dar-lhe papas de aveia feitas com água.

Entretanto, o L.W. que tinha parado de vomitar depois da quarta tentativa, só queria o pai (o que me fez ponderar se ele achava que era alérgico a MIM.) Depois da Jane sair, o Wrath pegou no miúdo, deitou-se na nossa cama e acalmou o L.W. até o nosso filho e o George estarem ambos a dormir profundamente.

Fiquei ao lado do trio de rapazes até ter a certeza que o L.W. estava a descansar profundamente. De seguida fiz uma piada (alguma coisa como o azul deixar de ser a minha cor favorita) e disse ao meu hellren que ia tirar as minhas roupas molhadas.

A choradeira começou quando fiquei sozinha na casa de banho. Enquanto retiravas as camadas molhadas e frias de flanela e gola alta, calças de ganga e meias, todo o que eu podia pensar era em como eu tinha pensado na maneira como as minhas roupas iriam ser tiradas naquela noite: era suposto ter sido as mãos quentes e desesperadas do meu hellren, e algumas coisas iriam ser rasgadas, e depois ambos iríamos estar nus e mais nada teria importância durante um bocado.

Na altura em que eu estava de pé, de baixo do jacto quente do chuveiro, eu já estava a chorar. Agora, ouçam, eu sei que tenho muito sobre o qual estar agradecida (em especial porque parecia que, de momento, de facto NÃO tinha morto o meu filho,) e eu sei que vai haver outras alturas para eu e o Wrath irmos até Manhattan, mas quando és mãe, independentemente de quanto amares o teu filho, algumas vezes queres e precisas de ser TU. Não precisa de ser por muito tempo. Tipo, não precisa de ser mais que um par de horas… porque, mais que isso e ficas tão desesperada para ver o teu bebé; ficas doida para abraçá-los e cheirá-los e vê-los a olhar para cima, para ti, com amor.

Mas a nossa parte mãe, não é a nossa única parte. Há outros ângulos e aspectos para as mulheres e fêmeas, e o que eu não gosto do Dia dos Namorados é que ele coloca esta luz brilhante arbitrária sobre nós. Nessa dura iluminação, devemos ver apenas felicidade perfeita com os nossos companheiros, e uma vida sexual que é inventiva, conectiva e algo saído das 50 Sombras, e uma existência diária (ou todas as noites no nosso caso) que é digna de Instagram. Se não virmos isso, seja lá com quem estivermos? Ou se estivermos solteiras? Ou se tivermos perdido alguém que amamos? Nesses casos magoa muito… e separa-nos de toda a gente (porque assumimos que somos os únicos que não temos a perfeição de postal a acontecer.)

Chorei tudo o que tinha de baixo das quatro cabeças de chuveiro. Depois lavei o cabelo com shampoo, coloquei o condicionador, lavei o corpo com sabão, e depilei-me (sendo mestiça, ainda tenho que depilar a parte de baixo das pernas.)

Quando saí do chuveiro o Wrath estava lá a segurar uma toalha branca. O meu primeiro pensamento (porque sou extremamente razoável) foi que o L.W. estava morto. O meu segundo pensamento foi que se o primeiro fosse verdade, o Wrath não estaria preocupado com tecido felpudo.

Ele não me disse nada. Ele apenas segurou na toalha e depois envolveu-me com ela e abraçou-me. Naturalmente, voltei a chorar outra vez. Entretanto, ele apenas me soltou e ouviu todas as coisas estúpidas que disse: como eu tinha matado o nosso filho. E como nunca mais íamos estar os dois sozinhos outra vez. Nunca. Que não tínhamos qualquer privacidade. Que as nossas vidas estavam fora do controlo. Que o L.W. nunca mais ia ter os seus mirtilos favoritos outra vez e como é que eu ia explicar aquilo ao Fritz sem partir do coração daquele doggen.

A minha lista de desgraças foi tão longa que tivemos que nos sentar no acento da janela. O Wrath tinha tirado os óculos (provavelmente assim que chegou à nossa suite para destruir a impressora. Ele ainda é tão auto consciente sobre os olhos que ele sempre usa aqueles óculos de sol sempre que há alguém por perto. Mas no nosso espaço privado, ele mal pode esperar para os tirar.) e à medida que ele acenava afirmativamente a todas as coisas estúpidas que eu dizia, e olhava fixamente na minha direcção, tudo em que podia pensar era no quão belo ele era.

Os seu pálidos, olhos verdes, o V formado na testa dele pelo cabelo, todo aquele longo cabelo negro.
Por cima do ombro dele eu podia ver a nossa cama. O George estava mesmo ao lado do L.W. que foi apoiado por travesseiros e que estava a dormir profundamente. O cão tinha um olho no menino e o outro em nós.

Tal como devem ter lido, a coisa… bizarra… sobre a suite em que vivemos que está coberta em jóias. SIM, EU SEI, NÃO É? Doido. Há literalmente de safiras, rubis, esmeraldas e diamantes, conjuntos de pinos e pinças, por todas as paredes e por todo o tecto (e eu acho que em, pelo menos, parte do chão, contudo temos tapetes de seda a tapar muito do que está por baixo dos nossos pés.) A cama real está, do mesmo modo, adornada com jóias. Tal como as mesinhas de cabeceira. A secretária onde a impressora morta se encontra. A área de estar.

Pelo menos pouparam o assento da sanita. É tudo o que tenho para dizer.

Como resultado das pedras, tudo brilha com luz colorida. É como ter uma bola disco por cima da cabeça a toda a hora, e eu lembro-me de não conseguir aguentar no início. Era demasiado opressivo. E ainda assim, acontece que a única coisa mais estranha que todo esse valor monetário por todo o lado é a maneira como eu já nem reparo mais nisso. Tornou-se só no meu quarto, sabem? Ainda assim, por alguma razão, nessa noite de Dia dos Namorados, enquanto olhava para o quarto, fiquei consciente de todo aquele brilho e o quanto o seu valor intrínseco era.

E depois foquei-me nas pestanas escuras do L.W. nas suas bochechas. No pelo loiro do George e nas suas patas. E na sensação dos braços pesados e tatuados do meu hellren colocados tão gentilmente sobre o meu ombro.

Nesse momento, soube sem dúvida nenhuma que daria, não apenas todas aquelas pedras preciosas, mas todo o raio da montanha com elas, se isso significasse que não perderia o meu bebé, aquele cão, aquele macho. Olhando para cima para a cara do meu hellren, abri a minha boca para lhe dizer o quanto o amava…

E é aí que o telemóvel do Wrath começa a tocar.

Deixem-me dizer-vos, nada é melhor de que quando estás a ter um colapso ouvires o som de uma campainha à moda antiga a tocar no meio das coisas.

O Wrath começou a jorrar palavrões, mas era o Bat Phone como o chamamos (aquele que apenas os Irmãos usam,) por isso ele teve que atender.

Afastei-me um bocado, respirei fundo e preparei-me para deixar que o Wrath se fosse embora.
Mas antes que ele pudesse ladrar um olá, a voz do Rhage saiu do altifalante pequeno aparelho: - O L.W. está bem? Está a Beth? Que podemos fazer para ajudar? A Jane disse-nos o que aconteceu e nós…

No fundo, o Butch gritou: - Nós estamos a deitar fora todos os mirtilos aqui de casa!

E depois o Phury: - Nunca mais vou comer outro muffin de mirtilo em solidariedade!

Houve todo o tipo de juras, promessas, saudações e desculpem-pelo-vómito (incluindo, e isso deve ter sido o Lassiter a falar, uma jura para banir todos os mirtilos da face da terra.) E enquanto o Wrath olhava para mim com um “desculpa” envergonhado na cara, eu comecei a rir.

Então aqui está a o que decidi sobre o Dia dos Namorados. Amor romântico é óptimo, se o tiveres. Se recebes rosas, aqueles chocolates, aquele convite para jantar, aquela peça de joalharia, mais poder para ti…  e acredito nisso. Mas se talvez não tiveste o Valentim dos postais pelo qual estavas à espera, se acabasses com vómito pelas tuas costas da tua camisola e no rabo das tuas calças de ganga, e se os teus planos forem cancelados… ou até se não tiveres planos… se fores desapontada, abandonada ou descartada? Por favor não permitas que um feriado comercial arbitrário te faça sentir pior. O amor vem em formas diferentes. Às vezes (muitas vezes) é por um animal querido. Um amigo. Um membro da família. Às vezes é o copo de vinho perfeito num apartamento em que estás sozinha e tens uma temporada inteira de Strangers Things para ver. Às vezes é uma peça de joalharia que compras para ti própria, ou algo que faças para outra pessoa, ou mesmo algo que faças para um estranho.

E, às vezes, são as duas dúzias de mais próximos e queridos do teu companheiro que estão preparados para esfaquear frutos inocentes até o seu Criador porque a barriga do teu filho ficou temperamental.
Concluindo, desculpem que me tenha estendido tanto! Eu tinha a intenção de ter isto mais pequeno, mas a história é o que é. Honestamente, nos meses futuros, vou ser mais circunscrita! E relativamente à maneira que a minha noite do Dia dos Namorados acabou? Eu acabei por ter a oportunidade de dizer ao Wrath que o amava, e ele, e o L.W., e o George e eu aconchegamos-mos naquela grande cama. Estávamos todos exaustos depois do drama. Enquanto estava a fechar os meus olhos, acabei por olhar para todas aquelas pedras preciosas nas paredes e no tecto… e a pensar nos Irmãos e nos guerreiros que nos telefonaram.

Não é preciso dizer que decidi que não trocaria nenhuma parte da nossa família, quer sejam guerreiros ou esposas, empregados ou convidados, por todas as riquezas do mundo.

Até o próximo mês, daqui a Beth Randall a despedir-se desde a mansão!

*FpS – Felizes para sempre (HEA (ou Happily Ever After) em inglês
NYC – Cidade de New York
VR – Vida Real
Violet Beauregarde – personagem do filme Charlie e a fábrica de chocolate
Nakatomi Plaza – ao que parece é um jogo de tiros/porrada, algo do género, associado ao Die Hard
Chapstick– marca de batom
E/B – original J/K (Just Kidding) que significa Estou a Brincar

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Ok, como podem ver, esta parte já está!!!! Não consegui por a mesma formatação de imagens como estava no original, mas coloquei perto. (podem ver a baixo)

Aqui está a versão Original!

Próximos artigos:
E por agora é tudo. Espero que tenham gostado e que não tenha muitos erros. Vou começar a traduzir o horóscopo e ver se consigo colocar ainda esta semana... quinta feira para mim é um dia complicado e esta sexta é dia de viagem que vai ser seguida por uma sessão de cinema. Vou ver a Capitã Marvel, mal posso esperar!!! *dança daqui para fora*

Fiquem bem, até à próxima, *acena de longe*
Sunshine ;)

2 comentários:

Sónia Lage disse...

Gostei de ler obrigada....

Nightshade disse...

Olá Sunny :)

Muito bom. Excelente tradução.
A mensagem é muito bonita e a lição sobre o que é a vida real e o que o consumismo tenta vender muito bem explicada. A nossa Ward é um máximo.
Só lamento uma coisa... eu ADORO mirtilos, tive pena do miúdo.

Mal posso esperar pelo próximo Journal.
Fica bem ;)

Nighty

 

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